domingo, 13 de junho de 2010

COMENTANDO A NOVIDADE



Esta semana realizei uma atividade bastante interessante com os meus alunos que tem como objetivos:
-Construir o conceito de sombra através de uma atividade lúdica, prazerosa e criativa como sensibilização nas construções de dúvidas e certezas instituídas nos Projetos de Aprendizagem.
- Oportunizar o desenvolvimento do conhecimento através do raciocínio lógico e investigativo.
Para desenvolver esta atividade, inicialmente, a professora irá trabalhar com os alunos a interpretação do texto a “As amigas e as sombras” de Augusto Magalhães como sensibilização para a tarefa que procede.
Em seguida, convidará os alunos para irem até o pátio da escola e formarão grupos com até 3 participantes e orientará para que brinquem de sombras com uns quinze minutos de exploração livre.
Em sala, fornecerá a cada grupo um conjunto de figuras geométricas conforme indicadas na Interdisciplina Representação do Mundo Pelas Ciências Naturais.
Depois a professora os reunirá e solicitará que obtenham sombras iguais com dois recortes diferentes e, na sequência, que associem duas figuras diferentes para formar outras sombras.
Enquanto os alunos estarão empenhados em obter sombras a professora poderá propor alguns questionamentos:
- Para haver sombra é necessário haver luz?
- Sombra é o mesmo que escuro?
- O claro e o escuro modificam nossas atividades diárias? Há atividade que são feitas no claro. E no escuro?
- Dê exemplos de fenômeno da natureza que ocorrem no claro e no escuro.
- Qual a importância das sombras na natureza. Cita alguns fenômenos em que se percebe a sua importância?
- A sombra de uma árvore, por exemplo, é igual durante todo o dia?
Na volta à sala de aula a professora deverá sugerir que escrevam no quadro o que significa sombra para eles. Eis o que surgiu:
SOMBRA é quando não tem sol. Ela é fria e um pouco escura. Ela tapa o sol. Colocamos papel na frente do sol para formar desenhos. Os desenhos que formamos: borboleta, garrafa, coração, nuvem são sombras.
Donde se conclui que devemos procurar novas alternativas pedagógicas que tratem a Ciência como processo contínuo de construções de conhecimentos e verdades provisórias. Portanto, não se ensina Ciências, se constrói Ciências, junto e em parceria com os alunos e na interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento ( História, Geografia, estatística, etc...)
E enquanto professores:
“Temos o desafio de criar situações limites para as explicações de nossos alunos, quando as consideramos insuficientes de forma a construir um clima favorável à busca de novas informações”. ( Giordan, 1966).

MATERIAL USADO A SER USADO

2 quadrados de 10 cm, 1 em cartolina branca e, o outro, em cartolina preta, 2 quadrados de 5 cm com as característica dos anteriores. Dois círculos com 10 cm de diâmetro um em cartolina branca e, o outro em cartolina preta e mais 2 com 5 cm de diâmetro com as mesmas cores usadas nos anteriores. Dois retângulos de 10 cm de comprimento por 5 cm de largura, um em cartolina branca e, outro em cartolina preta..


Quanto à Educação quando reaproveitavam garrafas plásticas para construir brinquedos ou objetos como porta-canetas ou suporte para para papel higiênico; conscientização e preservação são possíveis com pequenos gestos.Ambiental (EA) mote da temática desta semana,segundo vários autores, ainda encontra-se sendo sistematizada. Esse é um campo novo, tem sua origem na década de 70 com os movimentos ecológicos que vêem aos poucos se consolidando através de propostas e programas internacionais.
Embora seja um campo de estudo presente no cenário educacional muito precisa ser feito para uma formação adequada dos educadores. Entre os próprios educadores ambientais brasileiros, é presente o consenso de que
“as discussões em torno da EA ainda não chegaram à criação de princípios ou critérios suficientes para uma prática educacional, dirigida para a conscientização em relação aos problemas ambientais...” (FLICKINGER 1994, p. 198).

Educar o indivíduo para o convívio harmonioso com os outros e com o meio ambiente onde vive é dever do educador, e isso é consenso em EA. E eu vi esse objetivo concretizado nos gestos de meus alunos preocupados em recolher os papéis jogados no chão e manter a Escola limpa, quando reaproveitavam garrafas plásticas para construir brinquedos ou objetos como porta-canetas ou suporte para para papel higiênico; conscientização e preservação são possíveis com pequenos gestos.


BIBLIOGRAFIA

PIVA, Adriana. A DIFUSÃO DO PENSAMENTO DE EDGAR MORIN NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL.

RUSSEL, Teresinha Dutra da Rosa. REPENSANDO O ENSINO DE CIÊNCIAS A PARTIR DE NOVAS HISTÓRIAS DA CIÊNCIA.

domingo, 6 de junho de 2010

Construindo a Novidade!


Conforme mencionado no planejamento, a aula do dia 02/06 foi alterada com a visita no Planetário onde as crianças assistiram a história do “Burrinho Biriba” que morava numa fazenda e foi abandonado pelas crianças na noite de Natal e então se encontra com uma estrela e começa sua ventura numa noite de céu estrelado...

Sair do espaço limitado da sala de aula, embarcar num ônibus e fazer um passeio pela cidade é uma experiência única e gratificante que envolve professora, alunos e pais e que concretiza uns dos objetivos previstos no planejamento da aula de segunda-feira em que um pai deveria vir falar sobre seu tempo de aluno na escola. Como não compareceu, o objetivo acabou se concretizando através da presença três mães que juntamente com a professora acompanharam os alunos durante a visita.

Alguns comentários e falas dos alunos durante o passeio merecem ser registradas, pois revelam suas aprendizagens concretizadas em momentos anteriores (quando da visita pelo bairro), bem como, as construídas durante a visita propriamente.
Quando estávamos parados numa sinaleira a aluna Amanda falou:
- “Isto é um cruzamento”. É mesmo respondeu o Juliano, as ruas formam uma cruz.
Quando estávamos retornando e o ônibus contornava o quarteirão da escola falavam:
- Estas são as ruas Upamaroti, esta é a Jataí e essa é a rua do colégio e logo o Thomas acrescentou é a Inhanduí!
Da visita propriamente dita, sugiram os comentários:
- “O sol também é uma estrela”. (ainda não haviam descoberto, espero que anotem isso em seus Pbworks, na aula de quarta-feira).
E o Juliano repetiu vários vezes durante o trajeto de volta:
- “A lua é um satélite da terra”.
- “A terra é um planeta, mas existe um planeta, com anel. Como é o nome e dele prof, perguntou o Alessandro?
A visita foi realizada com o intuito de que as crianças possam esclarecer dúvidas e certezas construídas em seus PBworks sobre as estrelas e também possibilitar com isso a construção de novos conhecimentos.

A teoria sociocultural de Vigostsky sobre a aprendizagem enfatiza que a inteligência humana provém da nossa sociedade ou cultura e que ocorre em primeiro lugar através da interação com o ambiente social. A criança desenvolve-se e aprende naturalmente, porém poderá desenvolver-se e aprender mais, se for auxiliado pelo professor e também em contato com um par mais capaz; que Vigotsky denomina de “zona de desenvolvimento Proximal”. A ZDP pode também incluir outros artefatos tais como programas de computador, livros e materiais de caráter científico.

Acredito, que essa visita tenha sido de cunho social e também de caráter científico, contemplando pois,assim, as idéias de Vigostsky e ao mesmo tempo contribuindo para o desenvolvimento cognitivo dos alunos e também da professora que na pedagogia de Projetos de Aprendizagem é tão aprendiz quanto os alunos.

BIBLIOGRAFIA


Aprendizagem Colaborativa Assistida por Computador disponível em:
http://www.uevora.pt/cscl/. Acesso em 04/06/ 2010.

domingo, 30 de maio de 2010

DIVULGANDO A NOVIDADE


Embora, na sexta-feira, não houvesse aula, apenas encontro com os pais para entrega das avaliações tracei dois objetivos:

- Divulgar as atividades com recursos básicos de computador e internet que vem sendo desenvolvidas com seus filhos durante o período de estágio e que deverão se estender durante o no letivo.

- Mostrar as múltiplas possibilidades de estudo, pesquisa, leitura, navegação e socialização de aprendizagens através do uso da tecnologia quando exploradas de maneira correta e adequada

Iniciei a conversa em sala de aula explicando que estava fazendo o estágio curricular para o Curso de Pedagogia, modalidade à distância e que uma das propostas seria desenvolver com os alunos um Projeto de Aprendizagem como também havia participado enquanto aluna do PEAD e os convidei a visitar a sala de Informática onde temos aula nas quartas e sextas feiras das 16 às 17 horas. Inicialmente, os poucos pais que estavam ali deram uma desculpa e foram embora, mas não esmoreci. À medida que iam chegando, explicava tudo novamente e alguns aceitaram o convite e, terminei a reunião no Laboratório de Informática, mostrando a todos os demais que chegavam o trabalho que está sendo desenvolvido.

Todos gostaram e aprovaram a idéia em virtude da oportunidade que seus filhos estão tendo em se familiarizar com a tecnologia, pois entendem sua importância agora e também para o futuro (inserção no mundo do trabalho). Demonstraram também entender o significado em virtude de fonte de pesquisa e de socialização do conhecimento e também como suporte no desenvolvimento do processo de letramento e alfabetização.

“Como outras criações artificiais e de fato mais do que qualquer outra, a escrita é absolutamente valiosa e aliás essencial para a realização do potencial interior humano mais completo. As tecnologias não são meros auxiliares externos, mas também transformações internas do nosso ser ciente (consciousness), e o são muito mais ainda quando elas afetam a palavra. A escrita aumenta a condição de ser ciente". (1982:82).

Portanto, acredito que atingi os objetivos propostos com essa atividade e que também representou um momento forte de integração da professora com os pais e entre eles próprios. Por isso, cito Artigo contido nas Diretrizes curriculares da Educação Básica:
“O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social .” (Redação dada pelo Artigo 32, Lei nº 11.274, de 2006).

BIBLIOGRAFIA

COMERLATO, Denise Maria. Escrita e Representações Gráficas e Conição.

domingo, 23 de maio de 2010

Projetos de Aprendizagem




Ah! E por falar em projetos de Aprendizagem, sexta-feira pela primeira vez tive oportunidade de estar só com os meus alunos no Laboratório de Informática. Meu coração bateu forte, acelerou enquanto abria a sala. Mas, no final foi muito tranqüilo e agradável. Já demonstram autonomia. Correm a sentar em duplas e logo já vão tomando a iniciativa de abrir o Pbwork, localizar suas páginas e aos poucos estão dando conta de organizá-las colocando suas dúvidas e certezas e alguns até já entram no Google para fazer suas pesquisas.

O aluno César, inclusive, demonstrou interesse em colar uma gravura. Tentamos algumas vezes, até que conseguimos. Depois, lhe ensinei como diminuí-la e, para minha surpresa, executou essa tarefa com destreza e agilidade e no final da aula até já estava auxiliando seus colegas.

Também para minha surpresa, a dupla Maria Clara e Alessandro colou uma gravura na sua página, mas com isso, “perdeu” os dados de pesquisa que já tinha. Quando cheguei, em casa tratei de recuperá-los e como a professora também está aprendendo terão que iniciar novamente, na próxima aula todo o processo de colagem.

Tem sido um processo lento, às vezes, o desânimo chega a me abater, principalmente como dá “pane” e a Internet nos deixa na mão como aconteceu quando da visita do professor Eliseo, mas já é perceptível o desenvolvimento dos alunos e também da professora. Inclusive, na próxima sexta, na entrega das avaliações vou tentar levar os pais até o laboratório para lhes mostrar o trabalho que vem sendo desenvolvido.

Meu projeto de estágio está fundamentado nas idéias de Piaget e também de Paulo Freire e por isso, me sinto bem à vontade para citar também esse último em minha reflexão.
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontra um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. ( Freire, 1996, p. 14).

Conforme Kulcsar:
(...) O estágio não pode ser encarado como uma tarefa burocrática a ser cumprida formalmente... Deve, sim, assumir a sua função prática, revisada numa dimensão mais dinâmica, profissional, produtora, de troca de serviços e de possibilidades de abertura para mudanças. (KULCSAR, 1994, p.65).

E isso, tento fazer, a cada dia, a cada novidade, a cada atividade diferenciada que procuro estabelecer com meus alunos; umas com sucesso, outras nem tanto, mas, esmorecer jamais. E, mais ainda, espero que isso não aconteça apenas nesse período, mas que fique arraigado na minha prática pedagógica de agora em diante.

FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA. Saberes Necessários à Prática Pedagógica.

domingo, 16 de maio de 2010

AFRICANIDADE


Durante a semana trabalhei novamente com lendas, porém dessa vez de origem africanas. O Kirikou e a Lenda do Negrinho do Pastoreio, que eu diria meio cristã e meio africana.
O filme mostra um menino ágil, esperto, prestativo, capaz de com suas atitudes salvar o povo da sua aldeia das catástrofes impostas pela feiticeira. Por se tratar de um personagem negro com certeza contribuiu para a valorização dos alunos negros e pardos de minha turma. Pois, a discriminação e o racismo se fazem presentes também no espaço escolar, contribuindo, muitas vezes para os estigmas e jargões tão conhecidos por nós que acabam por provocar repetências e, por vezes, a evasão desses alunos.

“A reprodução do racismo na escola é um dos temas mais relevantes da agenda dos movimentos sociais negros, em todo o país. Não sem razão, evidentemente. Por trás das altas taxas de infrequência, repetência e evasão escolar verificadas entre as crianças negras, existe um denominador comum: a estigmatização e a desqualificação delas em razão do racismo. (MOREIRA, 1997, p.102).


A lenda do Negrinho do Pastoreio revela os maus tratos recebidos também pelo menino negro que lhe são impostos pelo seu patrão um estancieiro. Na história, apesar e não conseguir lograr o intento de arrebanhar o cavalo baio fugido da manada, o menino, tenta, de todas as maneiras, resgatá-lo. Sofre castigos físicos, porém a “fada madrinha” na figura de Nossa Senhora, devido ao cunho cristão da lenda, cura o por milagre de suas chagas e o dá-lhe o poder de encontrar objetos perdidos.
É latente que a linguagem simbólica dos contos de fadas e, eu diria também das lendas tem a ver com os desejos, medos e anseios do ser humano e, em específico das crianças, independente de época, classe social e nacionalidade. Daí seu imenso valor psicanalítico já que constituem uma forma acessível e barata para que “as crianças e as pessoas simples pudessem elaborar simbolicamente suas ansiedades, angústias e seus conflitos íntimos” – como muito bem demonstra Bruno Betteim em A Psicanálise dos Contos.
A contação de histórias por toda a temática do bem e do mal, para onde vamos e como lidar com nossos medos que são questões universais e que se repetem de geração em geração, nos conectam com o mundo em que vivemos.
Através das histórias, as pessoas tentam entender sua vida, e encontrar lógica e sentido para sua trajetória neste mundo, tão cheio de incertezas e inseguranças. Assim, as histórias infantis garantem esperanças em dias melhores e confiança no futuro, favorecendo a auto-estima.

domingo, 9 de maio de 2010

A temática , MÃE, rendeu muito!!!


Esta semana as atividades sobre o Dia das Mães foram intensas e envolveram os alunos emocionalmente e cognitivamente. Por exemplo, a atividade com receitas, apesar de morosa, rendeu aprendizagens significativas e foram essenciais para o desenvolvimento da leitura, vocabulário e da escrita de palavras e também proporcionou um envolvimento afetivo em torno da figura da mãe, pois procuravam recitas das quais suas mães mais gostavam e teciam comentários referentes as mesmas.
Sabe-se que o desenvolvimento de nossas funções intelectuais na perspectiva de Vygotsky é medida socialmente pelo processo de aquisição da linguagem escrita. Os signos lingüísticos que no decorrer de nossa vivência são internalizados geram mudanças no nosso modo de ser.
Entendo que somos movidos pela necessidade de expressar nosso pensamento, nossas idéias, de nos fazer ver e ouvir, enfim de nos comunicar. Por isso, minha preocupação em promover momentos distintos e variados para que os alunos tenham oportunidade de desenvolverem habilidades e competências na leitura e escrita.
Percebi também que as aulas no Laboratório de Informática, além de proporcionar momentos de pesquisa, promover a autonomia e a socialização das aprendizagens cumprem também à função social de contribuir no processo de alfabetização. Como bem expressou a aluna Maria Clara, num dos momentos de pesquisa na Internet: "eu e o Alessandro, a gente "gaguejemos, gaguejemos", mas lemos tudo”. (Não só leram, mas entenderam o que leram).

[...] A alfabetização, concebida como o conhecimento básico necssário a todos, num mundo em tranformação é um direito humano fundamental.
Em toda sociedade, a alfabetização é uma habilidade primordial em si mesma e um dos pilares para o desenvolvimento de outras habilidades. O desafio é oferecer-lhe esse direito... A alfabetização tem também o papel de promover a participação em atividades sociais, econômicas, culturais, além de ser um requisito básico para a educação continuada durante a vida.
(Declaração de Hamburgo, 1997).



BIBLIOGRAFIA

APRENDIZAGEM AMOROSA NA INTERFCE ESCOLA, PROJETOS DE APRENDIZAGEM E TECNOLOGIAS DIGITAIS, de Luciane M agalhães Corte Real, junto ao PRPGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO, PGIE/UFRGS.

V CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, REALIZADA NA ALEMANHA, DE 14 A 18 DE JULHO DE 1997.

Psicologia sócio-Interativa. Disponível:
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo6/psicologia/sociointeracionismo.doc
Data de acesso: 08/05/2010.

domingo, 2 de maio de 2010

Planejamento



Dá tabalho fazer um planejamento semanal. Não tive tanta dificuldade como imaginava em construir os objetivos gerais e específicos.O fato de ter um planejamento ´proporci0na mais segurança e tranquilidade para lidar com os imprevistos. "O plano de aula dá abertura para lidar com o imprevisível sem perdr o pé", diz Cecília Hanna. É um fio condutor para onde sempre se volta.
E mais ainda FREIRE,( no seu livro Pedagogia da Autonmia - Saberes necessários à Prática Educativa, cap 1) em que se refere que não há docência sem discência e, portanto, quem ensina aprende ao ensinar. Concordo com o autor, pois isso anda acontecendo comigo, quando planejo minhas atividades e percebo a necessidade de retomar um objetivo ou quando estou no Laboratório de Informática e me atrapalho com alguma ferramenta ou função e,muitas vezes,já aconteceu de algum dos meus alunos me ensinar. É uma experiência bonita, que exige sobretudo dignidade e autenticidade quando exercemos a verdadeira prática de ensinar-aprender.É uma via de duas mãos que se constrói no dia-a dia e que exige sobretudo serenidade e humildade.
E por falar em Informática, quarta-feira a aula no laboratório rendeu. ada dupkla ou trio já construiu sua página no Pbwork ejá colocou as dúvidas e certezas. Dois grupos até já "invetaram" nomes para seus trabalhos: "Está Escrito nas Estrelas" e "Estrelhas brilhantes". Também já percebi que uma dupla já colocou algum material de pesquisa.
Sexta-feira, nosso trabalho no Laborátotio não rendeu, pois quando iniciamos as pesquisas na Internet os computadores sairam do ar e ficaram em manutenção. É um constante ir e vir, é um desafio, é sempre um recomeçar...