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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Síntese Portfólio


IVO VIU A UVA. Quem de nós educadores já não viu e ouviu essa frase e não sabe de sua representatividade. A partir dela, professores alfabetizaram gerações e gerações e muitos ainda continuam alfabetizando seus alunos usando métodos não muito diferentes e até mesmo cartilhas, dissimuladas através de novas nomenclaturas. Parece que na educação as coisas andam de vagar, não acompanham o ritmo frenético das mudanças que ocorrem através de um mundo globalizado onde as notícias e as informações ocorrem quase que instantaneamente.
Precisou surgir um estudioso como Paulo Freire, cuja sensibilidade permitiu perceber quão distante do interesse de jovens e adultos que chegavam à escola após um longo dia de trabalho ou sem trabalho, estavam os jargões instituídos nessas cartilhas e através de “temas geradores” inovou a alfabetização no Brasil e também em outros países. E com isso, oportunizou que outros estudiosos prosseguissem a discutir sobre tão apaixonante tema, ensinar homens e mulheres a descobrir um mundo novo que lhe permita a simples liberdade de ir e vir e de sonhar com a possibilidade de uma melhor condição de vida para si e para aqueles a quem amam.
OLIVEIRA, 1999, no texto “Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento” aponta que a EJA é constituída por um público diferenciado por vários motivos, entre eles, por ser formado por jovens e adultos, isto é, “por não crianças” e, que diferentemente da criança, trazem consigo uma experiência longa e complexa estabelecida nas relações de trabalho e também uma maior reflexão sobre o conhecimento e o processo de aprendizagem que deveriam contribuir para o seu sucesso escolar.
No entanto, também são pessoas analfabetas ou com histórico de fracasso escolar e que em virtude desses fatores apresentam sentimento de baixa estima, associada ao cansaço e a condição socioeconômica que não lhes permite investir em sua formação, acrescidas pelo sentimento de vergonha de freqüentar tardiamente a escola. Esses fatores provocam o alto índice de evasão escolar nessa modalidade.
Também os currículos, programas e métodos de ensino são pensados para crianças e jovens com uma trajetória de vida escolar regular o que pode ocasionar situações bastante inadequadas de aprendizagens que contribuem também para o alto índice de evasão escolar dos alunos de EJA que voltam tardiamente à escola para se alfabetizar ou complementar seus estudos que por um motivo ou outro foram interrompidos.
O professor de EJA deve compreender toda a complexidade desse quadro e criar situações pedagógicas que satisfaçam suas necessidades de aprendizagem, pois quanto maior for à experiência e domínio dos códigos de leitura e de escrita, maiores serão suas chances de manterem-se atualizados e revigorados física e psicologicamente. Do bem estar físico e psicológico desses indivíduos e da aproximação de uma prática pedagógica que utiliza a linguagem dos mesmos dependerá o sucesso do ensino-aprendizagem.
Depois dessa reflexão eu diria que “O PROFESSOR IVO, NÃO VIU A UVA”, isto é, não percebeu a riqueza de significados e significações contidas nessa pequena frase e perdeu a oportunidade de através dela construir conhecimento junto com seus alunos, ao invés de fazê-los repeti-la incessantemente sem sentido e sem nexo, isolada, fora do texto e do contexto.
Falar de plantio e colheita da uva é totalmente compreensível para um adulto que sabe da importância e da necessidade do trabalho para o seu sustento e da família, mas não podemos esquecer que a EJA também atende uma faixa intermediária de jovens adolescentes, entre 15 e 18 anos que muitas vezes ainda não trabalham, usam gírias ou até mesmo já estão inseridos no mundo da drogadição. E a eles também o professor tem que encantar.
Como falar de uva para nossos pequeninos que vem para escola, diferentemente de alunos adultos cansados ou frustrados, cheios de energia e vontade de aprender da maneira que mais gostam, através da brincadeira. E, mais como falar de uva e encantar alunos surdos. A Língua de Sinas – LIBRA- tem seus ritmos, sabores, nuances e sons que não são perceptíveis aos nossos ouvidos, além do mais são em minoria que pertencem uma comunidade própria, mas que também estão inseridos na vida e na comunidade dos ouvintes.
Toda essa analogia significa que o professor precisa identificar e conhecer o seu aluno quer seja de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio ou de EJA ou com Necessidades Educacionais Especiais para que através do uso de uma linguagem que seja de seu entendimento e vá de encontro aos seus interesses e necessidades planejar suas aulas de forma a aliar o “para quê” ao “como” com o intuito de atingir os objetivos a que se propõe a escola como instituição balizada para oferecer ao aluno uma educação inclusiva e de qualidade.
A perspectiva de um currículo mais flexível não necessariamente significa a solução. Corre-se o perigo de reforçar, sem intenção, a uniformização que contradiz a realidade da diversidade. Mas, então, como não entrarmos nesse engodo?
Atualmente no PEAD construímos e somos instigadas a construir com nossos alunos Projetos de Aprendizagem. Com eles nos abrimos à possibilidade da utilização de ferramentas tecnológicas, entre elas, a Internet, fonte de pesquisa e informação que devemos usar a nosso favor. Esses projetos partem de assuntos de interesse do aluno e são construídos de forma colaborativa e de autoria própria e dá abertura a novos questionamentos e possibilita a formação de indivíduos "pensantes", críticos e capazes de construir aprendizagens e buscar novos conhecimentos pela vida afora...

QUESTÃO 2: Análise do Portfólio da colega Nair Marili http://lilapead.blogspot.com/

Visitando o portfólio de Aprendizagens de outros colegas de outros pólos a fim de realizar a atividade solicitada me chamou atenção o Bloger da colega Marili do Pólo de Alvorada pela sinceridade e honestidade em uma de suas últimas postagens. Precisamente do dia 14 de novembro ela relata que seu grupo teve muita dificuldade em traduzir o vídeo que apresentava um diálogo entre moças surdas e então solicitaram ajuda a um amigo que fala a LIBRAS que gentilmente traduziu o diálogo.
Essa atitude da colega reportou-me a uma das primeiras atividades desse semestre da Interdisciplina de Didática e Planejamento sobre as marcas que professores deixam em seus alunos. Minha colega está de parabéns, pois com certeza assim como aluna ela passa toda essa idéia de honestidade para com seus professores provavelmente sua atitude com seus alunos não será diferente. Esse é um dos motivos da importância da construção do portfólio como espaço de reflexão de aprendizagens, mas como reflexo também de atos e atitudes do aluno.
Percebi também que suas postagens são curtas, porém concisas e evidenciam reflexões sobre as aprendizagens enquanto aluna do PEAD e também como professora onde relata atividades desenvolvidas com seus alunos.
Não apresenta um grande número de postagens, porém são regulares. São feitas basicamente uma postagem por semana, contemplando normalmente apenas uma Interdisciplina. Portanto, nesse sentido percebo que a colega perdeu a oportunidade valiosa de perceber e registrar a forma como elas estão articuladas as Interdisciplinas de maneira a uma dar suporte a outra. Uma mesma atividade pode contemplar várias Interdisciplinas ao mesmo tempo. Seria um exercício que provavelmente refletiria na sua prática pedagógica no momento de fazer o seu planejamento de aula de modo a contemplar a interdisciplinaridade, evitando assim, a fragmentação de conteúdos.
Em nenhum momento houve a reprodução de uma atividade em si, embora em alguns momentos houvesse solicitação por parte da tutora ou professora para que determinadas atividades realizadas com seus alunos fossem explicitadas de maneira mais detalhadas, contemplando as estratégias utilizadas e os resultados obtidos e não houve um retorno por parte da colega nem mesmo no espaço dedicado aos comentários. Não explora o espaço de comentários para estabelecer diálogo com professores, tutores e visitantes. Considero este espaço como uma oportunidade de reflexão e de interação.
O espaço visual é agradável e convida o leitor á navegar através do mesmo. Ter a oportunidade de “passear” por um Blog é também um momento de aprendizagem, de reflexão e de emoções, pois acabamos conhecendo um pouco mais sobre a pessoa, sua maneira de pensar e de agir ainda que virtualmente. Para Piaget, “cognitivo e afetivo são inseparáveis, andam lado a lado no processo ensino-aprendizagem”.

Essa foi minha Reflexão Síntese e estou envaidecida com o comentário feito pela professora Denice Comerlato sobre o mesmo.Para mim culminou com uma aprendizagem construída não só no Eixo 7, mas como resultado das aprendizagens construídas ao longo do PEAD.


Postado por Denise Maria Comerlato em 03/12/2009 15:34
Prezada Neuza, fiquei muito gratificada ao ler tuas Reflexões-Sínteses do Eixo VII. Percebe-se em teu texto a apropriação dos principais conceitos trabalhados nas interdisciplinas, assim como o estabelecimento de relações entre elas. Observei que Frei Beto foi uma linha condutora e inspiradora da tua reflexão, de um pensar próprio, verdadeiro, com autoria. Isso significa em que te colocaste inteira, como educadora comprometida, intelectual crítica e, ao mesmo tempo, pessoa que sente e se emociona com o trabalho que realizas. O mesmo acontece com a análise dos portfólios, da colega e teu. São análises sérias que contribuem para qualificar, cada vez mais, a página que registra a trajetória de vocês no Curso. Nada tenho a acrescentar a não ser te parabenizar pelo trabalho que vens realizando, tanto na PEAD quanto junto ao teu grupo de alunos! Um grande abraço, Profª Denise Comerlato

domingo, 29 de novembro de 2009

Retorno a a tividade de Planaejamento


No dia 1° de novembro fiz duas postgens: Tema Geradores e Planejamento.

A atividade de Tema Geradores, juntamente com os comntários da tutora Patrícia me inspirou e me auxiliou na construção da primeira questão do Workshop.

A de Planejamento precisou ser alterada em função dos comentários da profi Thaise Silva, pois não havia entendido o significado da SISTEMATIZAÇÃO e por isso estou retornando a postagem com as atualidades. Assim que obtiver os comentários finais, retornarei com os mesmos.PEAD/ UFRGS – INTERDISCIPLINA LINGUAGEM E EDUCAÇÃO – 2009/02
ALUNA: NEUZA TEREZINHA DA ROCHA
POLO: GRAVATAÍ
PROFESSORA RESPONSÁVEL: THAISE SILVA

TURMA: 2º ano de Ensino Fundamental
TEMÁTICA: O CIRCO

JUSTIFICATIVA

Os alunos estão eufóricos com a presença do circo na comunidade. A professora percebe, então, a oportunidade para abordar o assunto de forma a ampliar os conhecimentos dos mesmos, sobre a arte circense, uma das mais antigas que está se atualizando por meio da incorporação de novas linguagens, atraindo cada vez mais pessoas e, principalmente o público infantil.
A temática é de interesse dos alunos e permite também a abordagem de conteúdos de forma criativa e prazerosa.

ROTEIRO DE ATIVIDADE
1. LEITURA
1.1 – OBJETIVO
Oportunizar situações e momentos diferenciados através dos quais os alunos exercitem a leitura, a imaginação e a expressão oral.
1. 2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos estarão sentados em círculo, no chão.
1. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Livros e textos sobre o Circo estarão à disposição dos alunos sobre a mesa da professora.
1. 4– DESENVOLVIMENTO
Inicialmente a professora solicita que os alunos juntamente com ela sentem-se no chão e inicia a leitura do conto: “O Nariz do Palhaço” extraído do livro “Bagunça Feita” de Edson Gabriel Garcia.
Em seguida, propõe um entendimento da história e dos acontecimentos e a ordem em que os mesmos acontecem, identificando como a história começa; quando aparece o problema e seu desfecho.
O texto contém uma ilustração atraente e a professora chamará a atenção dos alunos para os personagens que aparecem que poderão ser facilmente identificados através da ilustração de suas roupas e as atividades que exercem.
A professora deverá conversar também sobre o circo, questionando: - Quem gosta de circo? Quem já foi ao circo? O que mais gostou? O que fazem os artistas?
- Esses personagens são vistos apenas no circo? Ou também em outros lugares?
Após, os alunos serão instigados a procurar no material disponível sobre a mesa o que mais lhe agradar para proceder à leitura individual. Nesse momento haverá rodízio de textos e ou histórias entre os alunos.
2. - PRODUÇÃO TEXTUAL
2. 1- OBJETIVO
Produzir um texto através da apropriação das idéias da história contada pela professora e também das leituras e vivências de cada um.
2. 2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos sentados em grupos de 4, conforme combinações estabelecidas enquanto ainda estavam na formação original.
2. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Será utilizado o material individual e do cotidiano do aluno, ou seja, lápis, borracha e folha pautada distribuída pela professora.
2. 4 - DESENVOLVIMENTO
Cada grupo construirá seu texto e fará a leitura e correção do mesmo junto à professora com o auxílio do dicionário, dos textos e livros disponíveis.
Durante a correção será dada ênfase a escrita dos nomes próprios com intuito de prepará-los para atividade de sistematização.
3 - JOGO – Adaptação jogo de Stop.
3. 1- OBJETIVO
Desenvolver a atenção, a destreza, o respeito e o espírito de cooperação no intuito de realizar a tarefa de forma correta, num esforço coletivo.
3. 2 - ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos sentados em grupo conforme formação anterior.
3. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Folha mimeografada distribuída pela professora, lápis e borracha.
3. 4 – DESENVOVIMENTO
A professora solicitará que cada grupo liste um maior número de personagens do circo num tempo determinado. Vence o grupo que obtiver o maior número de personagens.
4. – SISTEMATIZAÇÃO – nome próprio.
4.1 – OBJETIVO
Escrever corretamente nomes próprios, utilizando o emprego da letra maiúscula.
4. 2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos ainda continuarão sentados em grupo, após o término do jogo e passarão a realizar a próxima atividade
4. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Quadro negro, giz, folhas de ofício, cartolina, lápis de cor e material de sucata solicitado anteriormente pela professora.
4. 4 – DESENVOLVIMENTO
A professora dará início à tarefa traçando uma linha divisória no quadro e solicitando que alternadamente alunos de cada grupo listem os personagens surgidos durante o jogo. (A correção de eventuais erros será feita coletivamente). Em seguida, a professora passará a escrever na outra metade do quadro nomes próprios que serão atribuídos aos personagens pelos alunos. Deverão comparar as duas listas de modo a observar que na lista com os nomes dos personagens as palavras começam com letra maiúscula e, na outra com letra minúscula.
Por último, cada grupo deverá retornar ao texto inicial identificar os personagens com seus devidos nomes ou atribuir-lhes nomes próprios caso ainda não tenham, caracterizá-los e apresentá-los aos demais colegas.

O NARIZ DO PALHAÇO – texto que foi lido pela professora
Certa vez, instalado numa cidade grande, o circo Bagunça Feita dava mais um espetáculo.
_ Mocotó, é a sua vez de entrar no picadeiro! A criançada está esperando você!
Era a voz do Lambari chamando o palhaço para fazer estripulias de sempre.
Mocotó suspirou fundo, escovou as pontas dos sapatos de bico fino, ajeitou o elástico da cintura e respondeu:
_Já estou indo... j á estou indo...
Mocotó deu dois passos, mas parou.
_Ué, onde está meu nariz de bola vermelha?
Sem saber onde estava seu nariz de bola vermelha, Mocotó voltou ao camarim reclamando:
_Palhaço sem nariz de palhaço não é palhaço! Que é que eu faço sem nariz de palhaço?
Como não tinha ninguém no camarim, o palhaço pôs-se a procurar seu nariz.
Meteu a mão dentro do baú do mágico Zé Gogó e puxou três dúzias de coelhos, sete lenços coloridos, oito guarda-chuvas, quatro pombos, quinze dúzias de flores, três pares de meia, duas cuecas e...nenhum nariz de bola vermelha de palhaço.
Procura que procura e nada de achar.
Ele deu uma olhada geral no camarim: roupas penduradas, perucas, bolas, armação de ferro, palmatória, cadeiras, espelho, tudo, menos seu nariz de bola vermelha.
_Só falta olhar na caixinha do Domador de Pulgas... mas não sei se devo mexer com as pulgas...esses bichos...
De novo o grito do dono do circo:
_Ei, Mocotó, o pessoal não agüenta mais esperar!
Mocotó nem respondeu. Apavorado, quase chorando, aproximou-se da caixa de pulgas e espiou pelo buraquinho. As pulgas, danadas, brincalhonas, foram logo fazendo gozação com o palhaço:
_Palhaço boboca nariz de pipoca!
_Palhaço boboca, nariz de pipoca!
Mocotó até gostou da brincadeira e pensou: “Se elas disseram que eu tnho nariz de pipoca é porque eu tenho, ora bolas!”
Ele deu meia volta no corpo e foi em direção ao espelho do camarim.
Surpresa!
_E não é que o meu nariz de bola vermelha está em cima do meu nariz de verdade?
Satisfeito, Mocotó não esperou o dono do circo, chamá-lo outra vez. Botou um grande sorriso preto e branco embaixo do nariz de bola vermelha e entrou no picadeiro, gritando:
_Hoje tem espetáculo?
E a platéia alegre respondeu em coro:
_Tem, sim senhor!
Edson Gabriel Garcia
Circo Bagunça Feita.
São Paulo: Moderna, 1986.
Esta aula gerou o Projeto de Aprendizagem. http://circodasaprendencias.pbworks.com

domingo, 8 de novembro de 2009

Algumas das aventuras na construção de um PA


Há alguns dias iniciamos a construção de um Projeto de Aprendizagem que tem como temática O CIRCO eque tem representado para mim momentos de reflexão e aprendizagens.

Na Sexta-feira ( 06/11) fomos até a sala de vídeo para uma "sessão-cinema" com direito, inclusive a pipoca.
Assistimos a um filme com atrações do Circo du Soleil. De volta à sala de aula resolvemos criar um texto coletivo que ficou assim:



CIRCO DU SOLEIL = Circo do Sol



É diferente dos outros circos porque tem atrações diferentes. Tem música. Sempre aparece uma mulher com vestido preto e outra com vestido branco que estão cantando.

Aparecem atores e palhaços, porém não tem mágico e nem globo da morte. Só tem pessoas trabalhando. Não tem animais.

Achamos que a maioria dos artistas são chineses porque sua aparência é idêntica as fotografias de pessoas chinesas que a aparecem num jornal que nossa colega Paloma trouxe para a sala de aula.

A Sandy, porém falou que a maquiagem poderia deixar as pessoas com essa aparência. (olhos puxados).

Vale a pena ir nesse circo porque vemos muitos contorcionistas.



Obs: Ficou evidente que os alunos já são capazes de criar um texto com uma certa estrutura (início,meio e fim) e observando uma sequência lógica.( Com direito a recheio e tudo mais, Uauuuuu!!!)

IMPORTANTÍSSIMO: Só agora, após as leituras para as a realização da atividade de comentário sobre as questões da atividade 5 de Seminário Integrador, a profi se deu conta que esqueceu de construir juntamente com os alunos a questão norteadora, Sem ela corremos o risco de andar em círculo e perdermos a oportunidade de nos tornarmos sujeitos investigativos desse processo.

PROVIDENCIAREMOS!!! Somos marinheiros de primeira viagem.

Algumas considerações:

O Projeo de Aprendizagem tem uma estrutura que precisa ser mantida. Exige planejamento, reflexão e sobretudo mudança de postura do professor que deixa a posição de dono do saber e passa ser aprendiz e sujeito de pesquisa juntamente com seus alunos. Constrói-se conhecimentos na interação e de forma colaborativa o que gera com certeza uma ampliação e maior compreensão do saber.
Acredito que essa postagem diz respeito a todas as Interdisciplinas, pois parte de assunto de interesse dos alunos, envolve planejamento, reflexão. O PA tem também uma estrutura que precisa ser mantida:

domingo, 1 de novembro de 2009

Planejamento


Este planejamento foi solicitado pela Interdisciplina de Linguagem e Planejamento e sempre costumo textar sua viabilidade junto a turma. Por ser um tema que partiu do interessse das crianças tem rendido muitas leituras, produções e pesquisas. (Minha máquina estragou e não pude fazer o registro das fotos. É uma pena!)


PEAD/ UFRGS – INTERDISCIPLINA LINGUAGEM E EDUCAÇÃO – 2009/02
ALUNA: NEUZA TEREZINHA DA ROCHA
POLO: GRAVATAÍ
PROFESSORA RESPONSÁVEL: THAISE SILVA

TURMA: 2º ano de Ensino Fundamental
TEMÁTICA: O CIRCO

JUSTIFICATIVA

Os alunos estão eufóricos com a presença do circo na comunidade. A professora percebe, então, a oportunidade para abordar o assunto de forma a ampliar os conhecimentos dos mesmos, sobre a arte circense, uma das mais antigas que está se atualizando por meio da incorporação de novas linguagens, atraindo cada vez mais pessoas e, principalmente o público infantil.
A temática é de interesse dos alunos e permite também a abordagem de conteúdos de forma criativa e prazerosa.

ROTEIRO DE ATIVIDADE
1. LEITURA
1.1 – OBJETIVO
Oportunizar situações e momentos diferenciados através dos quais os alunos exercitem a leitura, a imaginação e a expressão oral.
1.2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Neste primeiro momento os alunos estarão sentados em circulo, no chão.
1. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Livros e textos sobre o Circo estarão à disposição dos alunos sobre a mesa da professora.
1.4– DESENVOLVIMENTO
Inicialmente a professora solicita que os alunos juntamente com ela sentem-se no chão e inicia a leitura do conto: “O Nariz do Palhaço” extraído do livro “Bagunça Feita” de Edson Gabriel Garcia.
Em seguida, propõe um entendimento da história e dos acontecimentos e a ordem em que os mesmos acontecem, identificando como a história começa; quando aparece o problema e seu desfecho.
O texto contém uma ilustração atraente e a professora chamará a atenção dos alunos para os personagens que aparecem que poderão ser facilmente identificados através da ilustração de suas roupas e as atividades que exercem.
A professora deverá conversar também sobre o circo, questionando: - Quem gosta de circo? Quem já foi ao circo? O que mais gostou? O que fazem os artistas?
- Esses personagens são vistos só no circo? Ou também em outros lugares?
Após, os alunos serão instigados a procurar no material disponível sobre a mesa o que mais lhe agradar para proceder à leitura individual. Nesse momento haverá rodízio de textos e ou histórias entre os alunos.

2.PRODUÇÃO TEXTUAL
2.1- OBJETIVO
Produzir um texto através da apropriação das idéias da história contada pela professora e também das leituras e vivências de cada um.
2. 2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos sentados em grupos de 4.
2. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Será utilizado o material individual e do cotidiano do aluno, ou seja, lápis, borracha e folha pautada distribuída pela professora.
2. 4 - DESENVOLVIMENTO
Cada grupo construirá seu texto e fará a leitura e correção do mesmo junto à professora com o auxílio do dicionário, dos textos e livros disponíveis. 3 . 1 - JOGO
3. 1- OBJETIVO
Desenvolver a atenção, o espírito de cooperação e de competição necessários para o envolvimento do grupo na busca da solução adequada.
3.2 - ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos sentados em grupo.
3 . 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Folha mimeografada, lápis e borracha.
3.4 – DESENVOVIMENTO
A professora solicitará que cada grupo liste um maior número de personagens do circo num tempo determinado. Vence o grupo que obtiver o maior número de personagens.
4. – SISTEMATIZAÇÃO
4.1 – OBJETIVO
Desenvolver a criatividade e a capacidade inventiva na busca da melhor caracterização, descrição e interpretação do personagem.
4.2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos ainda continuarão sentados em grupo. Terminada a tarefa, cada grupo, por sua vez procederá, sua apresentação, neste momento se deslocando até a frente, onde inclusive, poderão utilizar um palco construído anteriormente.
4. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Folhas de ofício, cartolina, lápis de cor e material de sucata que já dispõe na sala de aula e que são de uso coletivo
4.4 – DESENVOLVIMENTO
Cada grupo deverá escolher uma das personagens listadas desenhá-la, identificá-la, caracterizá-la e apresentá-la aos demais grupos.( A professora terá o cuidado para que não ocorra a duplicidade de personagens).
Finalizada as apresentações, as produções, juntamente com os textos construídos serão colocadas no mural da sala de aula.


Este Planejamento sofrerá alterações para a postagem final que deverá se construída após as leituras solicitadas pela interdisciplina.

domingo, 25 de outubro de 2009

Tentando encontrar o caminho certo...

Esta semana tivemos aula presencial de Didática e Planejamento e também de EJA. Ambas interessantíssimas.
E por falar em "Planejamento" estou bastante atrapalhada com o planejamento de uma aula que preciso fazer para a Interdisciplina de Linguagem. Até agora, e já são praticamente 23 horas não consegui chegar a um consenso na preparação da atividade cujo prazo de postagem é até amahã.Percebi que a que planejei até agora não está legal e preciso refazê-la novamente. Por isso, não vou fazer uma postagem muito longa e reflexiva conforme costumo fazer. Espero até amanhã ter achado a melhor solução e então, voltarei para uma nova postagem.

domingo, 20 de setembro de 2009

Domingo *


Esta semana foi caracterizada pela leitura de uma série de textos de várias interdisciplinas, mas com pouca produção textual.

Apenas elaborei a atividade de de Linguagem nem sequer fiz a postagem, por isso, vou postá-la na íntegra para submetê-la a crítica, pois é um assunto que vai dar "muito pano para a manga". Ei-la!

Embora o conceito de letramento tenha surgido no Brasil a partir de 1980, a escola como instituição historicamente encarregada de introduzir a criança no mundo formal da escrita ainda insiste em ignorar tal conceito na sua práxis. Assim sendo, a escola mesmo sendo considerada a mais importante das agências de letramento não valoriza essa prática social, pois considera a alfabetização apenas sob o ponto de vista do processo de aquisição e domínio dos códigos alfabético/numérico.Diz-se que uma criança está alfabetizada quando lê e escreve, porém nem toda criança tida como alfabetizada é considerada letrada porque embora saiba ler e escrever não possui competência necessária no que se refere à apropriação e ao domínio da leitura e da escrita.Uma criança não alfabetizada pode chegar à escola já letrada, pois o letramento inicia-se muito antes, quando a mãe ou alguém da família canta canções de ninar enquanto os embalam e que quando estes já estão maiores contam e lêem histórias infantis que mais tarde com certeza, em algum momento serão recontadas e reinventadas.Não só a família é responsável pelo letramento. Este também acontece em outras circunstâncias e locais, por exemplo, na igreja e na própria e na rua que costumo me referir como sendo a extensão de pátio de suas casas, principalmente para nossas crianças de periferia. A rua, a praça são os lugares do lazer, do lúdico e onde as informações são passadas informalmente, muitas vezes, entrecortadas por risos ou até mesmo pelo choro de um joelho machucado.Portanto, o letramento não é privilégio apenas de crianças de classes sociais e econômicas mais favorecidas, talvez lá, aconteçam de uma forma mais sistematizada, mas não necessariamente. E também não é só privilégio do mundo infantil, pois adultos que reingressam na modalidade de EJA também já trazem, em virtude, de sua experiência de vida adulta e de trabalho esses processo de letramento. Dessa maneira, o professor deve trabalhar para adequar os métodos, conteúdos e processos, num sentido de valorizar essa diversidade. Portanto, letramento/alfabetização favorecem um ao outro com suas finalidades específicas e conjugar esse binômio na escola vai além de um currículo pensado unicamente sob o ponto de vista do professor e estabelece uma relação dialógica entre professor/alunos quer sejam crianças, jovens ou adultos.

sábado, 5 de setembro de 2009

Olha eu aí de novo !!! *


Hoje é sábado. Milagre!!! E já estou fazendo minhas postagens no Bloger. Isso tem um motivo muito especial vou aproveitar o feriado para viajar e, por isso, tive que antecipar minhas publicações, pois teho por norma sempre fazê-las aos domingos.Quebrar paradigmas é smpre bom!!!

Hoje, fiz inha primeira postagem sobre a Interdisciplina de Linguagem e Educação, cujo questionamento era o seguinte: Fala-se/lê-se e e escreve-se do mesmo jeito?

É óbvio que não! Tanto quando falamos ou quando escrevemos temos posturas diferentes e também usamos linguagens diferentes.Assim, quando redigimos um texto acadêmico, por exemplo,nos preocupamos em fazê-lo de maneura planejada e obdecendo a certos critéiros e normas. Já quando escrevemos um bilhete ou anotamos um recado não temos essa preocupação. O mesmo acontece quando falamos. Um conversa entre amigos é mais informal do que quando falamos com alguém pela primeira vez.

Também vivemos numa sociedade globalizada onde a variedade de informações e conhecimentos dá-se de forma espontânea. Nossos alunos também tem acesso a toda essa tecnologia e consequentemente a toda essa gama de informações e a escola precisa achar uma maneira de dar conta de toda essa demanda e incorporá-la na sala de aula. Os professores precisam também rever a sua forma de avaliar seus alunos no que se refere a escrit e leitura de seus alunos, sem esquecer de valorizar a oralidade, acreditando sempre, porém que o texto no papel e as relações interpessoais prevalecerão sobre as demais.

domingo, 30 de agosto de 2009

Retornando


Estamos de volta para mais um semestre com a primeira aula presencial das Interdisciplinas de Seminário Integrador VII e Linguagem de Educação B.
Também já elaborei minha primeira atividade de Didática, Planejamento e Avaliação B que consistia numa pequena, porém profunda reflexão sobre nossa prática pedagógica e suas marcas que poderão deixar em nossos alunos.

Pensar... pensar...Não só pensar; um pensar dinâmico que nos impulsiona para a ação tem sido uma constante durante toda a trajetória do PEAD com o intuito de modificar, aprimorar e enriquecer nossa prática pedagógica.

Estamos retornando, devagar...reeaquecendo os motores, ou pelo menos eu estou me sentindo assim. muitas atividades já estão no Rooda, porém alguns professores ainda não deram o "ar da graça". Com certeza em breve tudo se ajeitará e correrá tudo na maior tranquilidade como foi até então.

Certamente novos desafios, novas certezas e também incertezas, mas muitas, muitas novidades e aprendizagens haveremos de construir...