domingo, 19 de abril de 2009
CONSTRUÇÕES
Finalmente decidimos participar do Salão de Extensãoda UFRGS com nosso Projeto de Psicologia da Vida Adulta. Nosso grupo custou um pouco a entrar num consenso e não sei se já não é tarde para a inscrição.
Estou torcendo que possamos inscrever o PA e participar, pois acredito que uma experiância nova sempre nos remete também a novas aprendizagens e a construção de novos conhecimentos.
Falando em novas aprendizagens e construção de conhecimento gostaria de registrar que este semestre, sobretudo a Interdisciplina de Psicologia II está mexendo comigo principalmente no que se refere a minha prática pedagógica.
Estudo sobre Piaget e a Teoria da Psicogênese do Conhecimento está propocionando todo esse "caus" ; certezes antes tidas como absolutas já não me parecem tanto assim e tenho procurado planejar juntamente com meus alunos aulas mais construtivas.
Estamos tentando construir o conceito de unidade, dezena e centena atrvés da manipulação do material dourado. Uma de minhas alunas falou que isto chega lhe causar "dor de cabeça", por isso, retornaremos essa semana para tentarmos desatar alguns "nós" e construirmos os conceitos de unidade e dezena.
O desenvolvimento resulta em atividade operatória do sujeito que constrói conhecimento quando está em interação com o meio, com os outros sujeitos e com os objetos de conheciemtno de que ele deseja se apropriar.
Essa mesma aluna, no entanto comentou que a semana passara muito rápida, pois ela até pesquisara sobre a flor "copo de leite".
Já, já explico melhor: Esta semana decidimos que no aniversário de 31 anos da Escola, Colégio Estadual Elpídio Fereir Paes deveríamos ornamentar suas paredes com flores.
Apresentei-lhes o quadro " A vendedora de flores" e solicitei-lhes que fizessem uma pesquisa sobre essa flor. Surgiram alguns dados é uma flor tóxica, gosta de lugar úmido, apresenta folhas verdes bem escuras, etc...
Uma aluna copiou a flor de um livro, então solicitei que procurassem criar o sue próprio "copo de leite", usando papel crepom, laços de fita, lantejoulas, enfim o material de sucata que havia lhes solicitado anteriormente e construimos um mural.
Uma das minhas colegas torceu o nariz quando olhou para suas criações, colocadas ao lado de bonitas flores desenhadas por ela.
Mais ainda, meus alunos falam para todos que por ali passavam o que haviam aprendido sobre aquela flor.
Uma das alunas chegou arriscar que era uma pintura indígena, creio que sob a influência da pesquisa sobre os Índios que havíamos feito.
Questionei então:
_ Será mesmo que esta pintura é de origem indígena?
_ Quem era o pintor? Qual sua origem?
_ Em que ano aquele quadro havia sido pintado?
É óbvio que já tenho as respostas e que também tenho material de pesquisa, mas primeiro vou ver o que surge lá de casa deles, de suas iniciativas...
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