Também estive bastante envolvida com a confecção de fantasias e de ensaios para a contação de história que ocorrerá no dia 27/11, terça-feira. O títula da história:
O CASO DAS BANANAS
De: Milton Célio de Oliveira Filho e Mariana Massarani
O macaco
Ao acordar, de manhã,
O macaca deu pela falta
De seu cacho de bananas.
Procura aqui, procura ali
E nada...
Nem mesmo as cascas.
Algum espertinho levara tudo.
“Fui roubado!”
A mata
A mata ficou agitada
Com a notícia.
E logo Dona Coruja,
Investigadora das mais
Afamadas,
Aceitou o novo caso.
A Coruja
Caro macaco, para começar do começo,
Melhor ouvir a vítima.
Primeiro, diga-me: Há um suspeito?
O macaco
Dona Coruja,
Abomino o preconceito.
Mas...
Soube de um bicho estranho
Que veio de muito longe.
Não é, pois, destas bandas.
Não duvido que
Tenha escondido as bananas
Na bolsa
Que trazia na barriga.
Coruja
Hum!!!
Tem caroço neste angu.
Vamos, então ouvir...
O Canguru
Esta historia já conheço
Só por ser um estrangeiro
Já viro logo suspeito.
Pois digo, digo e repito:
Nesta mata há um tipo
Ainda mais esquisito,
Com um rabo bem fornido,
Tal e qual uma lagartixa
Multiplicada por quatro.
Coruja
Ora, agora eu me acho.
É hora de interrogar...
O lagarto
Dona Coruja,
Eu não tenho nada com o pato.
Mas... Tenho um palpite:
Quem tapeou o macaco
Vive muito bem na mata,
Com seu porte de madame
E seu casaco de pintas.
Coruja
Palpite não conta.
Mas não custa ir até...
A onça
Dona Coruja,
Tenho cara de malvada,
Pois quando brava...
Viro mesmo uma onça.
Mas no fundo sou boa-praça.
Não quero atirar pedra
Na vidraça do vizinho.
Pense, pense um pouquinho:
Que bicho aqui desta mata
Poderia comer tantas bananas
Sem ficar engasgado?
Só mesmo com pescoço comprido
Comprido como um gargalo...
Um gargalo de garrafa.
Coruja
Um gargalo de garrafa?
Pois vamos até...
A girafa
Das bananas eu nem sabia
Juro!
Mas o maroto que as levou
Deve ser muito ladino.
Com um rabo bem peludo
E bigodes no focinho.
Coruja
Ora, ora!
Não posso perder a pose.
Quero escutar, sem muita prosa...
A raposa
Minha cara coruja,
Sou famosa pela astúcia.
Mas...
Meu negócio são galinhas.
Vez ou outra uvas.
E vou lhe dar uma dica:
Para mim, o malandrão
É o tal que ostenta juba
E nunca,
Nunca perde a majestade
Coruja
Pelo sim, pelo não,
Vamos saber o que diz...
O Leão
Só lambo o beiço por carne.
Bananas? Arre!
Nem de graça.
Nós, os gatos, grandes ou
Pequenos,
Não nos damos com fruta
Nem mato.
Para resolver logo o caso,
Preste atenção na charada:
Quem pode subir em árvore,
Embora não tenha patas?
Coruja
Como é duro o ofício.
Porém, mãos à obra,
É hora de ouvir...
A Cobra
Dona coruja, ouça:
Tudo sobra para a cobra,
Em dobro.
Dizem que sou uma víbora.
Mas no caso das bananas,
Creia,
Sou inocente.
Sem querer ser venenosa,
Achar o larápio, é fácil,
Com sua roupa listrada.
Coruja
É preciso dar ouvidos
A todos.
De “A” a “Z”.
Pois então,
Vamos até...
A Zebra
No dia dos fatos
Eu estava fora a visitar o cavalo,
Que é meu contraparente.
Mas para mim está óbvio:
Quem mais poderia agarrar
O cacho de bananas
Sem ter uma grande tromba?
Coruja
É hora de seguir adiante
E conversar com...
O Elefante
Dona coruja,
Pouco uso da minha tromba
De uns tempos para cá,
Pois ando só resfriado.
Se quiser saber de tudo.
Consulte quem tudo viu
E quem tudo vê
Lá do alto.
Coruja
Agora a porca torce o rabo.
Já me vou por ali,
Para encontrar
O Bem-Te-Vi
Vi sim.
E vi muito bem o macaco
Acordar esfomeado
No meio da madrugada.
E comer uma, duas
E até três bananas,
De uma única vez,
Até acabar com o cacho.
Mas, coitado, não sabia,
Pois enquanto comia,
Roncava.
Coruja
O mistério chega ao fim
Sem muito pano para a manga.
O meu compadre guloso
Pasmem!- É...
Sonâmbulo
O meu personagem é a Raposa. Sua fala é assim:
Minha cara coruja:
Sou famosa pela astúcia.
Meu negócio são galinhas
Vez ou outra umas uvas.
Mas...
Vou lhe dar uma dica:
Para mim o malandrão
É o tal que ostenta juba
E nunca,
nunca perde a majestade.
Agora, só me resta esperar por terça-feira e esperar pelo sucesso...
domingo, 25 de novembro de 2007
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