sábado, 5 de setembro de 2009

Trabalhando em grupo


Tivemos nossa primeira aula presencial da Interdisciplina de EJA, na terça-feira, dia 08/09. Durante aula já dividimos as respostas de modo que cada componenete do grupo respondesse a uma das questões que depois serão submetidasa apreciação do grupo onde poderão ser reformuladas de acordo com as necessidades.

A mim coube responder a questão C:
Que relações entre educação e trabalho são propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais na Educação de jovens e Adultos?

Citarei apenas algumas considerações:

-Tendo em vista que a maioria dos estudantes da EJ trabalham a modalidade é oferecida, principalmente, à noite.

- A flexibilidade curricular também consiste em uma das característica da EJA que deve enfatizar e valorizar as experiências no que se refer à maneira como trabalham seus tempos e seu cotidiano.

- Tanto a alfabetização quanto a complementação de estudos deve abranger um projeto mais amplo de cidadania, visando a inserção profissional e consequentemente a busca de melhores condições de vida. Portanto, os conteúdos curriculares não podem estar distantes da vivência de trabalho e consequentemente a melhoria de vida, um dos objetivos que estão associados à freqüência desses alunos aos bancos escolares.

Art. 41 da LDB:

" O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos".

5 comentários:

Unknown disse...

Neuza, gostei de saber que minhas observações instigaram-lhe a visitar o blóg da Geny. Pessoas profissionais como ela devem ser destaque e exemplos a serem seguidos. Quanto ao que tu falas sobre EJA, assino em baixo e confeço que nunca havia pensado em EJA com todos estes conceitos e significados. Esta interdisciplina está sendo para mim uma verdadeira revelação. A pergunta que te faço e é a que me instiga é: _Será que na realidade os professores e comunidade escolar têm esta mesma visão que estamos estudando?

Neuza Terezinha da Rocha disse...

Elisângela com certeza a grande maioria dos professores e comunidade escolar não tem essa visão de EJA que estamos tendo agora. Até porque para o professor de EJA não basta apenas o certificado de magistério, além disso seu perfil deve ser de alguém que entenda que, na sua maioria o seu público é de alunos que por um motivo ou outro não tiveram oportunidade de estudar no tempo adequdo e que quando reingressam na escola já trazem em sua trajetória de vida resquícios de sofrimentos, mas também uma larga bagagem de experiência de trabalho e de vida cotidiana que precisa ser valorizada e, que inclusive, deve ser incluída no processo ensino-aprendizagem. Bjs Neuza
PS: Adorei sua visita a meu Blog.

12 de Setembro de 2009 12:39

Neuza Terezinha da Rocha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Patrícia_Tutora PEAD disse...

Querida Neuza você fala no perfil do professor de EJA. Fale um pouco mais sobre esse profissional... quais as características e habilidades importantes... Vamos conversando! Abraços

Neuza Terezinha da Rocha disse...

Oi Tutora Patrícia.

Acredito que todoa professor deve ter sensibilidade para perceber quais são as necessidades e os conhecimentos de seus alunos e adaptar o currículo de forma que contemple a realidade e as suas vivências.
Ora, o aluno de EJA tem toda uma história de trajetória de vida, muitas vezes, já são essoass sofridas, ou que no mínimo trazem em sua bagagem de vida pecularidades de sua história de vida e de ttrabalho que o professor deve valorizar.
Tanto a alfabetização quanto a complementação de estudos deve abranger um projeto mais amplo de cidadania, visando à inserção profissional e, conseqüentemente, a busca de melhores condições de vida. Portanto, os conteúdos curriculares não podem estar distantes da vivência do trabalho e da melhoria de vida, um dos objetivos que está fortemente associado ao retorno, freqüência e permanência desses alunos.