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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aula presencial de EJA


Dia 1 de dezembro tivemos nossa aula presencial de EJA com a apresentação de Poster. O poster de nosso grupo A'Anormais estava muito lindo e a aula então nem se fala maravilhosa. Houve muitas trocas e aprendizagens.

Nossa pesquisa foi feita com alunos de EJA oriundo das mais diversas escolas de Porto Alegre, cachoeirinha, Gravatai e Viamão. Público formado por jovens e adultos entre 15 e 53 anos, na sua maioria oriundos de Porto Alegre e residentes em cidades da grande Porto Alegre: Viamão, Gravatai, Cachoeirinha.
O outro grupo que fez a pesquisa com alunos de EJA levantou dados de duas comunidades diferentes de Gravati e concluimos que as característicasdo público varia de acordo com a comunidade na qual está inserida.Na comuniddade que fica nno interior de uma vila a escola era o ponto de referência e eram jovens na sua maioria entre 15 e 18 anos muitos usuários de droga e com um vocabulário próprio com o uso de gíria. Na outra, um pouco mais afastada o grupo é mais heterogêneo na idade,jovens e adultos, inclusive com uma aluna de 73 anos que vai se formar esse ano é que é a líder e foi escolhda a oradora da turma.

Para mim a EJA tinha na sua função restauradora a alfabetização de adultos e só agora me dei conta que também abriga jovens entre 15 e 18 anos que por um motivo ou outro não se adaptaram ao sistema do ensino regular, com um histórico de fracasso escolar.

Síntese Portfólio


IVO VIU A UVA. Quem de nós educadores já não viu e ouviu essa frase e não sabe de sua representatividade. A partir dela, professores alfabetizaram gerações e gerações e muitos ainda continuam alfabetizando seus alunos usando métodos não muito diferentes e até mesmo cartilhas, dissimuladas através de novas nomenclaturas. Parece que na educação as coisas andam de vagar, não acompanham o ritmo frenético das mudanças que ocorrem através de um mundo globalizado onde as notícias e as informações ocorrem quase que instantaneamente.
Precisou surgir um estudioso como Paulo Freire, cuja sensibilidade permitiu perceber quão distante do interesse de jovens e adultos que chegavam à escola após um longo dia de trabalho ou sem trabalho, estavam os jargões instituídos nessas cartilhas e através de “temas geradores” inovou a alfabetização no Brasil e também em outros países. E com isso, oportunizou que outros estudiosos prosseguissem a discutir sobre tão apaixonante tema, ensinar homens e mulheres a descobrir um mundo novo que lhe permita a simples liberdade de ir e vir e de sonhar com a possibilidade de uma melhor condição de vida para si e para aqueles a quem amam.
OLIVEIRA, 1999, no texto “Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento” aponta que a EJA é constituída por um público diferenciado por vários motivos, entre eles, por ser formado por jovens e adultos, isto é, “por não crianças” e, que diferentemente da criança, trazem consigo uma experiência longa e complexa estabelecida nas relações de trabalho e também uma maior reflexão sobre o conhecimento e o processo de aprendizagem que deveriam contribuir para o seu sucesso escolar.
No entanto, também são pessoas analfabetas ou com histórico de fracasso escolar e que em virtude desses fatores apresentam sentimento de baixa estima, associada ao cansaço e a condição socioeconômica que não lhes permite investir em sua formação, acrescidas pelo sentimento de vergonha de freqüentar tardiamente a escola. Esses fatores provocam o alto índice de evasão escolar nessa modalidade.
Também os currículos, programas e métodos de ensino são pensados para crianças e jovens com uma trajetória de vida escolar regular o que pode ocasionar situações bastante inadequadas de aprendizagens que contribuem também para o alto índice de evasão escolar dos alunos de EJA que voltam tardiamente à escola para se alfabetizar ou complementar seus estudos que por um motivo ou outro foram interrompidos.
O professor de EJA deve compreender toda a complexidade desse quadro e criar situações pedagógicas que satisfaçam suas necessidades de aprendizagem, pois quanto maior for à experiência e domínio dos códigos de leitura e de escrita, maiores serão suas chances de manterem-se atualizados e revigorados física e psicologicamente. Do bem estar físico e psicológico desses indivíduos e da aproximação de uma prática pedagógica que utiliza a linguagem dos mesmos dependerá o sucesso do ensino-aprendizagem.
Depois dessa reflexão eu diria que “O PROFESSOR IVO, NÃO VIU A UVA”, isto é, não percebeu a riqueza de significados e significações contidas nessa pequena frase e perdeu a oportunidade de através dela construir conhecimento junto com seus alunos, ao invés de fazê-los repeti-la incessantemente sem sentido e sem nexo, isolada, fora do texto e do contexto.
Falar de plantio e colheita da uva é totalmente compreensível para um adulto que sabe da importância e da necessidade do trabalho para o seu sustento e da família, mas não podemos esquecer que a EJA também atende uma faixa intermediária de jovens adolescentes, entre 15 e 18 anos que muitas vezes ainda não trabalham, usam gírias ou até mesmo já estão inseridos no mundo da drogadição. E a eles também o professor tem que encantar.
Como falar de uva para nossos pequeninos que vem para escola, diferentemente de alunos adultos cansados ou frustrados, cheios de energia e vontade de aprender da maneira que mais gostam, através da brincadeira. E, mais como falar de uva e encantar alunos surdos. A Língua de Sinas – LIBRA- tem seus ritmos, sabores, nuances e sons que não são perceptíveis aos nossos ouvidos, além do mais são em minoria que pertencem uma comunidade própria, mas que também estão inseridos na vida e na comunidade dos ouvintes.
Toda essa analogia significa que o professor precisa identificar e conhecer o seu aluno quer seja de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio ou de EJA ou com Necessidades Educacionais Especiais para que através do uso de uma linguagem que seja de seu entendimento e vá de encontro aos seus interesses e necessidades planejar suas aulas de forma a aliar o “para quê” ao “como” com o intuito de atingir os objetivos a que se propõe a escola como instituição balizada para oferecer ao aluno uma educação inclusiva e de qualidade.
A perspectiva de um currículo mais flexível não necessariamente significa a solução. Corre-se o perigo de reforçar, sem intenção, a uniformização que contradiz a realidade da diversidade. Mas, então, como não entrarmos nesse engodo?
Atualmente no PEAD construímos e somos instigadas a construir com nossos alunos Projetos de Aprendizagem. Com eles nos abrimos à possibilidade da utilização de ferramentas tecnológicas, entre elas, a Internet, fonte de pesquisa e informação que devemos usar a nosso favor. Esses projetos partem de assuntos de interesse do aluno e são construídos de forma colaborativa e de autoria própria e dá abertura a novos questionamentos e possibilita a formação de indivíduos "pensantes", críticos e capazes de construir aprendizagens e buscar novos conhecimentos pela vida afora...

QUESTÃO 2: Análise do Portfólio da colega Nair Marili http://lilapead.blogspot.com/

Visitando o portfólio de Aprendizagens de outros colegas de outros pólos a fim de realizar a atividade solicitada me chamou atenção o Bloger da colega Marili do Pólo de Alvorada pela sinceridade e honestidade em uma de suas últimas postagens. Precisamente do dia 14 de novembro ela relata que seu grupo teve muita dificuldade em traduzir o vídeo que apresentava um diálogo entre moças surdas e então solicitaram ajuda a um amigo que fala a LIBRAS que gentilmente traduziu o diálogo.
Essa atitude da colega reportou-me a uma das primeiras atividades desse semestre da Interdisciplina de Didática e Planejamento sobre as marcas que professores deixam em seus alunos. Minha colega está de parabéns, pois com certeza assim como aluna ela passa toda essa idéia de honestidade para com seus professores provavelmente sua atitude com seus alunos não será diferente. Esse é um dos motivos da importância da construção do portfólio como espaço de reflexão de aprendizagens, mas como reflexo também de atos e atitudes do aluno.
Percebi também que suas postagens são curtas, porém concisas e evidenciam reflexões sobre as aprendizagens enquanto aluna do PEAD e também como professora onde relata atividades desenvolvidas com seus alunos.
Não apresenta um grande número de postagens, porém são regulares. São feitas basicamente uma postagem por semana, contemplando normalmente apenas uma Interdisciplina. Portanto, nesse sentido percebo que a colega perdeu a oportunidade valiosa de perceber e registrar a forma como elas estão articuladas as Interdisciplinas de maneira a uma dar suporte a outra. Uma mesma atividade pode contemplar várias Interdisciplinas ao mesmo tempo. Seria um exercício que provavelmente refletiria na sua prática pedagógica no momento de fazer o seu planejamento de aula de modo a contemplar a interdisciplinaridade, evitando assim, a fragmentação de conteúdos.
Em nenhum momento houve a reprodução de uma atividade em si, embora em alguns momentos houvesse solicitação por parte da tutora ou professora para que determinadas atividades realizadas com seus alunos fossem explicitadas de maneira mais detalhadas, contemplando as estratégias utilizadas e os resultados obtidos e não houve um retorno por parte da colega nem mesmo no espaço dedicado aos comentários. Não explora o espaço de comentários para estabelecer diálogo com professores, tutores e visitantes. Considero este espaço como uma oportunidade de reflexão e de interação.
O espaço visual é agradável e convida o leitor á navegar através do mesmo. Ter a oportunidade de “passear” por um Blog é também um momento de aprendizagem, de reflexão e de emoções, pois acabamos conhecendo um pouco mais sobre a pessoa, sua maneira de pensar e de agir ainda que virtualmente. Para Piaget, “cognitivo e afetivo são inseparáveis, andam lado a lado no processo ensino-aprendizagem”.

Essa foi minha Reflexão Síntese e estou envaidecida com o comentário feito pela professora Denice Comerlato sobre o mesmo.Para mim culminou com uma aprendizagem construída não só no Eixo 7, mas como resultado das aprendizagens construídas ao longo do PEAD.


Postado por Denise Maria Comerlato em 03/12/2009 15:34
Prezada Neuza, fiquei muito gratificada ao ler tuas Reflexões-Sínteses do Eixo VII. Percebe-se em teu texto a apropriação dos principais conceitos trabalhados nas interdisciplinas, assim como o estabelecimento de relações entre elas. Observei que Frei Beto foi uma linha condutora e inspiradora da tua reflexão, de um pensar próprio, verdadeiro, com autoria. Isso significa em que te colocaste inteira, como educadora comprometida, intelectual crítica e, ao mesmo tempo, pessoa que sente e se emociona com o trabalho que realizas. O mesmo acontece com a análise dos portfólios, da colega e teu. São análises sérias que contribuem para qualificar, cada vez mais, a página que registra a trajetória de vocês no Curso. Nada tenho a acrescentar a não ser te parabenizar pelo trabalho que vens realizando, tanto na PEAD quanto junto ao teu grupo de alunos! Um grande abraço, Profª Denise Comerlato

domingo, 15 de novembro de 2009

EJA como resgate de uma dívida social

Esta semana passamos eu, e meu grupo A'normais, Mara, Marília, Neila, envolvidas nas pesquisas, gráficos e levantamentos para construirmos um Poster sobre EJA e sensibilizada me prontifiquei a escrever um síntese sobre o que havíamos construído até então que provavelmente algumas dessas falas irão aparecer na versão final, logicamente, enriquecidas, costuradas, alinhavadas com as idéias e conclusões das demais colegas, pois afinal aprendemos na interação e nas trocas umas com as outras.
Aí vai o que escrevi:

Não há um consenso quanto ao início da EJA – Educação de Jovens no Brasil. Acredita-se que essa prática tenha iniciado no Brasil nos idos de sua colonização quando da chegada da Cia de Jesus, em 1549, através da evangelização e catequização dos índios.
Para pensar e situar a EJA nos dias atuais é necessário nos remeter a Educação de Adultos – EDA- relegada ao um segundo plano no âmbito das políticas públicas voltadas aos excluídos no campo econômico, social e político-cultural da sociedade brasileira bem como nos aponta Comerlato (1998).
Falar em EJA nos remete pensar em uma dívida social que carece de reparo por políticas inclusivas, equalizadoras e qualificadoras. Visto sob essa perspectiva, a EJA representa o resgate de uma dívida social com aqueles que não tiveram acesso e nem domínio da leitura e da escrita, na escola ou fora dela numa sociedade que se diz altamente letrada.
Muitos foram os momentos marcantes e as tentativas de erradicar o analfabetismo de nosso país e que foram abortadas por uma elite “politiqueira” que não vê interesse no empoderamento que a alfabetização representa para aqueles sujeitos que vivem à margem da sociedade e que na sua maioria representa a força bruta de trabalho.
Surge, porém nos anos de 1960 a figura de Paulo Freire cuja sensibilidade permitiu perceber quão ingênuas e distantes do interesse de jovens e adultos que chegavam cansados de um dia de trabalho ou de um dia sem trabalho se encontravam as cartilhas de alfabetização. E através dos “temas geradores” inovou a alfabetização não apenas como leitura de texto, mas, sobretudo, como uma leitura de contexto , possibilitando ao aluno que juntamente com a descoberta do código de leitura e escrita fosse ao mesmo tempo relendo e reescrevendo de forma crítica e dialógica o mundo no qual vive, gravita, age e reage, cria e procria.
Falamos de re (leitura) e de re (escrita) de mundo, pois a primeira leitura e escrita foi forjada, na sua infância, no manuseio da pá e da enxada nas lidas rurais auxiliando seus pais, ou quando adulto colocando tijolo sobre tijolo na construção de uma vida marcada pelo sofrimento, descriminação e humilhação. Sim porque ser analfabeto é estigma de ignorante, de indolente de preguiçoso e até quem sabe de presunçoso.
A EJA simboliza o resgate de uma dívida social com aqueles que não tiveram acesso ou domínio da leitura e da escrita.
Nesta busca o que o professor de EJA deve investigar não os homens, mas o seu pensamento-linguagem e os seus níveis de percepção sobre a realidade que os cerca de maneira a questioná-la e conhecê-la sobre diferentes ângulos e perspectivas de modo a (re) estruturá-las (re) significá-las no encontro de soluções no constructo de uma sociedade mais igualitária e mais solidária.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SANT’ANNA, Sita Mara Lopes. A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, Uma perspectiva histórica.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagens. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nove./Dez. 1999, n. 12, p. 59-73.

domingo, 4 de outubro de 2009

Os fóruns tem dado muito "pano prá manga"


Há duas semanas tanto o Fórum de Seminário integrador que nos fala sobre Maturana e amorosidade na relação professor aluno nos faz refletir sobretudo numa educação que transcede os conteúdos e prioriza a relação professor/aluno.Há também o fórum de EJA que nos coloca frente a alfabetização como um ato social capaz de "empoderamento" dos indivíduos.Em recente participação no fórum de EJA fiz a seguinte postagem:

"A alfabetização vista como um ato social que forma indivíduos críticos, isto é, sujeitos não capazes apenas de ler e escrever, mas capazes de fazer uma leitura crítica de mundo vai contra os interesses de uma minoria que detém o poder de econômico em suas mãos e consequentemente um poder de mando.
Não é de agora que a escola sofre influência de modelos ideológicos e econômicos vigentes. O processo de desqualificação e automação de tarefas ocorrido dentro das fábricas decorrentes do Fordismo passou a se refletir no interior das escolas, onde professores e alunos vem negadas sua participação crítica nos processos educacionais que cada vez mais se distanciam da sua realidade na intenção de seguir um cronograma e um programa pré-determinado que devem ser seguidos à risca, determinando e caracterizando assim um ensino compartimentado, desvinculado à realidade social na qual estão inseridos, formando cidadãos alienados, incapazes de intervir de forma crítica, justa, solidária e democrática na comunidade.
O processo de globalização que acirra a competitividade do mercado de trabalho e produção vem provocando mudanças nos modelos econômicos, exigindo uma mudança de atitude. A nova ordem do dia é flexibilização.
No decorrer da história à escola sofre influência do modelo econômico vigente e com certeza não vai ficar imune a esse novo panorama que já se vislumbra. Portanto, é o momento para também as escolas pensarem num currículo mais flexível que permita ao professor juntamente com seus alunos construírem estratégias de aprendizagem mais condizentes com a realidade, tanto nas esolas de ensino regular quanto na modalidade de EJA".

sábado, 12 de setembro de 2009

Novamente uma postagem no sábado *

É! Parece que postar no sábado já está se transformando em praxe. Não é isso não é que amanhã, domingo, para variar, estou cheia de compromissos e então preciso agilizar meu trabalho. Essa vida social "cansa minha beleza", he,he, he... Bem, vamos ao que interessa!
A interdisciplina de Educação de Jovens e Adulto - EJA - anda mexendo não só comigo como também com minhas colegas, por isso, resolvi transcrever o comentário que enviei a colega Elisângela em provocação feita em meu Blog:

_"Será que na realidade os professores e comunidade escolar tem essa mesma visão que estamos estudando"?

Elisângela com certeza a grande maioria dos professores e comunidade escolar não tem essa visão de EJA que estamos tendo agora. Até porque para o professor de EJA não basta apenas o certificado de magistério, além disso, seu perfil deve ser de alguém que entenda que, na sua maioria o seu público é de alunos que por um motivo ou outro não tiveram oportunidade de estudar no tempo adequdo e que quando reingressam na escola já trazem em sua trajetória de vida resquícios de sofrimentos, mas também uma larga bagagem de experiência de trabalho e de vida cotidiana que precisa ser valorizada e, que inclusive, deve ser incluída no processo ensino-aprendizagem. Bjs Neuza
PS: Adorei sua visita a meu Blog.

12 de Setembro de 2009 12:39

sábado, 5 de setembro de 2009

Trabalhando em grupo


Tivemos nossa primeira aula presencial da Interdisciplina de EJA, na terça-feira, dia 08/09. Durante aula já dividimos as respostas de modo que cada componenete do grupo respondesse a uma das questões que depois serão submetidasa apreciação do grupo onde poderão ser reformuladas de acordo com as necessidades.

A mim coube responder a questão C:
Que relações entre educação e trabalho são propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais na Educação de jovens e Adultos?

Citarei apenas algumas considerações:

-Tendo em vista que a maioria dos estudantes da EJ trabalham a modalidade é oferecida, principalmente, à noite.

- A flexibilidade curricular também consiste em uma das característica da EJA que deve enfatizar e valorizar as experiências no que se refer à maneira como trabalham seus tempos e seu cotidiano.

- Tanto a alfabetização quanto a complementação de estudos deve abranger um projeto mais amplo de cidadania, visando a inserção profissional e consequentemente a busca de melhores condições de vida. Portanto, os conteúdos curriculares não podem estar distantes da vivência de trabalho e consequentemente a melhoria de vida, um dos objetivos que estão associados à freqüência desses alunos aos bancos escolares.

Art. 41 da LDB:

" O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos".