domingo, 28 de março de 2010


Já tivemos nossa primeira aula presencial e foi importante ouvir a prof Rosane Aragon e suas considerações e ponderações sobre o Estágio. Me deixou mais calma, mas coonfesso que tenho "traumas", para mim estágio é "bicho papão" sim, só se este do PEAD vai me provar o contrário. Faz longo 40 anos que fiz estágio no magistério, na época, denominado curso "Normal". Até agora não entendi o porquê desse nome. Será que os outros cursos erm anormais?
Para ,mim o anormal foi o estágio desse curso onde cada dia um dos "supervisores" de Didática da Matemática, Didática de Português, didática da Música, da Educação Física, etc... se "enfiavam" dentro da minha sala de aula, "reviravam" meu diário de classse,enchendo de correçõe com caneta vermelha e ainda no final me deram uma nota 8. Quando terminou, no último dia,lembro como se fosse hoje...joguei pasta na escrivaninha e disse para minha mãe que jamais voltaria novamente a uma sala de aula como professora, somente como aluna.
Muitos anos se passaram e em 2002, voltei para sala de aula, não como aluna, mas como professora, contrariando o que havia dito anos e anos atrás. Não é necessáio dizer que adorei a experiuência, melhor ainda foi ser aluna do PEAD, mas esse tal de "estágio" não sei, não... Estou bastante apreensiva e nervosa, até que me provem o contrário...Acho que qundo alguém chegar na minha sala, vou desmair, ficar petrificada ou simplesmente largar tudo e sair correndo... Será que vou morrer na beira da praia???
Pronto não queria falar, muito menos escrever isso, mas eu precisava...

Bem, mas retornando... Essa semana estive bem atarefada "recheando" meu Pbworks e como falei anteriormente de clic em clic estou indo... inseri algumas fotos, pois tinha várias fotos dos arredores da Escola e resolvi colocar algumas a título de ilustração. Só não consegui inserir os gráficos, mas ainda vou descobrir como faço... Segundo a colega Mara "esse curso tem um diferencial,ele não é só mais um curso de Pedagogia, ele é um curso que nos ensina a dominar as diversas ferramentas tecnológicas e usá-las em nosso favor". Então, vamos em frente!!! Navegar é preciso...

As novidades quanto a prática pedagógica é que meus alunos já foram ao laboratório de informática para se familiarizar com a tecnologia. Alguns com bastante desenvoltura, outros nem tanto.

Também como sexta-feira era o aniversário de Porto Alegre fiz a leitura de um texto de Íria Possas em que uma árvore faz "reflexões" sobre a Porto Alegre de antigamente e a atual. Acharam o texto bastante difícil, então sugeri que construíssemos um texto coletivo. No final, perceberam que juntos conseguiram e que não era tão difícil como parecia. Em seguida com o auxílio de alguns materiais de sucata e algun brinquedos reconstruíram a POA de ontem e de hoje. Oportunidade em que pude perceber a habilidade do aluno Cézar ( um dos alunos já alfabetizados) na construção dos traçados das ruas.(importante para a Arquitetura Pedagógica pretendida).

domingo, 21 de março de 2010

Retornando!!!


Finalmente, após longos dias e meses de férias estou voltando ao meu querido PEAD desta vez já com gosto de despedida, cheiro de despedida, mas não sem antes "cheirar", "sentir", "xeretar" e com certeza construir novas aprendizagens que com certeza levarei para a minha sala de aula, para a minha escola, parqa minha família e com certeza para toda vida.

Ah! AS "peripécias" já começaram, pois assim que abri o e-mail e descobri que precisava criar um wiki para o estágio, desliguei o computador e fui dormir. Muitas vezes, é preciso recostar a cabeça no travesseiro e descansar este corpo já bastante cansado e desgastado pelo seus longos anos de vida. Mas, nada melhor que um dia após o outro e do que uma noite de sono para restabelecer as energias e recomeçar tudo de novo.
Na outra noite qual foi minha alegria ao perceber que clica daqui, clica dali e, consegui criar meu espaço de estágio, meu "caderno", branco, liso sem nada escrito, ou melhor, cheio de caracteres em inglês e que era preciso "apagá-los" com minha borracha virtual e iniciar tudo outra vez. Quantas páginas terei que escrever? Muitas, com certeza!!! Mas, vamos lá... Esse semestre não será diferente dos demais e muitos desafios, muitas trocas acontecerão na interação entre professores, tutores e colegas.

Ah! Tenho algumas novidades para contar. A primeira tenho um aluno com necessidades educacionais especiais, o "Zezinho".Com certeza nos lançaremos os dois nessa fantástica aventura de aprendermos um com o outro e com os outros.Mas confesso que não sei muito bem como lidar com essa situação inédita até o momento para mim.

Ah! A segunda novidade é que tenho uma parceira, a colega Salete, professora de Artes e também a responsável pelo Laboratório de Informática e digamos assim uma espécie de "anjo" que com certezame ajudará muito nesse semestre. Já estamos fazendo parceria e a primeira já acontecerá quarta-feira pela manhã quando tentaremos iniciar um trabalho de inclusão com o "Zezinho" através dessa tal de tecnologia. Voltarei...Com novidades a respeito dessa aventura...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Arquiteturas Pedagógicas


Esta semana passei envolvida com a aplicação e teorização da atividade sobre Arquiteturas Pedagógicas. Para mim é uma novidade que ainda preciso me adptar, pois ainda fico bastante apreensiva quando se trata de uma atividade desenvolvida praticamente toda ela com o uso do computador. Mas, no final deu tudo certo e representou um grande momento de aprendizagem para mim e meus alunos, justamente no final de ano quando aparece que já não temos muito o que fazer a não ser revisar os conteúdos e prepará-los para a avaliação final.
Com essa atividade consegui manter os alunos entusiasmados até o final do ano, principalmente no que se refere a Arte dos Mosaicos.

RELATÓRIO DE APLICAÇÃO

Atividade: Reforma da Casa
Neuza Terezinha da Rocha

INTRODUÇÃO

Iniciei a aplicação das atividades através do Laptop em sala de aula, pois temos dia e horário determinados para cada turma no Laboratório de Informática e considerei esse tempo escasso para uma atividade complexa e com um número razoável de informações e conceitos a serem construídos.
Esse conjunto de atividades foi escolhido por adequar-se à Arquitetura Pedagógica de Resolução de Problemas com auxílio do Meio Telemático e ser possível sua adaptação a diferentes níveis e anos com pequenas adaptações, por isso, usei como suporte o manuseio de material concreto.
Pretendia que eles ouvissem a história sobre os Mosaicos gravada gentilmente pela colega Mara para se tornar mais acessível a meus alunos de 2º ano e também aos alunos de Educação Infantil da colega Neila. Mas, às vezes as condições não são as desejáveis. O som estava baixo e, então, os próprios alunos foram fazendo a leitura do texto que a princípio me pareceu de difícil entendimento. Mas, qual foi minha surpresa quando percebi que aos poucos foram se aquietando e ouvindo atentamente.
Identificaram a arte do mosaico, numa gruta na igreja da comunidade e também vários fizeram referência à calçada em frente ao Mac Donald do centro.
E continuaram:
_ Profi, “as aparências enganam mesmo”, o mosaico pode ser desenhado até na madeira, como no piso da sala de aula. (Não resisti à tentação e reproduzi a frase na íntegra, adorei!)
Depois fomos lanchar e em seguida fomos para o pátio para a aula de Educação Física.
Quando voltamos retornamos ao assunto identificando algumas figuras geométricas que tomei emprestadas do Laboratório de Informática.
Para esse momento solicitei a minha colega de Ensino Fundamental que leciona a interdisciplina de Matemática que me emprestasse figuras geométricas disponíveis no Laboratório de Matemática. Permiti que manuseassem e brincassem com essas figuras e à medida que foram se aquietando fui dirigindo a atividade e levantando questionamentos:
- Que figura é essa?
- Um quadrado.
- E essa?
- Um cubo
- O quadrado é "magrinho" e o cubo é "gordinho" e usamos nos nossos jogos.
- E tem diferença entre este cubo e aquele que vocês usam nos seus joguinhos?
- Prof, essa é igual a uma "cabaninha" ( pirâmide).
-Essa, parece um "diamante" (prisma). Nesse primeiro momento deixei que extravasassem sua imaginação e que dessem nomes as figuras pouco conhecidas por eles. Depois, voltaram novamente com a caixa das figuras geométricas e, para minha surpresa o mesmo aluno que havia denominado a pirâmide por "cabaninha" foi lá na caixa pegou-a na mão e disse;
- Profi, essa é a pirâmide.
Ainda continuei questionando-lhes:
- O que essas figuras têm semelhantes? (Mostrando-lhes um cubo e uma pirâmide)
- O fundo.
- Isso mesmo, a base.
Depois passaram a medir alguns objetos da sala de aula com o uso de um cordão até que se aproximaram de um cartaz contendo o alfabeto e a Maria Eduarda disse:
- Profi, o abecedário é um retângulo que está divido em quadrados. Foram, então, instigados a medir o contorno dessa figura.
- Agora que vocês já contornaram o retângulo com a linha colorida, conte o número de quadradinhos que estão dentro. Quantos?
Quando a criança está contornando uma figura geométrica com uma linha ou barbante ou quando ela está contando o número de quadradinhos contidos dentro desse contorno ela está elaborando as primeiras noções de perímetro e área de figuras geométricas de uma forma lúdica.
Não paramos por aí, pois quando alguém mencionou que o triângulo tem três lados e três pontas, isso mesmo, três lados e três vértices. Liguei o computador e iniciamos a segunda atividade que mostrava o triângulo como um polígono de três lados e instigava que se clicasse para ver em quantas partes ele poderia ser dividido.
Quando apareceu o círculo deixei a figura parada e questionei como poderiam medir essa figura.
_Com o barbante, profi. Assim, e fez o contorno no ar. Pegou então, sua pulseira e fez o contorno com a linha de tricô.
Já estava na hora da aula terminar e também não fui adiante porque acho que outros conceitos como diâmetro, raio poderão ser tratados em outra ocasião. Porém, ficaram evidentes através de suas falas, ações e reflexões as construções dos objetivos propostos tais como: propriedades, elementos e características das figuras geométricas, estabelecendo relações com os conhecimentos adquiridos anteriormente em sala de aula e fora dela.
Para terminar essa primeira parte, mas uma de suas “pérolas”:
_Profi, quando se faz figura geométrica, se estuda Geometria?
Hoje, terça-feira, 08/12, finalmente, nós fomos até o Laboratório de Informática onde os alunos iniciaram a construção do Tangram, em duplas. Demoraram bastante na atividade, cerca de uma hora e meia. Conversaram, trocaram idéias entre si, aceitavam sugestões uns dos outros. Não mencionavam muito os nomes das figuras geométricas, estavam mais preocupados em realizar a tarefa com êxito. Já estavam acostumados com o manuseio do Tangram em sala de aula, mas não estão acostumadas com o ambiente virtual e custaram um pouco a se adaptar. Também alguns terminais ficaram sem internet e foi necessário recomeçar algumas vezes, mas todos conseguiram realizar a tarefa.
Quando voltamos do lanche, apresentavam sinais de cansaço e, então, resolvi passar para a atividade da Reforma da Sala para a concretitude de mais um dos objetivos propostos, bem como para encaminhar o processo de avaliação das aprendizagens.
Gostaram muito de ouvir a história do seu João onde eram instigados a recobrir uma superfície com composição de mosaicos, utilizando-se dos azulejos comprados pela dona Mônica, através da estimativa visual.
Os “chutes” foram os mais variados possíveis, 60, 200, 300 azulejos. Vamos, então, tentar recobrir a sala como nos pede seu João?
Leram as instruções e no início tiveram bastante dificuldade no manuseio do mouse na hora de unis as pecinhas, mas ao poucos, foram tentando daqui e dali e conseguiram revestir a sala de azulejos com relativo sucesso. Todos estavam muito eufóricos. Então, perguntei-lhes pelo rodapé. O que é rodapé, profi?
Expliquei o que era. Alguns até meio que começaram a choramingar, pois já estavam cansados e teriam que recomeçar tudo novamente.
Solicitei que contassem as peças utilizadas até o momento num total de 18, bem diferente do que haviam estimado no início. Questionei-lhes frente a essa nova realidade de quantas peças precisariam para revestir o rodapé. É lógico que agora o número foi bem menor: 12, 17, 20. Um aluno propôs que poderiam utilizar as mesmas peças, porém sendo necessário cortá-las. Ele iniciou a tarefa e os demais foram olhando o que faziam e de início foram copiando, depois começaram a surgir novas idéias quanto ao recorte das peças e assim cada trabalho foi adquirindo as características da dupla. Percebi que nem todos utilizaram o mesmo número de peças, houve uma pequena variação. Mas, o importante é que cada dupla terminou sua tarefa.
Na aula anterior, havíamos feito, a estimativa do número de parque utilizados na composição da nossa sala. Os números foram bastante elevados em torno de 15.000, 18.000 e 20.000.
Quando retornamos a sala de aula retornei ao assunto. A aluna Talita mencionou que havia consultado seu pai que é arquiteto e ele havia afirmado que cada parque mede 3 cm X 7 cm e que o número de peças utilizados depende do tamanho da sala.
-Vamos, então, contar o número de parques utilizado na nossa sala?
Alguns chegaram a esboçar a tentativa de contá-los e até começaram a marcar com giz os que já haviam contado. Mas gerou muito tumulto e confusão, então chegaram à conclusão que o ideal seria fazer o cálculo e escrevemos um bilhete no quadro convidando o pai da Talita para nos ajudar nessa tarefa.

CONCLUSÃO

Esta atividade gerou muitas outras através do uso de material concreto como suporte para o ambiente virtual a que os alunos não tem acesso freqüente. E também gerou a perspectiva de uma atividade posterior com a possibilidade da vinda de uma pessoa da comunidade ( pai e arquiteto) para acrescentar um pouco mais às aprendizagens já construídas até o momento.
Não havia ainda trabalhado com Arquiteturas Pedagógicas com meus alunos e foi uma experiência bastante gratificante.
O caráter dessas arquiteturas pedagógicas é pensar a aprendizagem como um trabalho artesanal, construído na vivência de experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente sociológico (Kackhove , 2003).
Para Piaget “é na interação do sujeito sobre o objeto que sujeito e objeto transformam-se por força da própria interação”. O sujeito assimila os objetos, isto é, age sobre eles transformando-os em função dos esquemas que dispõe. Assimilar implica, pois, em transformação do sujeito, impondo-lhe modificações para as quais nem sempre dispõe.
Torna-se necessário, portanto, construir instrumentos ( estruturas ou esquemas) através da modificação dos instrumentos já existentes ou por construção de novos. Torna-se necessário que o sujeito transforme a si mesmo, provocando que as novas assimilações sejam diferentes e melhores que as anteriores e ampliem as possibilidades


O aluno constrói o conhecimento como conteúdo e também como condição básica para a assimilação de novos saberes.
Agindo dessa forma, o professor tornará possível e viável o processo de aprendizagem e a apropriação e a (re)criação do conhecimento para cada um se torne sujeito de sua própria história e não meros reprodutores de modelos já existentes.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aula presencial de EJA


Dia 1 de dezembro tivemos nossa aula presencial de EJA com a apresentação de Poster. O poster de nosso grupo A'Anormais estava muito lindo e a aula então nem se fala maravilhosa. Houve muitas trocas e aprendizagens.

Nossa pesquisa foi feita com alunos de EJA oriundo das mais diversas escolas de Porto Alegre, cachoeirinha, Gravatai e Viamão. Público formado por jovens e adultos entre 15 e 53 anos, na sua maioria oriundos de Porto Alegre e residentes em cidades da grande Porto Alegre: Viamão, Gravatai, Cachoeirinha.
O outro grupo que fez a pesquisa com alunos de EJA levantou dados de duas comunidades diferentes de Gravati e concluimos que as característicasdo público varia de acordo com a comunidade na qual está inserida.Na comuniddade que fica nno interior de uma vila a escola era o ponto de referência e eram jovens na sua maioria entre 15 e 18 anos muitos usuários de droga e com um vocabulário próprio com o uso de gíria. Na outra, um pouco mais afastada o grupo é mais heterogêneo na idade,jovens e adultos, inclusive com uma aluna de 73 anos que vai se formar esse ano é que é a líder e foi escolhda a oradora da turma.

Para mim a EJA tinha na sua função restauradora a alfabetização de adultos e só agora me dei conta que também abriga jovens entre 15 e 18 anos que por um motivo ou outro não se adaptaram ao sistema do ensino regular, com um histórico de fracasso escolar.

Síntese Portfólio


IVO VIU A UVA. Quem de nós educadores já não viu e ouviu essa frase e não sabe de sua representatividade. A partir dela, professores alfabetizaram gerações e gerações e muitos ainda continuam alfabetizando seus alunos usando métodos não muito diferentes e até mesmo cartilhas, dissimuladas através de novas nomenclaturas. Parece que na educação as coisas andam de vagar, não acompanham o ritmo frenético das mudanças que ocorrem através de um mundo globalizado onde as notícias e as informações ocorrem quase que instantaneamente.
Precisou surgir um estudioso como Paulo Freire, cuja sensibilidade permitiu perceber quão distante do interesse de jovens e adultos que chegavam à escola após um longo dia de trabalho ou sem trabalho, estavam os jargões instituídos nessas cartilhas e através de “temas geradores” inovou a alfabetização no Brasil e também em outros países. E com isso, oportunizou que outros estudiosos prosseguissem a discutir sobre tão apaixonante tema, ensinar homens e mulheres a descobrir um mundo novo que lhe permita a simples liberdade de ir e vir e de sonhar com a possibilidade de uma melhor condição de vida para si e para aqueles a quem amam.
OLIVEIRA, 1999, no texto “Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento” aponta que a EJA é constituída por um público diferenciado por vários motivos, entre eles, por ser formado por jovens e adultos, isto é, “por não crianças” e, que diferentemente da criança, trazem consigo uma experiência longa e complexa estabelecida nas relações de trabalho e também uma maior reflexão sobre o conhecimento e o processo de aprendizagem que deveriam contribuir para o seu sucesso escolar.
No entanto, também são pessoas analfabetas ou com histórico de fracasso escolar e que em virtude desses fatores apresentam sentimento de baixa estima, associada ao cansaço e a condição socioeconômica que não lhes permite investir em sua formação, acrescidas pelo sentimento de vergonha de freqüentar tardiamente a escola. Esses fatores provocam o alto índice de evasão escolar nessa modalidade.
Também os currículos, programas e métodos de ensino são pensados para crianças e jovens com uma trajetória de vida escolar regular o que pode ocasionar situações bastante inadequadas de aprendizagens que contribuem também para o alto índice de evasão escolar dos alunos de EJA que voltam tardiamente à escola para se alfabetizar ou complementar seus estudos que por um motivo ou outro foram interrompidos.
O professor de EJA deve compreender toda a complexidade desse quadro e criar situações pedagógicas que satisfaçam suas necessidades de aprendizagem, pois quanto maior for à experiência e domínio dos códigos de leitura e de escrita, maiores serão suas chances de manterem-se atualizados e revigorados física e psicologicamente. Do bem estar físico e psicológico desses indivíduos e da aproximação de uma prática pedagógica que utiliza a linguagem dos mesmos dependerá o sucesso do ensino-aprendizagem.
Depois dessa reflexão eu diria que “O PROFESSOR IVO, NÃO VIU A UVA”, isto é, não percebeu a riqueza de significados e significações contidas nessa pequena frase e perdeu a oportunidade de através dela construir conhecimento junto com seus alunos, ao invés de fazê-los repeti-la incessantemente sem sentido e sem nexo, isolada, fora do texto e do contexto.
Falar de plantio e colheita da uva é totalmente compreensível para um adulto que sabe da importância e da necessidade do trabalho para o seu sustento e da família, mas não podemos esquecer que a EJA também atende uma faixa intermediária de jovens adolescentes, entre 15 e 18 anos que muitas vezes ainda não trabalham, usam gírias ou até mesmo já estão inseridos no mundo da drogadição. E a eles também o professor tem que encantar.
Como falar de uva para nossos pequeninos que vem para escola, diferentemente de alunos adultos cansados ou frustrados, cheios de energia e vontade de aprender da maneira que mais gostam, através da brincadeira. E, mais como falar de uva e encantar alunos surdos. A Língua de Sinas – LIBRA- tem seus ritmos, sabores, nuances e sons que não são perceptíveis aos nossos ouvidos, além do mais são em minoria que pertencem uma comunidade própria, mas que também estão inseridos na vida e na comunidade dos ouvintes.
Toda essa analogia significa que o professor precisa identificar e conhecer o seu aluno quer seja de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio ou de EJA ou com Necessidades Educacionais Especiais para que através do uso de uma linguagem que seja de seu entendimento e vá de encontro aos seus interesses e necessidades planejar suas aulas de forma a aliar o “para quê” ao “como” com o intuito de atingir os objetivos a que se propõe a escola como instituição balizada para oferecer ao aluno uma educação inclusiva e de qualidade.
A perspectiva de um currículo mais flexível não necessariamente significa a solução. Corre-se o perigo de reforçar, sem intenção, a uniformização que contradiz a realidade da diversidade. Mas, então, como não entrarmos nesse engodo?
Atualmente no PEAD construímos e somos instigadas a construir com nossos alunos Projetos de Aprendizagem. Com eles nos abrimos à possibilidade da utilização de ferramentas tecnológicas, entre elas, a Internet, fonte de pesquisa e informação que devemos usar a nosso favor. Esses projetos partem de assuntos de interesse do aluno e são construídos de forma colaborativa e de autoria própria e dá abertura a novos questionamentos e possibilita a formação de indivíduos "pensantes", críticos e capazes de construir aprendizagens e buscar novos conhecimentos pela vida afora...

QUESTÃO 2: Análise do Portfólio da colega Nair Marili http://lilapead.blogspot.com/

Visitando o portfólio de Aprendizagens de outros colegas de outros pólos a fim de realizar a atividade solicitada me chamou atenção o Bloger da colega Marili do Pólo de Alvorada pela sinceridade e honestidade em uma de suas últimas postagens. Precisamente do dia 14 de novembro ela relata que seu grupo teve muita dificuldade em traduzir o vídeo que apresentava um diálogo entre moças surdas e então solicitaram ajuda a um amigo que fala a LIBRAS que gentilmente traduziu o diálogo.
Essa atitude da colega reportou-me a uma das primeiras atividades desse semestre da Interdisciplina de Didática e Planejamento sobre as marcas que professores deixam em seus alunos. Minha colega está de parabéns, pois com certeza assim como aluna ela passa toda essa idéia de honestidade para com seus professores provavelmente sua atitude com seus alunos não será diferente. Esse é um dos motivos da importância da construção do portfólio como espaço de reflexão de aprendizagens, mas como reflexo também de atos e atitudes do aluno.
Percebi também que suas postagens são curtas, porém concisas e evidenciam reflexões sobre as aprendizagens enquanto aluna do PEAD e também como professora onde relata atividades desenvolvidas com seus alunos.
Não apresenta um grande número de postagens, porém são regulares. São feitas basicamente uma postagem por semana, contemplando normalmente apenas uma Interdisciplina. Portanto, nesse sentido percebo que a colega perdeu a oportunidade valiosa de perceber e registrar a forma como elas estão articuladas as Interdisciplinas de maneira a uma dar suporte a outra. Uma mesma atividade pode contemplar várias Interdisciplinas ao mesmo tempo. Seria um exercício que provavelmente refletiria na sua prática pedagógica no momento de fazer o seu planejamento de aula de modo a contemplar a interdisciplinaridade, evitando assim, a fragmentação de conteúdos.
Em nenhum momento houve a reprodução de uma atividade em si, embora em alguns momentos houvesse solicitação por parte da tutora ou professora para que determinadas atividades realizadas com seus alunos fossem explicitadas de maneira mais detalhadas, contemplando as estratégias utilizadas e os resultados obtidos e não houve um retorno por parte da colega nem mesmo no espaço dedicado aos comentários. Não explora o espaço de comentários para estabelecer diálogo com professores, tutores e visitantes. Considero este espaço como uma oportunidade de reflexão e de interação.
O espaço visual é agradável e convida o leitor á navegar através do mesmo. Ter a oportunidade de “passear” por um Blog é também um momento de aprendizagem, de reflexão e de emoções, pois acabamos conhecendo um pouco mais sobre a pessoa, sua maneira de pensar e de agir ainda que virtualmente. Para Piaget, “cognitivo e afetivo são inseparáveis, andam lado a lado no processo ensino-aprendizagem”.

Essa foi minha Reflexão Síntese e estou envaidecida com o comentário feito pela professora Denice Comerlato sobre o mesmo.Para mim culminou com uma aprendizagem construída não só no Eixo 7, mas como resultado das aprendizagens construídas ao longo do PEAD.


Postado por Denise Maria Comerlato em 03/12/2009 15:34
Prezada Neuza, fiquei muito gratificada ao ler tuas Reflexões-Sínteses do Eixo VII. Percebe-se em teu texto a apropriação dos principais conceitos trabalhados nas interdisciplinas, assim como o estabelecimento de relações entre elas. Observei que Frei Beto foi uma linha condutora e inspiradora da tua reflexão, de um pensar próprio, verdadeiro, com autoria. Isso significa em que te colocaste inteira, como educadora comprometida, intelectual crítica e, ao mesmo tempo, pessoa que sente e se emociona com o trabalho que realizas. O mesmo acontece com a análise dos portfólios, da colega e teu. São análises sérias que contribuem para qualificar, cada vez mais, a página que registra a trajetória de vocês no Curso. Nada tenho a acrescentar a não ser te parabenizar pelo trabalho que vens realizando, tanto na PEAD quanto junto ao teu grupo de alunos! Um grande abraço, Profª Denise Comerlato

domingo, 29 de novembro de 2009

Retorno a a tividade de Planaejamento


No dia 1° de novembro fiz duas postgens: Tema Geradores e Planejamento.

A atividade de Tema Geradores, juntamente com os comntários da tutora Patrícia me inspirou e me auxiliou na construção da primeira questão do Workshop.

A de Planejamento precisou ser alterada em função dos comentários da profi Thaise Silva, pois não havia entendido o significado da SISTEMATIZAÇÃO e por isso estou retornando a postagem com as atualidades. Assim que obtiver os comentários finais, retornarei com os mesmos.PEAD/ UFRGS – INTERDISCIPLINA LINGUAGEM E EDUCAÇÃO – 2009/02
ALUNA: NEUZA TEREZINHA DA ROCHA
POLO: GRAVATAÍ
PROFESSORA RESPONSÁVEL: THAISE SILVA

TURMA: 2º ano de Ensino Fundamental
TEMÁTICA: O CIRCO

JUSTIFICATIVA

Os alunos estão eufóricos com a presença do circo na comunidade. A professora percebe, então, a oportunidade para abordar o assunto de forma a ampliar os conhecimentos dos mesmos, sobre a arte circense, uma das mais antigas que está se atualizando por meio da incorporação de novas linguagens, atraindo cada vez mais pessoas e, principalmente o público infantil.
A temática é de interesse dos alunos e permite também a abordagem de conteúdos de forma criativa e prazerosa.

ROTEIRO DE ATIVIDADE
1. LEITURA
1.1 – OBJETIVO
Oportunizar situações e momentos diferenciados através dos quais os alunos exercitem a leitura, a imaginação e a expressão oral.
1. 2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos estarão sentados em círculo, no chão.
1. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Livros e textos sobre o Circo estarão à disposição dos alunos sobre a mesa da professora.
1. 4– DESENVOLVIMENTO
Inicialmente a professora solicita que os alunos juntamente com ela sentem-se no chão e inicia a leitura do conto: “O Nariz do Palhaço” extraído do livro “Bagunça Feita” de Edson Gabriel Garcia.
Em seguida, propõe um entendimento da história e dos acontecimentos e a ordem em que os mesmos acontecem, identificando como a história começa; quando aparece o problema e seu desfecho.
O texto contém uma ilustração atraente e a professora chamará a atenção dos alunos para os personagens que aparecem que poderão ser facilmente identificados através da ilustração de suas roupas e as atividades que exercem.
A professora deverá conversar também sobre o circo, questionando: - Quem gosta de circo? Quem já foi ao circo? O que mais gostou? O que fazem os artistas?
- Esses personagens são vistos apenas no circo? Ou também em outros lugares?
Após, os alunos serão instigados a procurar no material disponível sobre a mesa o que mais lhe agradar para proceder à leitura individual. Nesse momento haverá rodízio de textos e ou histórias entre os alunos.
2. - PRODUÇÃO TEXTUAL
2. 1- OBJETIVO
Produzir um texto através da apropriação das idéias da história contada pela professora e também das leituras e vivências de cada um.
2. 2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos sentados em grupos de 4, conforme combinações estabelecidas enquanto ainda estavam na formação original.
2. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Será utilizado o material individual e do cotidiano do aluno, ou seja, lápis, borracha e folha pautada distribuída pela professora.
2. 4 - DESENVOLVIMENTO
Cada grupo construirá seu texto e fará a leitura e correção do mesmo junto à professora com o auxílio do dicionário, dos textos e livros disponíveis.
Durante a correção será dada ênfase a escrita dos nomes próprios com intuito de prepará-los para atividade de sistematização.
3 - JOGO – Adaptação jogo de Stop.
3. 1- OBJETIVO
Desenvolver a atenção, a destreza, o respeito e o espírito de cooperação no intuito de realizar a tarefa de forma correta, num esforço coletivo.
3. 2 - ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos sentados em grupo conforme formação anterior.
3. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Folha mimeografada distribuída pela professora, lápis e borracha.
3. 4 – DESENVOVIMENTO
A professora solicitará que cada grupo liste um maior número de personagens do circo num tempo determinado. Vence o grupo que obtiver o maior número de personagens.
4. – SISTEMATIZAÇÃO – nome próprio.
4.1 – OBJETIVO
Escrever corretamente nomes próprios, utilizando o emprego da letra maiúscula.
4. 2 – ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Alunos ainda continuarão sentados em grupo, após o término do jogo e passarão a realizar a próxima atividade
4. 3 – ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Quadro negro, giz, folhas de ofício, cartolina, lápis de cor e material de sucata solicitado anteriormente pela professora.
4. 4 – DESENVOLVIMENTO
A professora dará início à tarefa traçando uma linha divisória no quadro e solicitando que alternadamente alunos de cada grupo listem os personagens surgidos durante o jogo. (A correção de eventuais erros será feita coletivamente). Em seguida, a professora passará a escrever na outra metade do quadro nomes próprios que serão atribuídos aos personagens pelos alunos. Deverão comparar as duas listas de modo a observar que na lista com os nomes dos personagens as palavras começam com letra maiúscula e, na outra com letra minúscula.
Por último, cada grupo deverá retornar ao texto inicial identificar os personagens com seus devidos nomes ou atribuir-lhes nomes próprios caso ainda não tenham, caracterizá-los e apresentá-los aos demais colegas.

O NARIZ DO PALHAÇO – texto que foi lido pela professora
Certa vez, instalado numa cidade grande, o circo Bagunça Feita dava mais um espetáculo.
_ Mocotó, é a sua vez de entrar no picadeiro! A criançada está esperando você!
Era a voz do Lambari chamando o palhaço para fazer estripulias de sempre.
Mocotó suspirou fundo, escovou as pontas dos sapatos de bico fino, ajeitou o elástico da cintura e respondeu:
_Já estou indo... j á estou indo...
Mocotó deu dois passos, mas parou.
_Ué, onde está meu nariz de bola vermelha?
Sem saber onde estava seu nariz de bola vermelha, Mocotó voltou ao camarim reclamando:
_Palhaço sem nariz de palhaço não é palhaço! Que é que eu faço sem nariz de palhaço?
Como não tinha ninguém no camarim, o palhaço pôs-se a procurar seu nariz.
Meteu a mão dentro do baú do mágico Zé Gogó e puxou três dúzias de coelhos, sete lenços coloridos, oito guarda-chuvas, quatro pombos, quinze dúzias de flores, três pares de meia, duas cuecas e...nenhum nariz de bola vermelha de palhaço.
Procura que procura e nada de achar.
Ele deu uma olhada geral no camarim: roupas penduradas, perucas, bolas, armação de ferro, palmatória, cadeiras, espelho, tudo, menos seu nariz de bola vermelha.
_Só falta olhar na caixinha do Domador de Pulgas... mas não sei se devo mexer com as pulgas...esses bichos...
De novo o grito do dono do circo:
_Ei, Mocotó, o pessoal não agüenta mais esperar!
Mocotó nem respondeu. Apavorado, quase chorando, aproximou-se da caixa de pulgas e espiou pelo buraquinho. As pulgas, danadas, brincalhonas, foram logo fazendo gozação com o palhaço:
_Palhaço boboca nariz de pipoca!
_Palhaço boboca, nariz de pipoca!
Mocotó até gostou da brincadeira e pensou: “Se elas disseram que eu tnho nariz de pipoca é porque eu tenho, ora bolas!”
Ele deu meia volta no corpo e foi em direção ao espelho do camarim.
Surpresa!
_E não é que o meu nariz de bola vermelha está em cima do meu nariz de verdade?
Satisfeito, Mocotó não esperou o dono do circo, chamá-lo outra vez. Botou um grande sorriso preto e branco embaixo do nariz de bola vermelha e entrou no picadeiro, gritando:
_Hoje tem espetáculo?
E a platéia alegre respondeu em coro:
_Tem, sim senhor!
Edson Gabriel Garcia
Circo Bagunça Feita.
São Paulo: Moderna, 1986.
Esta aula gerou o Projeto de Aprendizagem. http://circodasaprendencias.pbworks.com

domingo, 22 de novembro de 2009

Conclusões do PA "Circodasaprendencias


Após o retono das respostas do questionário, resolvi construir com meus alunos um gráfico sobre alguns itens do questionário que foram selecionados por eles próprios. Decidiram-se pelas seguintes questões:



Do que você mais gostou no circo?



Havia animais no circo?



Quais?



A atividade iniciou com as crianças sentadas em "U" e com as questões selecionadas escritas em folha de ofício. Definimos também as cores que iriam representar cada item. Um saco contendo os legos passariam de mão em mão

de maneira que odos pudessem participar enquanto um aluno iria marcando os pontos e acompanhando no quadro.

Foi bastante demorado e tivemos que interromper a atividade, pois tínhamos aula de Educação Física. Mesmo assim

conseguimos terminá-la e por sugestão dos alunos identificamos cada item da questão com uma gravura colada num palito. Em seguida, combinamos que cada aluno representaria o gráfico conforme o seu entendimento.



Concluimos essa atividade e tentamos fazer um registro da mesma. Porém, não conseguimos devido ao adiantado da hora e porque também não surgia uma proposta adequada. Combinamos que no outro dia retornaríamos a atividade que começou meio devagar dando a impressão que não íamos muito longe.



CONCLUSÂO



Cada personagem do circo tinha um voto. O palhaço teve 8 votos. O Globo da Morte 6 votos, 3 para os animais e 2 para o trapezista.Vimos que o palhaço foi o vencedor e que havia muitos animais nos circo que foram, mas não era do que mais gostavam. Gostavam mais do palhaço que sempre foi a personagem de mais sucesso e que aparece sempre.

Através das leituras, pesquisas e conversas com nossos parentes descobrimos também que os animais moravam no circo em jaulas, gaiolas e não na floresta que é o seu "habitat" natural.



O mágico que esteve na escola também tinha animais em sua apresentações, mas ele nos ensinou que devemos cuidar muito bem deles e nos contou a história do seu cão que foi encontrado na lata de lixo e que ele cuidou, deu comida e ele melhorou e até hoje o acompanha.



Também vimos que alguns circos como o Cirque Du Soleil - Circo do Sol - não tem animais em suas apresentações. Nesse circo tem palhaço, trapezista, contorcionista, malabarista. tem muitas personagen, cores, luzes, danças e música. É um show. No ano passado esse circo esteve na inauguração do Barra Shopping.Soubemos que o ingresso é bastante caro. A tia da Paloma assistiu e vimos uma foto onde ela aparece sorridente assistindo ao espetáculo.



No circo de antes tinha até lutas de gladiadores e corridas de carros puxados por cavalos. Eram espetáculos bem violentos. Agora, nem se pensa mais nisso! As apresentações com animais estão sendo substituídas por novas atrações.



Para ter animais nos circos os donos precisam assinar papéis para ser totalmente legalizados o seu uso em sua apresentações. Eles se comprometem a cuidar dos animais dando comida e água e não maltratando-os, pois muitas vezes os animais são abandonados e morrem de fome e de sede.



Agora já temos circos mais modernos e os animais estão sendo soltos para ficar na selva e também nos zoológicos onde são bem cuidados e podem ser admirados e conhecidos por todos.

CONSIDERAÇÕES DA PROFI:

Considero essa uma primeira tentativa de colocar de registrar a tentativa de um Projeto de Aprendizagem construído juntamente com meus alunos. Certamente houve falhas. Mas, valeu sobretudo como iniciativa e vontade de inovar na construçõ de conhecimentos de forma interativa e colaborativa.



Foi válida, com ceteza! Principalmente porque meus alunos foram pesquisadores tenazes o que absorveu bastante tempo e que resultou até em algumas reclamações por parte dos pais porque seus filhos estavam fazendo poucos exercícios.



Me surpreendi com o vocabulário que usaram e na apropriação que fizeram da leitura e da escrita, ficando muitas vezes evidente nelas os jeitos e trejeitos da profi .Não sei até aonde ou o quanto isso é válido, mas eu me senti bastante orgulhosa com isso. Reflete uma construção e uma caminhada feito ao longo do ano e não somente nesse momento.

Gostaria de registrar também que o que era para ser um gráfico resultou eu diria num MAPA CONCEITUAL, pois depois dele e apartir dele os alunos foram construindo de maneira expontânea e natural um texto colaborativo que respondia algumas de suas dúvidas e certezas temporárias bem como a questão norteadora do PA.