domingo, 16 de dezembro de 2007

Conquistando a autonomia

Sexta-feira, dia 12/07, apesar de ter poucos alunos em sala de aula, eles sugeriram deveríamos enfeitar a sala com motivos natalinos e foram logo se organizando em pequenos grupos, me pediram folhas de ofício em branco, foram até o armário, pegaram tintas e pincéis e para minha surpresa começaram a fazer suas próprias produções e colaram na porta da sala de aula. Não tirei fotos, e hoje está chovendo, estou torcendo para que a chuva não estragar tudo para que eu ainda consiga fazer o registro desse trabalho, pois ele represente e culmina com êxito de todo o embasamento da minha prática que visava priorizar a criatividade e autonomia para que se apropriassem do seu próprio saber e o usassem em benefício próprio.

Semana de 09/12 a 16/12

Dia 13/12, tivemos aula presencial de Ludicidade onde coonfeccionamos alguns jogos com sucata.
O meu grupo confeccionou alguns jogos e brinquedos com sucata. Dentre eles, resta um e o jogo da velha.

O jogo da velha foi confeccionado de uma maneira bastante simples que consistia em quatro varetas, presas por um durex que colocadas sobre a classe ou o chão permitia que as crianças jogassem o velho e conhecido jogo que transcede as gerações. Elas adoraram e, como só havia um, elas confeccionaram outros com a minha ajuda e foi a "coqueluche" da semana.

O que prova a importância que jogos simples confeccionados com materiais descartáves, que"não prestam mais" e que podem ser confeccionados pelas próprias crianças têm um grande significado e proporcionam aprendizagens significativas, entretenimento, desenvolvem a criatividade, a coordenação motora, além de ser de fácil manuseio e facilmente substituído por outro. Além de ser uma peça única, diferentemente dos brinquedos industriais que são construídos em grande escala e que sempre acarretam em custos e despesas.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Brincando na sala de Aula


Utilizava jogos com meus alunos, esporadicamente e, eram utilizados pelos alunos mais rápidos que ficavam jogando, enquanto eu trabalhava com aqueles que não haviam terminado suas tarefas. Ou quando chovia e havia poucos alunos dentro da sala de aula.
Agora não, há uns dois meses sistematicamente vou a Brinquedoteca da UFRGS e trago joguinhos que contemplam a todos desde os pré-silábicos até os alfabéticos, pois trabalho com uma turma de 1ª série. E não tem mais essa, todos, independente de terem terminado as tarefas jogam e brincam. As trocas e constuções são feitas pelos alunos, acompanhados pela professora que interfere com questionamento, quando oportunos ou necessários.
É basstante cansativo, mas é também bastante envolvente, desestressa tanto o professor como os alunos, melhora o relacionamento e a integração aluno-professor e as trocas são feitas de maneira mais efetiva, num clima de descontração e alegria. No início gerava um pouco de tumulto e confusão, mas agora já se organizam melhor, arrumam os jogos depois que utilizam e também já estão organizando a sala, colocando as classes e cadeiras no lugar .
O ideal seria que estes jogos ficassem sempre ao alcance de todos, mas isso não é possível, pois a sala é ocupada por outra turma no turno inverso, sendo assim, ando sempre com as sacolas de brinquedos para lá e para cá, mas eu não me importo, pois às vezes, é necessário tudo isso, se queremos fazer algo de mais construtivo pelos nossos alunos.

Projeto de Artes

Já recebemos retorno da primeira postagem do Projeto de Artes que ficou muito bem elaborado, segundo palavras da professora Rejane Ledur: mais parece uma atividade de conclusão de curso do que um projeto de final de semestre.
Apesar de trabalhosa foi mais uma atividade que com certeza contribui para o nosso crescimento como professora e sobretudo como trabalhar de maneira envolvente e abrangente, pois este projeto contempla não só a disciplina de artes, mas todas as demais. E também foi mais um momento de integração entre as colegas de grupo: Mara, Marília e Neila.
Trabalhar Artes numa proposta triangular foi algo inusitado e surprendente e de grande valia para mim e meus alunos durante este semestre. Espero daqui por diante sempre incluir esta disciplina, não mais como simples folhinhas mimeografas, mas como algo criativo e gerador de cultura e integração entre alnos e professora.

O Caso das Bananas

Conforme havia previsto a contação da história O Caso das Bananas foi um sucesso. Fomos o oitavo e último grupo a se apresentar e encerramos com chave de ouro, nosso grupo foi todo caracterizado e realmente incorporamos os personagens. e, quando isso acontece, vivenciamos, nos transformamos no personagem que representamos.

Foi uma noite muito especial, uma noite de gala onde todos os grupos tiveram participação expressiva e contribuiram para o enriquecimento de todos. Além do nosso grupo, gostei muito do primeiro que se apresentou: As Doceiras, um teatro de bonecos, de fantoches que estava muito bem elaborado e também gostei bastante de outro teatro de fantoches com a história Menia Bonita, A Casa Sonolenta também gostei bastante.

Enfim, todas as apresentações contribuiram e somaram para esses momentos muito especiais q ue nos foi oportunizado pelas professoras de literatura e de teatro.
Estamos todos de parabéns alunas e professoras.

Semana de 26/11 a 02/12/07


Dando prosseguimento a atividade de música popular brasileira fui com meus alunos até o Escola Estadual Nações Unidas, onde trabalha minha colega Mara que também tem uma turma de 1ª série, afim de visitar o Setor de Informática, onde ela trabalha.

Anteriormente combinamos que trabalharíamos as músicas do Sítio do Pica-pau Amarelo que meus alunos já haviam escutado. A colega montou um powerpoint com a música do Narizinho e quando chegamos lá já estava .tudo preparado nos esperando para a apresentação do mesmo.

Os alunos adoraram, cantaram e dançaram todos juntos e, então retornamos para a Escola cansados, mas entusiasmados com a recepção e com o bela oportunidade oferecida pela colega e seus alunos.


No dia 29, damos continuidade a nossas atividades musicais, ouvimos novamente o CD e escolhemos a música Pererê Peralta (Saci) com Carlinhos Braum, dando ênfase a ritmo e compasso (binário) e, por último, dançaram num pé só e depois formaram trenzinho, quando foram solicitados que criassem uma coreografia para a música.


Foi uma semana bastante divertida, as crianças adoram cantar e dançar e também foi bastante construtiva, uma vez que conhecemos um pouco sobre a vida de Ivete Sangalo ( Narizinho), Gilberto Gil ( Sítio do Pica-pau Amarelo) e Carlinhos Baum com a música Pererê Peralta e foi possível, mesmo com nossos alunos pequenos de 1ª série , trabalhar Música Popular Brasileira.