domingo, 7 de dezembro de 2008

Reflexão-Síntese


Esta semana trabalhei na Reflexão-Síntese, inicialmente na parte escrita que desta vez, diferentemente, das anteires, não ficou muito legal e tive qe repensdar alguns pontos. Hoje, finalmente, postei a segunda versão e trabalhei o power-point para o Wokshop de terça-feira, dia 9/12, mas como ainda não está legal resolvi ainda não postá-la, pois tenho alguns dias para pensar e fazer os ajustes necessários.
Não estou muito animada, diferentemente, das vezes anteiores, vamos ver o que acontece...

domingo, 30 de novembro de 2008

Reflexão-síntese


Esta semana foi bastante densa, pois tínhamos o prazo até dia 26/11 para entregarmos a primeira versão da reflexão-síntese que dessa vez, tomou rumos diferentes das anteriros, pois envolvia a vivência na nossa escola frente a gestsão democrática.
Nunca havia refeito nenhuma das minhas reflexões nos semestes anteriores, dessa vez, precisei retornar para fazer modificações e correções de ortografia e também das reflexões propriamente ditas e, não está sendo fácial. Hoje, domingo, trabalhei a tarde inteira em cima dos textos e acho que ainda não estão de acordo com as solicitações exigidas. Ainda bem que temos bastante tempo para trabalharmos nesse segundo momento, o que não aconteceu na fase anterior que, ao meu ver, tivemos pouco tempo para isso.
Estou me sentindo bastante cansada, mas isso é inevitável no final de semestre. Espero que no final das contas dê tudo certo e consigo me sair bem como sempre aconteceu nos semestres anteriores. Preciso contar com o fator tempo como meu aliado para trabalhar e aperfeiçoar a elaboração da reflexão-síntese.

Olha aí, eu e meus colegas no dia da apresentação do workshop. Nem "doeu", ao contrário foram momentos de descontração e construção de novos conhecimentos.

domingo, 23 de novembro de 2008

Apresentação de Projetos


Dia 18/11, terça-feira, tivemos aula presencial com a apresentação dos projetos realizados ao longo do semstre na Interdisciplina de Psicologia.
Como já havia comentado alguns wiki das colegas, confesso que muitos na apresentação com a construção de power-point, vídeos, entrevistas, superaram minhas expectativas. Hpuveuma riqueza muito grande de informações e recursos usados pelos grupos e uma gama muito grande na diveridade dos temas que foram desde depressão, relacionamento na vida íntima, depressão; só para citar alguns.
O meu grupo du enfoque ao lado ludico das tecnologias na vida adulta e, confesso, fiquei um pouco decepcionada com a presentação, pois havíamos preparado um power-point e também um vídeo que por ordens técnicas, alheias a nossa vontade, claro, não funcionou, o que obviamente tirou o brilho da nossa performance.
O que vem provar que toda tecnologia por mais eficiente que seja, por mais que nos facilite nossa vida, nao supera a presença do ser humano.
Da mesma forma também na educação o computador não supera a presença do professor, é ele o facilitafor e agilizador do processo ensino-parendizagem.
Então o que muda no papel do professor?
Muda a relação tempo e comunicação com os alunos. Os espaços de trocas aumentam da sala de aula para o virtual. O processo de comunicação se dá na sala de aula, na Internet, através do e-mail, do fórum ou no chat.
É, sobretudo, um papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante que exige um professor mais atento, mais "ligado", mais sensível e, lógico, com domínio da tecnologia.

domingo, 16 de novembro de 2008

Uma história de vida


Transcrevi parte do texto da atividade de ECS porque está intimamente relacionado com minha vida e com a escola pública e a escola privada, assunto abordado e sobre o qual deveríamos descrever.

Todo o processo educacional reflete, em cada época a estrutura de uma sociedade. É evidente que as diferentes camadas e grupos sociais (classes) terão opiniões diferentes sobre a concepção de Educação. A luta em prol da escola pública no Brasil não seria diferente; ela é marcada por 4 períodos distintos.
Os anos 60 e 70 e se caracterizam pelos conflitos entre os defensores da escola particular e a escola pública. Os primeiros estavam agrupados em torno da Igreja Católica e defendiam uma concepção religiosa e humanista do ensino e, inclusive, reivindicavam um financiamento público, “bolsas de estudo” para garantir a liberdade de “escolha” dos pais. Porém não podemos esquecer que a escola pública, laica e gratuita surgiu para garantir a educação a todos. Cabe aqui fazer um relato pessoal que ilustra muito bem esse momento.
Em 1960, morava numa pequena cidade do interior (Rio Pardo) a escola pública garantia apenas a educação primária (com certeza nas cidades maiores a realidade era outra). O Ginásio que correspondia ao Ensino Fundamental de hoje, só podia ser cursado em uma única escola particular de freiras, naturalmente. Minha mãe, coitada, gastava “sola de sapato” atrás de bolsa de estudo para que meus irmãos, mais velhos do que eu, pudessem dar continuidade a seus estudos.
Já em 1964, ano em que deveria ingressar no Ginásio, a minha escola (pública) começou a implantar, gradativamente, o curso ginasial. Lembro bem, que minha mãe que acreditava na qualidade do ensino particular e religioso, onde se pregava os bons costumes, a moral e os princípios religiosos, queria que assim como meus irmãos, eu fosse para lá. Mas eu amava a minha escola e apesar da pouca idade tinha convicção que os professores eram excelentes e que o ensino era de qualidade.. Então, bati “pé”, e permaneci na escola pública onde freqüentei o primário, o ginásio e a Escola Normal onde já sai qualificada para o mercado de trabalho. Que “lástima” que perdi toda essa “convicção”!
Em 1970, quando vim residir em Porto Alegre, comecei a freqüentar uma Universidade particular (UNISINOS), destino da maioria dos alunos da rede pública, pois não resta dúvida que esses têm pouquíssimas chances de passar no vestibular, porque na escola particular o ensino é mais direcionado para essa finalidade. Tendência essa que desaparece nos cursos noturnos, onde essas escolas não se preocupam tanto em preparar seus alunos para o vestibular. Situação que estou vivenciando com meu filho mais moço que freqüenta uma dessas escolas em que são oferecidas inúmeras oportunidades para a aprovação do momento, sem uma maior preocupação com o futuro dos mesmos.
Elas proliferam no centro da cidade, bem próximas uma das outras, no intuito de acolher aqueles alunos que apresentam alguma dificuldade em freqüentar aulas regulares que, muitas vezes, por indisciplina e rebeldia se tornam repetentes. Embora, não oferecendo um ensino de qualidade, elas promovem a inclusão dos alunos, função primordial de toda instituição escolar, seja ela pública ou privada.
Também muitos pais de classe média alta matriculam seus filhos na rede pública nos anos iniciais e, depois quando chega ao Ensino Médio, os transferem para a rede particular de ensino, já antevendo uma melhor preparação e aprovação no vestibular, muitas com os chamados “terceirões”, com aula nos dois turnos.
Outro fenômeno comum acontece com as famílias de classe média matriculam seus filhos em colégios particulares mais acessíveis, geralmente menores onde funciona até o Ensino Fundamental e que quando chegam ao ensino Médio passam a freqüentar a escola pública; isso também ocorre quando essas famílias começam a passar por dificuldades financeiras.
Em 2003, quando trabalhava com uma turma de terceira série tive 5 alunos oriundos de escolas particulares pelos motivos mencionados. Lembro, nitidamente, que uma delas me falava que para que seu irmão estudasse numa escola particular ela precisou vir para a escola pública e que seus pais estavam investindo em sue irmão para que depois, quando formado, esse pudesse auxiliá-los na sua educação de seus irmãos menores.
Outro fenômeno bastante comum acontece quando os pais como castigo ou punição transferem os filhos da escola particular para a pública para “perceberem a diferença”; depois, regressam a escola de origem (particular).
Quando meus filhos atingiram a idade escolar, não agi diferente de minha mãe, matriculei-os em escolas particulares, pois achava que essas eram as ideais para meus filhos, mesmo que isso significasse sacrifícios pessoais e privações de outras ordens, tais como: investimento em lazer, viagens, etc...
Só depois que meus filhos se tornaram adultos comecei a lecionar. Mas creio que mesmo assim, não os colocaria em escolas públicas, nem tanto pela qualidade do ensino, mas, sobretudo, pelo índice de violência que predomina no ambiente da escola, pelo menos na escola onde trabalho é assim.

Projeto de Pedagogia


Estamos em fase final do Projeto para sua apresentação na aula presencial dia 18/11.
Estou bastante satisfeita, pois consegui tabular as respostas de algumas perguntas do questionárioa através do Excell e também consegui fazer o gráfico dessas respostas o que evidencia o meu crescimento, embora lento, também no uso e domínio das tecnologias. O que confirma a tendências das nossas pesquisas e conclusões o adulto tem mais dificuldade na inclusão no mundo digital, precisa de alguém que lhe ensina, ao passo que a criança, aprende facilmente sozinha, brincando, mexendo, antes mesmo de se alfabetizar; só,então, sente necessidade de se alfabetizar para poder se comunicar através de e-mail, MSN, Orkut, enfim utilizar a gama de recursos que lhe são oferecidas.
Esta experiência eu pude comprovar com meu filho, quando adquirimos o primeiro computador ele tinha cerca de 5 anos, ainda não era alfabetizado e já jogava e se divertia com seus irmãos mais velhos.
Também achei bastante interessante durante o desenvolvimento do trabalho perceber que o computador é considerado pela maioria, como um meio de diversão. As pessoas se divertem envinando e-mail, lendo, ouvindo música e, não necessariamente, jogando. Lamento que isso não aconteça comigo, pois encaro o PC e seus recursos como um meio para estudar e não para me divertir, mas de uma coisa estou certa, já estou começando a pensar o que farei quando terminar o curso, agora não consigo me imaginar longe dele!
Bem, mas voltando a apresentação espero que eu e meu grupo consigamos nos sair bem, pois o trabalho em si, me parece que está bem consistente e bem estruturado, temos tudo para nos sairmos bem. Depois retornarei para comentar...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Entrevista com deficiente visual


Esta semana trabalhei no projeto de Tecnologia e Educação e Tecnologia e as Novas Mídias na Vida Adulta. Realizei uma entrevista com uma deficiente visual, que apesar de constar no wiki, gostaria de deixar registada nesse espaço:

ENTREVISTA REALIZADA COM UMA DEFICIENTE VISUAL:

Entrevistadora: Neuza

Observação: Esta Entrevista, sua finalidade (atividade Acadêmica), assim como registros escritos e visuais foram concedidos pela entrevistada em 22/10/2008, em seu apartamento.

Entrevistada: Bernadete (seu nome será omitido.

Deficiência: Visual.

Idade: 52 anos.

Condições:
Mora sozinha e é totalmente independente, apesar da deficiência. É bastante alegre e extrovertida e logo se prontificou a falar sobre o assunto. Além do mais, ficou feliz ao dar a entrevista, após conversar comigo, na padaria, sobre o assunto, outro dia, quando nos encontramos e a convidei para essa entevista.
Também para mim, foram momentos agradáveis e uma oportunidade de conhecê-la melhor.

Relato:
Fiz uma única pergunta:"O que o computador representa em sua vida"?

Resposta:
Bernardete foi logo me explicando que usava o teclado, dispensando o mouse e usa o software de voz "virtual vision" e o programa de voz Scype( brasileiro) que lhe comunica todos os procedimentos solicitados.
Através do programa Scype com voz para conversação, comunica-se com pessoas do mundo inteiro. Pude vivenciar isso na prática enquanto estava lá, falamos com uma de suas amigas deficiente visual.
Bernardete possui um acervo de 1.293 livros, sendo que já leu um total de 1.121, desses, 35 estão danificados. Entre eles, encontram-se livros de poesia, contos, receitas (49); livros espíritas (19). Todos baixados da Internet.

Ainda faz parte do seu acervo, sentenças exdrúxulas, 594 piadas e muitas, muitas músicas dos mais diversos gêneros. Também possui alguns jogos como dominó, paciência, forca, etc...Porém não gosta muito de jogar, prefer ler e ouvir música.
Também recebe a revista Veja, edição semanal em Mp3, cujo nome e assinante aparece em Braille.

Comentou que o técnico que conserta, faz a manutenção do computador, trocando peças e instalando programas e lhe dá aula de computação é um deficiente visual que antes da deficiência trabalhava na área.

Para finalizar, declarou que o computador é um meio eficiente e barato de economizar com conta telefônica, de se comunicar com o mundo sem ter que sair do conforto do seu lar. Também lhe permite conversar com pessoas de todo o Brasil e até de outros países. significa, portanto, informação, cultura e lazer.

Em suas próprias palavras "eu fico desesperada quando ele estraga, pois tem uma voz grossa e sonora, digo que é o "meu amante". Ele me conecta com o mundo inteiro é "a menina dos meus olhos".

domingo, 2 de novembro de 2008

O Trabalho docente sob a perspectiva de Tardif


Segundo Maurice Tardif o trabalho dos professores é igual a qualquer outro trabalho e que portanto precisa valer-se de uma técnica para ser executado. E a ferramenta de trabalho para o professor é a Pedagogia que não é tão inocente assim, ela é portadora de questões sociais e ilustra ao mesmo tempo as tensões e os problemas da nossa época.
É considerada uma técnica interativa, portanto, os professores precisam interpretar os objetivos, da-lhes sentido em função das situações concretas de trabalho e, ao mesmo tempo, conceber e construir as situações que possibilitam a sua realização.
O problema principal do trabalho docente consiste em interargir com alunos que são todos diferentes uns dos outros e, ao mesmos tempo, em atingir objetivos próprios e uma organização de massa baseada em padroões gerais.

Acredito que homens e mulheres que trabalham em educação precisam aprender a lidar com o diverso, com o jeito do outro, de seu pensar, precisa aprender a lidar com as diferenças culturais que se fazem presentes no espaço de educar e ensinar.

PPP e Regimento Escolar


Esta semana foi "cheia" de atividades. Precisei fazer um powerpoint sobre o PPP e o Regimento Escolar. No final saiu tudo bem e cheguei a algumas conclusões:


  • O PPP é construído de forma participativa pela comunidade escolar: professores, funcionários, alunos e pais.

  • Também o Regimento Escolar deve ser construído de forma participativa.

  • O RE normatiza as propostas, objetivos e finalidades expressas no PPP, por isso, seu texto normativo deve ser escrito de forma clara e objetiva, não deixando dúvidas que possam resultar em interpretações errôneas.

  • Não é possível refendar um sem lembrar do outro, pois ambos devem caminhar juntos para que seja possível se efetivar dentro da escola uma gestão democrática.

"Os projetos nos permitem sonhar e nos mantêm vivos e atuantes na escola onde trabalhamos."

Projeto Pedagógico







Finalmente depois de muitos "tapas" e beijos, finalmente concluimos a primeira etapa do nosso projeto: Tecnologia e Educação. Na conclusão do trabalho dei um depoimento que, segundo a colega Mara, expressa os sentimentos que nos envolveu durante todo esse período, por isso, vou transcrevê-lo nesse espaço.

Também nós enquanto alunas do PEAD somos um exemplo vivo da importância da tecnologia e das novas mídias nas nossas vidas, tanto profissional como pessoal. Muitas de nós éramos verdadeiras analfabetas digitais, bem agora, somos semi-analfabetos digitais, o que representa um grande passo rumo ao futuro. Há muito o que aprender, o caminho é longo...mas, o que importa é que já estamos inseridas nesse mundo virtual e, com certeza dle não conseguiremos mais nos afastar e, o mais importante ainda, já conseguimos modificar nossa prática pedagógicaem função dessa nova realidade.
Embora, nas escolas onde muitas de nós trabalhamos não dispomos do uso de tecnologia ou, simplesmente, elas estão trancadas " a sete chaves", com certeza em função da ignorância de uma equipe diretiva ou daqueles que ainda detém o poder em suas mãos, pois sabemos que a gestão democrática ainda está longe de acontecer em muitas de nossas escolas, com o que construímos no PEAD, com certeza de uma maneira indireta estamos levando para a sala de aula e para nossos alunos que com certeza serão os mais beneficiados. E como professoras sabemos que ninguém mais que nossos alunos são o que mais importa em todo esse processo, o resto, como diza a colega Neila, a gente corre atrás, por favor, devagar e sempre, sem jamais pensar em desistir. Pois, sabemos que mais que profissionais da educação, somos eternos sonhadores, e, os sonhos e os projetos nos mntêm vivos...
A cada Workshop que acontece, em cada trabbalho postado e publicado percebemos nosso crescimento e também o crscimento de nossos colegas e, isso com certeza, também não passa desapercebido em nossas escolas onde trabalhamos e os efeitos que repercutem em nossos alunos a maioria tão distante deste fantástico e admirável mundo novo que é a Internet com todas as "parafernálias" , portfólio, wikis, nos tornam "donas" e autoras de nossas copnstruções e tão "senhoras de si". Sim, "senhora de si" é como estou me sentindo agora...

domingo, 26 de outubro de 2008

FUNDEB


Durante esta semana trabalhei em cima da atividade sobreo FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação e foi criado em substituição ao FUNDEF- Fundo de Manutenção e Desenvolvimentodo Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.
No Brasil, a qualidade da educação sempre esteve vinculada aos repasses de verbas oriundas da arrecadação de tributos ou impostos das instâncias municipais, estaduais ou federais, instituídas por lei, o que já demonstrava uma preocupação e interesse por parte do governo em uma educação de qualidade. Não obstante, a CF de 1934 também preconizava a responsabilidade das empresas em manterem o ensino primário gratuito aos trabalhadores e seus filhos o que já preconizava a lógica para o estabelecimento do atual salário-educação.
É difícil fazer conjecturas sobre algo recente como o FUNDEB, mas segundo várias fontes que pesquisei, parece ser bem estruturado e bem intencionado deixando bem claro a finalidade a que foi instituído.
É amplo, abrangente contemplando todos os segmentos da educação básica desde os pequenos ( creches) até os adultos de EJA .
Estabelece recursos de 60% para a formação continuada dos professores de magistério com estímulo ao trabalho em sala de aula, promovendo a melhoria da qualidade do ensino e a remuneração digna do magistério, sem excluir os profissionais de educação que poderão se beneficiar de 40% para sua formação continuada.
Foi criado, redigido e elaborado pelo homem, ser pensante, idealizador, crítico e está, em suas mãos, a responsabilidade de administrá-lo em prol de um bem maior, a EDUCAÇÃO.
O FUNDEB possui um conselho
CONFUNDEB - Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB
Em 20 de junho de 2007 foi sancionada a Lei nº 11.494/2007 que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação – FUNDEB. Em vigor desde o dia 1º de janeiro deste ano, por medida provisória, o novo Fundo substitui o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF.
Em 19 de fevereiro de 2008 foi sancionada pelo Executivo Municipal a Lei Complementar nº 589/2008 de autoria da vereadora Sofia Cavedon, atual presidenta da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Porto Alegre, e ex-secretária municipal que criou o Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação – Conselho Municipal do FUNDEB.
O Conselho do FUNDEB tem como principal finalidade acompanhar e controlar a redistribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do FUNDEB. Além disso, compete ao Conselho, supervisionar a realização do senso escolar anual; analisar os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais mensais; supervisionar a elaboração da proposta orçamentária anual. Quando necessário, o Conselho tem autonomia para representar e requisitar documentos e realizar vistorias e inspetorias “in loco” para verificar o desenvolvimento regular de obras e serviços efetuados nas instituições escolares com recursos oriundos do FUNDEB, a adequação do serviço escolar e a utilização de bens adquiridos com recursos advindos do FUNDEB em benefício do sistema de ensino.
O Confundeb é composto por 11 membros Conselheiros e igual número de suplentes, representando o Executivo Municipal (02); professores da educação básica (01); diretores de escolas públicas municipais (01); servidores técnico-administrativos da RME (01); dos pais de alunos da educação básica (02); dos alunos da educação básica (02); do Conselho Municipal de Educação (01) e dos Conselhos Tutelares (01).
Os membros do Conselho Municipal do FUNDEB serão indicados até 20 dias antes do término o mandato dos Conselheiros anteriores pelo dirigente do órgão municipal, no caso da representação do Executivo e em processo eletivo organizado para esse fim, pelos respectivos pares, no caso de representantes dos professores, diretores, servidores, pais de alunos, alunos, CME e Conselhos Tutelares.
Cabe aos membros titulares e suplentes do FUNDEF no prazo de 30 dias, a contar da data de publicação desta Lei Complementar, realizar assembléia de eleição unificada para todas as representações do Conselho do FUNDEB.
Os membros do Conselho do FUNDEF não poderão ser reconduzidos para a primeira gestão do Conselho Municipal do FUNDEB.
Não ficou muita clara a forma como este Conselho divulgará os resultados de seu trabalho à comunidade, mas como é formado pelos vários segmentos da comunidade escolar fica fácil também seu controle por parte da sociedade civil.
Convém salientar que o Conselho não é o gestor ou adminstrador dos recursos do FUNDEB. Seu papel é o de acompanhar toda a gestão dos recursos do fundo, seja com relação a receita, seja com relação à despesas ou uso desses recursos.
A adminstração dos recursos do Fundo é de inteira responsabilidade do chefe do Poder Executivo e do Secretário da Educação que têm reponsabilidade de aplicá-los em favor da educação básica.
Obs: Tsmbém constatei durante a realização do trabalho que lá na escola questionei colegas: a diretor, vice-diretora, colegas e ninguém sabia muito bem do que se tratava; o que na minha opinião é lamentável, pois é algo importante que diz respeito a valorização e investimento que serão feitos na educação básica e no magistério durante os próximos 14 anos.
Certamente, se não estivesse no PEAD, também estaria na mesma situação, o que da mesma seria lamentável.

domingo, 19 de outubro de 2008

Marx - Perpectiva de Educação


Esta semana, tivemos aula presencial de Escola, Educação e Cultura e foi uma aula muito boa em que a professora nos explicou como deveríamos apresentar nossos trabalhos, segundo as normas da ABNT.
Num segundo momento a professora Carmem nos brindou com uma esclarecedora aula sobre Marx e sua concepção sobre educação.
Eu, confesso, que nunca havia me preocupado muito em ler sobre o autor, talvez até porque não tivesse tido oportunidade. Foi uma leitura truncada e bastante complexa.
A atividade consistia em duas partes:
1º- Ler o texto e participar do fórum.
2° - Postar uma reflexão sobre o texto: Construção de concepções de mundo: a perspectiva marxista de educação.
Após a participação no fórum, através da socialização de idéias e conceitos ficaram as seguintes concepções:
Para Marx, o tempo era essencial e primordial para o conhecimento e desenvolvimento do homem e, para que isso ocorresse, era necessário a redução da jornada de trabalho das crianças, jovens e mulheres de países da Europa que trabalhavam até 16 horas por dia, para 8 horas, com isso, teriam tempo disponível para se dedicar ao estudo e não precisariam freqüentar aulas noturnas, prática ainda atual e defendida por muitos pedagogos educacionais que se dizem adeptos das idéias socialistas de Marx.
Também defendia a prática de uma educação tecnológica e especializada para os filhos dos proletários, ficando as demais classes com liberdade de escolher para seus filhos a educação que melhor se adpatase a seus desejos e ansiedades.Com essa prática, se tornava um defensor e adepto da educação diferenciada de acordo com classes sociais. O que não é nenhuma novidade, pois há tantas espécies de educação numa determinada sociedade, quantos meios diversos nela existem e subexistem e isso é histórico. Assim, numa sociedade formada de castas a educaçaõ variava de uma casta para outra, assim, por exemplo, a dos patrícios não era a mesma dos plebeus, a dos brâmanes não era a mesma dos sudras, assim como na Idade Média a dos pajens não era a mesma recebida pelos filhos dos camponeses que estudavam nas escolas das paróquias. Ainda hoje, predomina em nossa sociedade o sistema de educação que varia de acordo com as classes sociais e com as regiões. Assim, a da cidade não é a do campo, a do burguês não é a do operário.
Marx não era contra o trabalho, mesmo das crianças, contanto que essas, até 9 anos, freqüentassem escolas públicas , financiadas pelo estado, através da arrecadação de impostos. Prática também comum em nossas escolas da rede estadual em que o sistema de educacional é mantido através da arrecadação de impostos.
Marx, preconizava, sobretudo, a integração da educação e do trabalho, aliados ao tempo como condição primordial para o desenvolvimento integral do ser humano.
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domingo, 12 de outubro de 2008

Dobraduras - Atividades Complementares

Dando continuidade as atividades complementares esa semana participei de uma oficina com dobraduras muito interessante. São dobraduras simples que partem sempre de uma outra básica, como, por exemplo,sempre de movimentos básicos como: do chapéu, do sorvete, do peixe,etc... e enquanto se vai apresentando os movimentos para o aluno também se vai contando uma história que estão no guia que é destribuido.
São dobraduras referentes a datas comemorativas a lendas e os mais variados assuntos que podem ser trablhados com nossos alunos de forma bem interessante, além de desenvolver a criatividade e a cordenação. Não é simplesmente a dobradura pela dobradura, ela tem toda uma significação e simbologia.
A administradora da oficina também é a autora dos livros que abordam os mais variados temas. Comprei apenas os livrinhos sobre lendas e datas comemorativas, mas incentivi a diretora a comprar alguns outros exemplares para ficarem na biblioteca à disposição das demais colegas.

PPP e Regimento Escolar


Esta semana tive que refazer meu trabalho de Organização do Ensino Fundamental, o que não é muito comum de acontecer.
A tarefa era simles, porém demorada. Consistia em colocar num quadro os objetivos e metas do PPP da Escola e do Regimento escolar e seu enfoque sobre a avliação ao que concerne sobre o próprio projeto e sobre a maneir como são avaliadas as aprendizagens dos alunos e como se dá sua promoçõ para a próxima série.
No final, deveríamos tecer um comentários sobre esses itens, tão significativos, pois o PPP é a "alma" da Escola, dele depende o fracasso ou o sucesso do sistema educacional.
Acontece que fiquei tão entusiasmada com a última reunião pedagógica ocorrida na escola que se referia justamente sobre essas questões e a necessidade de repensar todo o projeto pedagógico da escola e sobetudo o critério de avaliação que acabei relatando apenas as questões levantados durante a reunião sem fazer uma costura com as leitruas mencionadas. Já refiz o trabalho e já postei novamente; estou aguardando resposta e novo comentário. Espero que desta vez tenha me sido melhor.

Primeiro Comentário:

O Projeto Político pedagógico do Colégio Elpídio Ferreira Paes, escola em que trabalho, foi construído com a participação da Comunidade Escolar, ou seja, professores, funcionários, pais e alunos. Foi elaborado em 2004, com o propósito de ser avaliado no final do ano letivo, o que acabou não acontecendo, portanto, é um projeto de fundo de gaveta.
Tomei conhecimento do PPP do colégio, o ano passado, quando fazia a interdisciplina de Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, pois não estava na escola por ocasião da sua construção. Na época, até me “choquei”, quando tomei conhecimento de suas propostas, objetivos e metas, tão distantes da sua realidade, sobretudo, quanto à participação do aluno no seu processo de avaliação, na elaboração de projetos, na conservação da escola e no uso e disponibilidade do Laboratório de Informática.
Como mencionava o uso de um Laboratório de Informática, se ele nem sequer existia? Depois disso, “descobri” que ele existe sim, mas que não está em operacionalidade, por falta de um funcionário especializado. Eu sempre insisto na sua necessidade e importância, se quisermos contribuir para a formação de indivíduos engajados e inseridos no mundo e, principalmente, no mundo do trabalho, como está escrito no PPP.
A Diretora sempre fica me olhando de soslaio, todas às vezes que peço algum documento para fazer minhas atividades do PEAD, pois sempre questiono como funciona, há quanto tempo foi elaborado, no caso específico do PPP, porque não há uma comissão encarregada de fazer a avaliação anual do mesmo, conforme consta no documento.
Não é novidade para ninguém na Escola que sou aluna do PEAD, não só pelo tempo, mas também pelo entusiasmo e vibração com as coisas que aprendo. Mas, como o PEAD nos “obriga” não só a falar, mas mudar nosso fazer pedagógico, percebi que minhas aulas começaram a chamar das colegas também pela alegria de meus alunos, quando, por exemplo, faço aula de teatro com eles ou realizo a reeleitura de uma obra de arte e exponho suas fotos e produções.
Sem falsa modéstia acho que comecei a “mexer” com minhas colegas. Já temos agora uma colega que é aluna e outra que é tutora do novo Curso à Distância da UFRGS.
Também vejo boa vontade por parte da direção e supervisão pedagógica para melhorar as “coisas” na Escola. Mas, toda mudança é lenta e na minha escola não é diferente...mas, parece que aos poucos ela está começando a acontecer, pois, na última reunião pedagógica, na terça-feira, dia 23/09, começamos a falar na necessidade de mudarmos nosso fazer pedagógico, visto que os resultados não estão sendo os esperados e também em função do ensino fundamental de 9 anos em que devemos priorizar o lúdico e nos preocuparmos menos com conteúdos; pois, como muito bem falou uma das colegas estamos “entupindo” nossos alunos com conteúdos e isso não está contribuindo ou está dificultando a aprendizagem dos mesmos.
Para que tal aconteça, combinamos que continuaremos a nos reunir para trocar idéias e fazer as modificações e adaptações necessárias.
Também questionamos o critério de avaliação de nossos alunos, através de notas. Até anotei algumas falas de colegas que achei interessante colocar neste trabalho.
“Porque a avaliação é tão estanque, tão “fechadinha”?
“ Como e o que estou avaliando em meu aluno quando lhe atribuo essa ou aquela nota?
“Sinto-me “verde”, limitada e incapaz, mediante a
responsabilidade que tenho em avaliar meu aluno”.
Estamos inquietas, incomodadas, em crise e isso é bom, pois depois da crise, sempre advém mudanças, com certeza para melhor.
Acho que o PPP da Escola Elpídio Ferreira Paes está ressurgindo das cinzas e começando a ter “vida” e vida em abundância para todos, principalmente, para nós seus professores e seus alunos e acenando cada vez mais para uma gestão democrática da Educação. O momento é de sonho e de esperança..., pois o professor mais do que ninguém sabe o que é o melhor para o seu aluno e quando ele se mobiliza tudo pode acontecer...

Projeto Pedagógico - Mapas Conceituais


Esta semana ainda passamos toda em função dos mapas conceituais com dúvidas e certezas sobre a mídia na Educação. Houve uma certa demora porque, inicialmente, cada colega colocou o seu mapa no Wiki e agora, vamos tentar uni-los num só.
A colega Mara, administradora do grupo, criou um mapa do grupo e o tornou público de formas que todas agora, poderemos colocar nossas participações e, assim, construir um único.
A pouco eu e a colega Mara já colocamos nossa contribuição em parceria e foi muito legal. Estou ansiosa para ver no que vai se transformar até o final.Mais legal, ainda é, segundo o professor Eliseo, que no encerramento do projeto vamos reconstruir novamente esse mapa com as mofificações que certamente acontecerão durante o desenrolar do seu processo.
Está sendo uma experiência totalmente nova e edificante.

domingo, 5 de outubro de 2008

Atividades Complementares


Comecei a me preocupar com as atividades complementares que terei que participar até o final do 8º semestre, se não me engano, completando um total de 105 horas. Então, nesse sábado participei de uma curso muito interessante sobre subtração e importância fundamental da utilização de jogos, sobretudo para desenvolver a habilidade mental dos alunos na resolução de cálulos, tanto que o nome dos jogos eram HABCAL 1, 2, 3, enfim, cada um visando atingir um a etapa diferente de raciocínio, de forma gradativa.
Também fiquei bastante feliz, pois uma das administradoras do curso era uma psicóloga que já havia feito estágio na minha escola, sem contar que pude também contar com a companhia da minha querida tutora Janaína.
Só lamento que não posso dar continuidade com a multiplicação e com a divisão, nos próximos sábados, pois já tenho outros compromissos. Mas, no próximo ano, com certeza estarei lá. O importante é que o pontapé inicial já foi dado e já estou com uma lista de outros cursos e atividades que acontecerão ainda esse mês e que espero ter oportunidade de participar de pelo menos mais um, para ficar mais tranqüila.

X-Timeline - Educação Básica no Brasil


Já fiz alguns comentários iniciais sobre essa atividade. Eu adorei pesquisar sobre essas as constiuições de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988, principalmente quanto aos relatos dos aspectos políticos, econômicos e sociais predominantes na época em que foram instituídas e também foi possível comparar semelhanças e diferenças entre elas, em função do contexto em que aconteceram. A era Vargas, a Revolução de 64 e as leis de diretrizes e bases, enfim acontecimentos incisivos e também decisivos nos rumos da Educação Brasileira.
Também houve uma certa desarticulação e desentendimentos do grupo A- Normal, quanto as distribuições de tarefas, pois paarecia que havia pouco trabalho para muitas participantes, pois éramos em número de cinco: Mara, Marília, Neila, eu, Silvana e Sandra Caroni, que por motivos de doença, não participou. Mas, após altos papos no MSN, acabamos por nos entender e a atividade acabou sendo construída com a participação de todas, que é o mais importante. E também a discução sempre é salutar, quando nos permite chegar a um denominador comum e crescer junto às nossas diferenças.

PPA


Esta semana a tarefa de Projeto consistia em construir um mpa conceitual com dúvidas e certezas sobre a pergunta motivadora,ou seja, a tecnologia e as novas mídias na educação. Para isso, deveríamos usar o programa:IHMC CmapsTools que para variar, não consegui. O jeito então, foi fazer um organograma com os conceitos e enviar via e-mail para a colega Mara, gerenciadora do grupo, que acabou fazendo não só o meu, mas o mapa conceitual de todas as outras colegas. Mas, esta foi uma primeira etapa, numa próxima, teremos que tentar elaborar um único mapa contendo dados de todos. É sempre um novo desafio, mas eu gosto de desafios eles me impulsionam a procurar novas técnicas e conhecimentos para atingir a meta ou objetivo proposto. Aliás, esta têm sido a tônica de todo o curso e com certeza um dos motivos que me levam a persisir e continuar essa caminhada...
O professor Eliseo elogiou o mapa conceitual, comentando, porém, que usei uma linguagem simples, mas é assim mesmo que sei me expressar, com simplicidade, da maneira como entendo, às vezes, dependendo da interdisciplina e do assunto gosto até de usar uma linguagem poética, porém simples...

domingo, 28 de setembro de 2008

Aprendizagem na vida adulta


Já elaborei minha reflexão sobre a aprendizagem na vida adulta, levando em consideração Erickson, Maturana e Piaget.
Foi uma reflexão gostosa que fluiu facilmente e até, segundo a professora da interdisciplina, Simone Bicca, de uma forma poética e subjetiva, mas permedada pelas teorias mencionadas, o que me deixou bastante riozijada e feliz.
Também gostei bastante do texto, li e reli, pois ele retrata muito bem o período em que estou vivendo como aluna do PEAD e inclusive, também, o meu estado de espírito. É um período de grandes relizações e construção de conhecimentos e desafios que tem que ser vencidos diariamente, principalmente no tocante a tecnologia, pois para mim, não tem sido fácil substituir meu velho e bom caderninho, por uma tela e não contar com a presença física dos colegas e professores ainda me causa certa estranheza. Mas eu estou muito feliz e realizada com tudo isso, ter oportunidade de uma experiência como essa, já no limear da "velhice", é algo fantástico e indescritível.

Segundo Piaget, se não tivermos danos neurológicos irreversíveis, enquanto vivermos, temos condições de construirmos nosso conhecimento. E nisso, reside a beleza do conhecimento humano, que depende apenas das oportunidades que temos e da maneira que agimos sobre elas, indiferente de nossa carga genética.

Ah! Vida que te quero vida...Viva e bem vivida!!!

Mapas Conceituais

Pois é, levantada as dúvidas e certezas sobre a pergunta motivadora sobre o projeto, temos que elaborar um mapa conceitual, algo novo e diferente e não tenho idéia por onde começar. Além do mais, no momento não estou tendo acesso ao wiki, pois acho que a colega Mara andou fazendo algumas alterações por lá e não estou conseguindo me conectar.
Realmente, a construção de um Projeto é algo novo e também o wiki sempre dificulta a vida de todas nós, estamos em construção e, espero que no final dê tudo certo e concluamos o trabalho com sucesso, construindo novos conhecimentos que possam reverter em benefícios sobre nossa prática pedagógica com nossos alunos

domingo, 21 de setembro de 2008

Linha do Tempo Educação Básica no Brasil

A tônica da semana foi o X-Timeline: como acessá-lo e dar inicio a linha de tempo sobre a Educação Básica no Brasil. Estou um pouco ansiosa, pois entendi o trabalho de uma maneira e a colega Mara que faz parte do grupo entendeu de outra forma, e assim, até agora nós duas vamos construindo um pouco à sua maneira, espero que no final acabe tudo bem.
Até agora já são 20:25 e ainda não consegui entrar em contato com as demais componentes do grupo, pois é de praxe nos encontrarmos para bater papo, discutirmos dúvidas e estabelecemos metas a respeito de trabalhos que preisam ser feitos em grupo ou não.
Bom a respeito da linha de Tempo sobre a Educação Básica no Brasil pretendo continuar comentando no desenrolar do trabalho que a recém está iniciando...

Projeto Pedagógico em Ação


Percebo que eu e mais minhas colegas de grupo (Mara, Marília e Neila) que temos uma participação mais efetiva ainda estamos tateando, bem no início, sem saber muito onde chegaremos; ainda estamos na fase das conjecturas, das pesquisas para tentarmos identificar dúvidas e certezas sobre a pergunta motivadora. Mas, parece que ainda não temos um embasamento suficiente para irmos adiante, realmente, me parece que esse é um grande desafio do semestre que teremos que vencer. Ainda bem que estamos em grupo, onde nos sentimos fortalecidas e onde procuramos respostas comuns para irmos adiante. Também contamos com a orientação do professor Eliseo e da tutora Daisy que nos apontam caminhos e com certeza chegaremos a um denominador comum para darmos prosseguimento ao nosso trabalho.

Semana de 15/09 a 21/09

Senti essa semana foi bastante produtiva, apesar de ser uma semana destinada a recuperações,havia um fórum na Interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta que falava sobre Erickson e Maturana, semelhanças e diferenças entre suas teorias. Ambos trouxeram contribuições e nos fizeram refletir sobre nossa prática pedagógica, além do que esses fóruns são os espaços que nos permitem socializar nossas idéias e vivências e nos fortalecer, animar e enriquecer na caminhada no PEAD como alunos e sobretudo na nossa prática pedagógica

domingo, 14 de setembro de 2008

Mídia na Educação


Esta foi a questão norteadora do nosso Projeto de Aprendizagem. Viajei porque apesar de ter participado com o grupo da sua escolha, não fiz intervenções no fórum. Tive progressos, pois já consegui acessar o PBWIKI e deixar algumas mensagens por lá. Na verdade, estou tateando não sei muito como fazero PBWIKI, ainda me gera algumas indecisões e inseguranças, mas espero junto ao grupo construir um bom trabalho. Agora vou lá acessá-lo para ver como andam as dúvidas e certezas do grupo e tentar colaborar.

Políticas Públicas e Gestão da Educação


Na verdade, esta semana dediquei quase que tempo integral para refazer a atividade de Organização da Escola que já havia feito e que precisou ser refeita porque viajei na maionese.
Ri, reli, refleti e refiz novamente toda a atividade, conforme solicitação da tutora da Interdisciplina.
Achei um trabalho bem complexo, pois tínhamos que ler o texto e depois elaborarmos alguns conceitos sobre democracia, estado, liberalismo, globalização, democracia, política, políticas públicas e educacionais.
Ficou claro que não sei muito pouco do assunto, haja visto, que tive que refazer o trabalho, coisa que não é de praxe.
Achei interessante sobre tudo algumas modificaçãoes que vêm acontecendo, em função das idéias noeliberalistas que acreditam no poder do capital e creditam a má admnistração do Estado a causa da deficiência em setores básicos como: educação, saúde, habitação...
Não é novidade o repasse de verbas públicas para o setor privado, porém, agora, o Estado se limita a passar os recursos para as mãos de empresas privadas para que elas se encrreguem da administração desses setores deficitários. O Estado de planejador, organizador e administrador, passou a mero fiscalizador, desobrigando-se com isso da reponsabilidade pelo fracasso de sua má administração. Setores importantes, como por exemplo, a Educação, ficou entregue à ONGs e instituições privadas que interferem assim, no próprio Plano Pedagógico e na Gestão Escola Pública

Weber - Tipos de dominação.


Segundo Weber existem três tipos de dominação: legal, carismática e tradicional.
A tradicional como o próprio nome já diz é aquela do pai sobre o filho ou do súdito sobre seus vassalos. As ordens são obedecidas sem serem questionadas, mais por fidelidade ao "senhor".
A dominação legal acontece quando aquele que manda é eleito mediante votação ou por "indicação". É burocrática e característica das instituições públicas, onde se obedece, não a figura do escolhido, mas sim as leis que são por ele estatuídas.
A dominação carismática é aquela baseada na admiração que o líder exerce sobre seus liderados. Normalmente são pessoas com o dom da oratória e admiradas por um "certo poder de magnetismo" que exercem sobre as outras. Podemos citar alguns líderes carismáticos: Getúlio Vargas, Peron, Ghandi, madre Tereza de Calcutá, etc... Sessou a admiração e encanto sessou também a liderança.
Nas escolas há espaço para a liderança legal, onde professores obedecem a diretora não pelo que ela é, mas sim pelo cargo que exerce. Mas, com a Gestão Democrática em que o diretor é escolhido mediante o voto, está surgindo a oportunidade para líderes carismáticos.

Erickson X Maturana


Conforme relatei anteriormente, esta semana realizamos o fórum onde comparamos Maturana e Erickson.
Eles têm formação diferenciada. Erickson é psiquiatra, enquanto Maturana é um biólogo.
Ericson ao enunciar as 8 fases da vida adulta nos fala que uma fase está ligada a outra e que portanto, o sucesso de uma dependerá da qualidade da anterior.
Já Maturana fala do amor, das emoções e sentimenos que envolvem um diálogo e que acontecimentos anteriores não são premissas para sucessos ou fracassos anteiores. Exemplificando:
Erickson acredita que se uma criança não teve o devido afeto e cuidado na infância ela se tornará um adulto inseguro.
Maturana, ao contrário, acredita, por exemplo, que se uma criança chegar a fase escolar tíida, insegura, se encontrar um professor que acredite em sua potencialidade lhe dê estímulo e crédito essa criança poderá ter sucesso em suas aprendizagens.
Sob a dinãmica de Maturana o professor se torna ainda mais responsável pelo sucesso da aprendizagem de seus alunos, pois eles aprendem na interação uns com os outros e, sobretudo, de acordo com a qualidade de suas relações.

domingo, 7 de setembro de 2008

Gestão político-pedagógica na Educação

Este foi o assunto da semana. Tive dificuldades em entender o texto foi necessário ler bastante para assimilar alguns conceitos. Mesmo assim percebi que tenho muitas dúvidas e não sei muito bem como funciona minha escola.
Procurei subsídios junto à Direção que também não tinha muito o que me informar a respeito. Então, tive que fazer o trabalho com os poucos recursos que dispunha. Espero até o final do semestre ter entendido melhor esses conceitos para fazer uma análise melhor.

Psicologia da Vida Adulta

Esta semana tivems a primeira aula presencial da Interdisciplina onde se deu continuidade as fases das vida adulta, segundo Erikson. O fórum também continua até amanhã, quando iniciaremos um outro através da leitura de um novo autor para depois compararmos os dois e chegarmos a outras conclusões, certamente. Pois, quanto mais lemos mais subsíduos teremos para nossas argumentações.
Também ficou estabelecido que faremos um projeto em grupo. O meu frupo composto pela Mara, Marília, neila e andra Caroni, nos decidimos por trabalhar com tecnologia na terceira idade. acredito que o assunto é interessante e irá nos enriquecer bastante. Vou ficar na expectativa...

domingo, 31 de agosto de 2008

Gestão Democrática na Educação

Hoje realizei a minha primeira atividade da Interdisciplina de Organização da Escola. É instigante porquenos faz refletir sobretudo sobre a realidade da escola onde estamos inseridas e da nossa responsailidade enquanto professores se queremos dar uma educação de qualidade para nossos alunos.
É muito cedo ainda para dar opinião, mas a Gestão Democrática que teve início entre os anos 80 e 90, em contrapartida à gestação Patrimonialista, está bem estruturada, mas há muito o que melhorar para que saia do papel e relamente funcione.
Espero ainda aprender muito com as leituras e ter uma opinião mais abalizadora e consistente no final do semestre.

Vida Adulta

A atividade da Interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, desta semana me levou a refletir e a me ver como adulto e também permitiu que prestasse mais atenção nas pessoas que me cercam: seus sentimentos, sua maneira de agir, suas fantasias, seus sonhos...
Segundo Erikson a vida adulta consiste em 8 fases e que todas elas apresenta antagonismos: um lado positivo e outro negativo, o que concordo com o autor, pois, por exemplo, já me aproximo da número 7: Idade Adulta= Generatividade X Estagnação, fase esta, em que os filhos já estão "criando asas", alçando vôo e formando novos ninhos e "ninhadas". É um sentimento contraditório, ao mesmo tempo que estou feliz por vê-los independentes, sinto muita saudades daquele "casa cheia" de antigamente, toda aquela algazarra e barulho que costumavam fazer todos juntos, ou nos momentos em que eram filhos únicos. Em contrapartida, fico pensando que os netos chegarão e, menos despreocupada, pois não será minha a responsabilidade de educá-los e mantê-los , poderei curtí-los muito.
Também é bom lembrar que apartir de amanhã será aberto um fórum onde poderemos discutir e comparar as idéias e concepções de Erikson com outro autor que agora não me recordo o nome. Já estou na expectativa, adoro este tipo de atividade. Veremos, então, como será meu discurso depois...

Plano de Estudos


Esta semana realizei meu PLANO DE ESTUDOS para o próximo bimestre, dando enfoque, desta vez, para as Interdisciplinas propostas para o semestre, se bem que eu preciso ainda vencer uma série de dificuldades em comandos bem simples mesmo ainda no Word e que dificultam a elaboração das atividades e fazem com que eu gaste um tempo desnecessário também nas postagens da mesma. E tempo é dinheiro, é "ouro", pois tenho outros compromissos e atividade fora do PEAD e também preciso atendê-las.
Hoje meu filho me esclareceu um erro que estava cometendo e que estava dificultando minha agilidade. Sempre há a esperança de dias melhores e aprendizagens futuras, pois pensando, na época em que comecei para cá, já venci muitos obstáculos e com certeza vencerei muitos outros, antes nem sequer conseguia fazer minhas postagens sem auxílio e agora, já me vejo fazendo muita coisa sozinha, sem nem me dar conta.
Foi ais um desafo, este espaço, também é utilizado para isso. Vamos em frente, caminhando, caminhanddo...Já deslumbro a formatura logo ali adiante...

sábado, 23 de agosto de 2008

Texto Coletivo

Na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, iniciamos as atividades com a construção de um texto coletivo sobre Vida Adulta. Apenas comentando o que sabíamos ou entendíamos por adulto. Percebi que ficamos todos mais ou menos em torno do conceito de que adulto tem muito a ver com maturidade, mas não fomo muito mais adiante, com certeza esta é apenas uma sondgem inicial e, nos aprofundaremos no tema durante o bimestre. Esta também é uma interdisciplina que desperta bastante interesse e curiosidade e é de grande valia, nos permitindo conhecer um pouco mais sobre o adulto e, talvez até nos ajude pessoalmente a encontrar resposta para muito de nossas atitudes.

Conceitos Estruturantes 1 e 2

Conceitos Estruturantes 1 e 2 esta foi a primeira atividade da interdisciplina e já deu "muito pano prá manga",como o próprio nome sugere, abrange conceitos como democracia, neoliberalismo, globalização, participação, que se caracterizam por ser polêmicos e, confesso que muitos deles ainda estão confusos para mim, espero que sejam melhores esclarecidos no próximo encontro ppresencial, pois percebo a sua importância para um bom entendimento da interdisciplina, além do mais este é um assunto instigante e apaixonante, pena que constatei que sei muito pouco ou quase nada sobre eles, por isso não posso perder a oportunidade em aprender mais.

PROJETO PEDAGÓGICO EM AÇÃO


Sem menos prezar as demais interdisciplinas a minha maior expectativa do semestre recai sobre ela, pois percebo a necessidade de trabalhar com projetos e ainda não me sinto segura e suficientemente preparada para isso.
Já iniciamos a atividade, terça-feira, dia 19/08, no encontro presencial. Nos reunimos em grupo e formulamos algumas perguntas sobre assuntos que temos curiosidade em saber mais sobre eles. Num segundo momento, classificamos essas perguntas, depois os grupos serão formados por interesses e ao longo do semestre daremos continuidade a sua construção e elaboração. Tenho certeza que desta vez conseguirei esclarecer minhas dúvidas e me sentir fortalecidade e em condições de a partir de então trabalhar com projetos dentro de sala de aula.O próprio nome já é muito sugestivo, lembra ação, movimento, mudança e, conseqüentemente, DESAFIO.

2° Encontro

Esta semana, mais precisamente, na terça-feira, dia 18/08, tivemos nosso 2° encontro da interdisciplina de Seminário Integrador V que será uma espécia de "carro-chefe" que conduzirá e organizará a intedisciplia de Projeto Pedagógico, motivo esse, pelo qual talvez minhas postagens em SI V sejam em número bem menor.
Contaremos neste semestre com um novo professor, Eliseo, seja bem vindo. Com certeza, só virá acrescentar, juntamente com o prof Silvestre e as tutoras Daisy e Geny.

Reflexão sobre a Prática Pedagógica


Hoje terminei de redigir a primeira atividade da interdisciplina. Foi um bom começo, pois iniciamos com uma reflexão sobre o nosso agir dentro da sala de aula e nosso relacionamento com o aluno. Esta é uma construção diária e que muito do saber fazer se constrói no dia-a-dia, na interação aluno-professor e vice-versa.
Desde que o homem aprendeu, percebeu que também pode ensinar e que todo aquele que ensina aprende e todo aquele que aprende ensina.
Vale salientar que muitos de nós professores esquecemos que também aprendemos nas ruas, nas praças, nas avenidas e esquecemos de valorizar estas aprendizagens na nossa sala de aula. Além do mais, o professor não é o dono da verdade e do saber, ele é apenas o condutor de todo um processo de aprendizagem que é construído no dia-a-dia.
Percebi que já mudei bastante minha prática eductiva, mas há muito ainda por fazer e construir e ainda muito o que aprimorar e que o PEAD é o espaço ideal para isso, basta aproveitar as oportunidades que me oferece.

domingo, 17 de agosto de 2008

A Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire


Ontem, iniciei a leitura da Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire para a realização da primeira atividade desta interdisciplina: " Ser professor e suas Implicações Históricas.
Esta livro já havia sido sugerido no semestre passado na interdisciplia de Seminário integrador IV, mas como não era uma atividade obrigaatória acabei por não cumpri-la.Ainda bem, que agora estou tendo esta oportunidade novamente . É uma leitura imperdível e que nos faz refletir nossa prática política-pedagógica, e suas implicações na formação de indivíduos inseridos e conscientes de suas condições desfavoráveis, mas que essas condições podem e devem ser revertidas.

Aula Presencial

Dia 12/08, terça-feira, tivemos aula presencial de Seminário Integrador V que se dividiu em dois momentos. Num primeiro, foram apresentados "casos" que vêm ocorrendo com certa freqüência no dfecorrer do curso e, como já estamos no 5º semesttre, na verdade, na metade do ccurso está na hora de resolvermos essas questões.Valeu pela reflexão e, sobretudo, pelo reencontro.
Já no segundo momento, a atividade sobre hiper vídeo deixou a desejar por condições técnicas. De qualquer maneira, valeu; sempre é válido. Tivemos oportunidade o novo professor que juntamente com o professor Silvestre e as tutoras Geny e Deise nos acompanhará e nos auxiliará durante o semestre.

sábado, 9 de agosto de 2008

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

MINHAS EXPECTATIVAS - Atividade 1


Sempre que retorno das férias sou bastante parecida com meus alunos; custo a aquecer "os motores", engrenar novamente e adquirir o ritmo necessário para enfrentar, com certeza, um breve semestre, porém longo em atividades, maior ainda em descobertas e aprendizagens. Por isso, para mim, é importantíssimo começarmos aos poucos para que tenha oportunidade de me adaptar a essa nova situação.
Com certeza, esse semestre não será diferente dos demais, exigirá esforço, estudo, perseverança, dedicação e algumas horas de sono a menos; ocorrerão momentos em que me sentirei desanimada e tentada a desistir, porém outros, em que a euforia e, sobretudo, os desafios me impulsionarão a continuar, pois eles são, para mim, a tônica da superação.
Certamente, as novas disciplinas acrescentarão muito e reverterão, acima de tudo, em benefício de meus alunos, pois espero que com elas, obter novas, profundas e significativas experiências que contribuam para aprimorar minha prática pedagógica, como vem acontecendo a cada semestre que passa, com repercussões não só dentro da sala de aula, mas também junto as minhas colegas de Escola. Meu entusiasmo é tão grande, falo tanto do que vem acontecendo no PEAD que aos poucos, vou conseguindo mobilizar minhas colegas e “contagiá-las” com toda essa euforia. Aprendi a socializar os conhecimentos construídos, a vencer críticas e seguir adiante.
Até o momento, me considero uma vitoriosa; percalços e dificuldades todos nós temos em todos os setores da nossa vida, mas para continuar obtendo o sucesso dos semestres anteriores, basta que continue procedendo como tenho feito até agora. Procurando observar o prazo de entrega das atividades, lendo, estudando, “visitando” o Rooda, o PBwiki o Blog dos colegas e também participando dos fóruns , CHAT e as demais propostas que venham a surgir no desenrolar do semestre e que talvez nem imagine quais possam ser, pois o futuro é incerto e o desconhecido, às vezes, nos prepara surpresas; espero que surpresas agradáveis e emocionantes como vem acontecendo até o momento.
Acredito que preciso achar um “tempinho extra” para fazer algumas atividades e leituras não obrigatórias que por motivo, às vezes, alheio a minha vontade não consegui realizar nos semestres anteriores, mas que acredito serem importantes e sempre acrescentam algo.
“BOAS VINDAS” a mais um semestre...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

JORNADA PEDAGÓGICA


Ontem, 22/07, participei da jornada pedagógica na minha escola, Coléio Elpídio Ferreia Paes, quando tive oportunidade de apresentar um painel, com algumas atividades desenvolvidas com meus alunos por solicitação de interdisciplinas cursadas no PEAD. Com isso, tive oportunidade de divulgar um "pouquinho" da filosofia e metodologia do meu querido PEAD e também homenagear a dedicação e esforço de meus queridos mestres e tutores que nos oferecem um curso com tamanha qualidade, digno de ser espalhado pelos quatro cantos desse nosso imenso país, onde existem professores tão carentes e sedentos de novos conhecimentos e oportunidades como essa que estão sendo oferecidas no Polos de Gravataí, São Leopoldo, Sapiranga e Três Cachoeirs.
Me senti também fortalecida, acarinhada e apoiada pela direção do colégio e pelos demais colegas que tiveram paciência de me escutar,apesar de todo o meu nervosismo e insegurança em falar para um público um pouco maior e diferenciado daquele que já nos acostumamos na defesa de nossas práticas pedagógicas.
O sentimeno que me envolve nesse momento é o de gratidão e gradecimento por todos aqueles e aquelas sem deixar de mencionar minha querida fmília: marido, filhos noras que sempre estiveram presentes e me apoiando em todos esses momentos.OBRIGADÃO também ao meu querido DEUS que sempre tem sido tão generoso para comigo.

domingo, 6 de julho de 2008

Elaboração de Portfólio

Hoje passei praticamente todo o dia à voltas com a elaboração de um Power Point para a defesa daminha prática educativa durante o semestre. Como sempre o mais difícil mesmo foi a criação dos slides e do Power point em si. Confesso que estou bastante cansada e no momento não me sinto em condições de adicionar as imagens, prefiro esperar para fazer isso após a apresentação, terça-feira, dia 08/07/.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Síntese Portfólio de Aprendizagem


Até havia esquecido de publicar a Síntese do Portfólio de Aprendizagem, mas mesmo um pouco atrasada postei a atividade aqui, pois ela foi o grande desafio da semana. Ainda bem que já recebi os comentários da prof Hilda Jaqueline e estava tudo OK, agora preciso apenas colocar e refazer algumas atividades e então ao me dedicar ao trabalho de como fazer para defender minha prática pedagógica perante meus colegas e professores, mas essa é minha preocupação para o final de semana, pois é muito importante e preciso dedicar um bom tempo a ela.
Após um semestre trabalhando e estudando sobre ESPAÇO e TEMPO, me peguei de surpresa, achando que não saberia definir ESPAÇO. Então, recorri ao dicionário. ESPAÇO: Distância entre dois pontos, ou área ou volume. 2. Lugar mais ou menos bem delimitado, cuja área pode conter alguma coisa. 3. Extensão indefinida. 4. A extensão onde existe o sistema solar, as galáxias, o Universo. 5. Período ou intervalo de tempo.
Bom, agora me situei um pouco e tenho condições de refletir um pouco. Para mim, TEMPO, significava algo que podia ser cronometrado, ou então, algo do passado, distante; naquele tempo: as pessoas pensavam e agiam de tal maneira; tinham um modo de viver e vestir diferente, característicos daquela época, mas o que isso poderia interessar para crianças que nasceram na época da tecnologia, na era digital em que as notícias e os fatos são instantâneos e onde tudo é para já, imediatamente. Vivemos a era do imediatismo, onde tudo está ao nosso alcance, basta acionarmos um botão ou estarmos conectado a uma rede de internet. Através de um simples clicar de botão fico sabendo o que está acontecendo na cidade, no país, no mundo; até já visitei museus do mundo inteiro sem sair de casa, sentada em frente a um monitor. A poucos dias, através do Google Hart visitei a cidade de Ariquemes, em Rondônia , onde morei na década de 80 e tive oportunidade de comparar com as da fotografias da época e perceber as mudanças e o progresso ocorridos de lá para cá. Que já visitei também nessa mesma ocasião a cidade de Arapongas no Paraná onde estarei entre os dias 26 e 30/06 e que já sei onde se situa o hotel onde me hospedarei e outros lugares por onde preciso me deslocar quando lá chegar.
O que poderia interessar para meu aluninho saber como seu vovô ou vovó viviam? Que cavalgavam horas e horas, dias e dias no lombo de um cavalo ou de um burro para deslocar de uma localidade a outra? Ou o que poderia lhes interessar sobre um documento antigo, um mapa amarelecido pelo tempo?
E o bairro? Ah, o bairro! O bairro para mim era território proibido, “minado”, distante, só interessava e dizia respeito a minha colega de 2ª série. Eu e meus nos limitávamos a apreciar as maquetes feitas pelas outras séries, pois isso não estava no currículo da 1ª série e nem sequer sabia por onde iniciar a trabalhar. Mas aos poucos, por ironia do destino, ironia do destino? Comecei a trabalhar a sala de aula, à princípio, representada por caixas de fósforos para que meus alunos desenvolvesse as noções de lateralidade, de distância, de espaço. E agora, como trabalhar a planta baixa da sala de aula? O que é mesmo planta baixa? Ah! É a maneira como enxargamos as coisas, olhando de cima para baixo. E, para minha surpresa, aprendemos, eu e meus alunos, que se fizéssemos o contorno das caixinhas de fósforos, obteríamos a planta baixa de nossa sala de aula. “Alunos e professores são companheiros nesta grande aventura de aprender – são dois que não sabem – aluno/professor que juntos vão construir seus saberes com muita alegria e sabores”.
Mas, só isso não bastava , faltava ainda o bairro, meus alunos diziam que moravam na rua Cristal, mas como se Cristal é o bairro e não a rua.? Como clarear toda essa confusão em suas cabecinhas? Fizemos, então, a volta no quarteirão onde está situada a Escola, situamos as ruas, o mercado, o Posto de Saúde a escola, nossa vizinha,
A Eliseu Pagliolli. Mas, o semestre já vai longe e eu ainda não abordei Estudos Sociais com meus alunos. Tudo isso que descrevi, trabalhei em Matemática. Sem falar em Educação Física onde brincamos de estátua, pára-congela, coelho saiu da toca; deitamos no chão, desenhamos nossos corpos em diversas posições, em papel pardo, depois, trouxemos para a sala de aula e lá se encontram afixados no mural, parecidos conosco, com olhos, cabelos semelhantes aos nossos e ao lado deles colocamos o nome de nossos avós, pais e irmãos e os nossos também, é lógico...
Mas que “diacho” até agora não consegui trabalhar Estudos Sociais com meus alunos; também juro não deu nenhuma folhinha mimeografada, daquelas que tenho guardadas em minhas gavetas dos “principais vultos e heróis da nossa História”.
E, sabem o que estamos fazendo agora? Colhendo dados para elaborarmos o mapa do trajeto que percorremos todos os dias até chegarmos à Escola, para depois quando o Laboratório de Informática estiver em funcionamento podermos visitar o Google Hart e visualizarmos melhor esses trajetos, bem como, nosso bairro, cidade e país.
Imaginem, e eu que pensava que não havia trabalhado Estudos Sociais com meus alunos, as interdisciplinas estão tão interligadas umas com as outras que nem havia me dado conta que havia trabalhado Estudos Sociais o tempo todo, juntamente com Matemática, Educação Física e que apenas por exigência da interdisciplina de Matemática havia trabalhado todos esses conceitos nessa interdisciplina, mas que as sugestões das atividades tinha buscado na interdisciplina de Estudos Sociais.

domingo, 22 de junho de 2008

ESTIMATIVA - MATEMÁTICA


Hoje, novamente tenho a destacar a atividade de Matemática em que trabalhei Estimativa com meus alunos, assunto que jamais imaginar trabalhar com alunos tão pequenos de 2º ano. e sairam mal nos "chutes", também não sei se usei o material mais adequado para suas idades. Para tal preciso do retorno da tutora ou professora da interdisciplina.
O semestre está chegando ao fim. Tive que refazer várias atividades da interdisciplina, ainda bem que as últimas estavam Ok ou apenas tive que fazer pequenas modificaçoes, melhor que em outras ocasiões em que tive que refazer novamente as atividades.
Pretendo ainda dar continuidade ao trabalho de estimativa com meus alunos, através das confecções das bandeirinhas por ocasião da Festa Junina da Escola, estimando por exemplo o número de bandeirinhas confeccionadas, o número de pipocas que cabem num saquinho, bem como o número de pinhões; vou aproveitar e treinar com eles, pois também sou ruim no negócio de chutes, chego a ter calafris quando meus filhos chegam em casa com um pacote e me perguntam:
- Adivinha mãe quanto paguei?

domingo, 15 de junho de 2008

Inserindo um vídeo


Sexta-feira à noite consegui realizar com sucesso, sozinha, apenas com o auxílio do tutorial um vídeo no PBWIKI na atividade de TIC'S que consistia em elaborar uma aula cuja sensibilização se desse através de um vídeo recurso bastante valioso e que parece que atualmente anda esquecido pelo professor que está deslumbrado com a Internet e com a possibilidade do uso do computador na construção da aprendizagem de seus alunos.
O vídeo dá ao alunoa a ideía de "descansar a cabeça" e dessa forma, se o vídeo for explorado poderá ser o ponta pé inicial para um novo assunto a ser abordado.
"O professor não precisa ter medo do vídeo, poderá parar, voltar, explicar, questionar algo que deseja evidenciar no processo de aprendizagem do aluno.
Além do mais, professores e alunos podem gravar vídeo curtos com câmeras digitais e disponibilizá-las como ilustração de um evento ou pesquisa ou para que depois possam rever seus trabalhos, analisar suas atuações e construir críticas construtivas do seu ser e fazer no desempenho de uma atividade.
Normalmente usamos o vídeo como um tapa buraco quando um colega não comparece a escola ou como simples diversão nos esquecendo que o vídeo atrai pela sua beleza, pelo cenário; é dinâmico, vivo e pode ser um grande aliado do professor no processo de aprendizagem , bastanto para isso saber explorá-lo com habilidade e tranqüilidade.

Problemas não convencionais - Mapas

domingo, 8 de junho de 2008

Trava-línguas

Esta semana resolvi contemplar a Interdisciplina de Estudos Sociais. Finalmente, graças a aula esclarecedora da prof Hilda Jaqueline consegui planejar minha atividade de trava-línguas com bastante segurança e tranqüilidade e também aprendi como planejar uma atividade comtemplando justificativa, objetivos e com fundamentação pedagógica. A partir dessa atividade, consegui planejar com certa facilidade também uma aula para a intedisciplina de Ciências.
Gostei sobretudo da atividade que elaborei porque ela facilmente poderá ser posta em prática e eu sempre gosto de contemplar meusa alunos com tudo o que venho aprendendo durante o curso.
E, mais ainda, usei nessa atividade um vídeoclipe como sensibilização para introdução da aula que para mim é uma novidade qwue aprendi recentemente na Interdisciplina de TIC'S e, portanto, esse trabalho, contemplará essa interdisciplina.
Hoje, estou me sentindo bastante gratificada com as constuções que realizei. Com certeza, muitas novidade virão por aí, não neste semestre que já está no fim, mas nos próximos.

Trava-linguas

domingo, 1 de junho de 2008

Matemática Grandezas

Continuo às voltas com as atividades de Matemática, também são tantas que nem tenho tempo e nem inspiração para as demais atividades. A interdiciplina de matemática é um grande desafio para mim e por incrível que pareça até "estou tomando gosto" pela disciplina.
Também tenho estudado, pesquisado e perguntado muito. Pergunto para os meus filhos,para o meu marido e também tenho perguntado bastante para a minha colega de
5ª série que trabalha com a disciplina de Matemática e ela tem me esclarecido muitas dúvidas. Acho que o caminho é por aí.E isso só tem me eniquecido.
Também me sinto bastante prejudicada porque não domino a tecnlogia. Por exemplo, agora estou com a atividade pronta e não sei como digitalizar para colocá-la no Pbwiki.
Também, sempre que possível, tenho realizado as atividades sugeridas e elaboradas por mim, com meus alunos, pois assim posso perceber suas construções e trabalhar e elaborar e (re)elaborar juntamente com eles novos conceitos.
Por serem pequenos tenh usado muito material concreto e tenho percebido a importância desses na elaboração e compreensão de conceitos.
Antes achava imppossível e absurdo trabalhar, por exemplo, multiplicação e devisão com eles, alunos tão pequenos de 2° ano, mas percebi que é possível sim, pois elas já trazem conceitos elaborados de suas próprias vivências, é claro que as exigências não serão as mesmas de outras séries.
Esta semana percebi que sabem os nomes das figuras geométricas, sabem elaborar uma seqüência... Um dos meus alunos até definiu seqüência assim:
- Ah, professora! Seqüência é como o nosso alfabeto que está na parede, uma letrinha depois da outra. ( Acho importante fazer este tipo de registro porque depois podemos esqucer e eles revalam muito sobre nossos alunos).
Começa uma semana e com ela um novo desafio: COMO TRABALHAR FRAÇÕES!!!!

domingo, 25 de maio de 2008

Matemática - Espaço e Forma


Este final de semana nada mais justo que falasse sobre Matemática. Sem exageros, foram 5 dias de feriadão praticamente em cima das atividades de Matemática. No final, escrevi VIM, VI E VENCI.
Precisei ler, estudar, perguntar, esclarecer dúvidas com de escola, com colegas do PEAD (Mara) e com meus filhos para rever conteúdos sobre Forma e Espaço para então, criar e trabalhar com meus alunos as atividaddes sugeridas.
Foi uma semana curta mas muito intensa, para mim foram 3 dias que valeram por 3 anos.Me sinto cansada e sem vontade nenhuma de escrever.
Quando assisti o vídeo SABER E SABOR uma frase me chamou atenção e vou escrevê-la, pois cho que ela expressa muito bem como estou me sentindo nesse momento:

ALUNOS E PROFESSORES SÃO COMPANHEIROS NESTA GRANDE AVENTURA DE APRENDER - são dois que não sabem - aluno/professor que juntos vão construir seus SABERES COM MUITA ALEGRIA E SABORES.

domingo, 18 de maio de 2008

Luzes e sombras


Esta semana realizei com meus alunos a atividade de Ciências.Foi bastante trabalhosa, pois tive que confeccionar as figuras geométicas. A atividade propriamente dita consistia em confeccionar retângulos, quadrados e círculos de 5cm e 10 cm e a luz do sol ou com o auxílio de lanternas se atividade fosse realizada n laqnterna, projetar as sombras dessas figuras sobre um lençol branco ou sobre uma cartolina.
Foi uma atividade lúdica muito boa, interessante e agradável,pois as crianças sairam para o pátio e inclusive, havia uma colega de 2ª série que está com estagiária e ficou sabendo do trabalho que estávamos realizando e participou junto conosco, até ela estava entusiasmada, mas me sugeriu que eu deixasse para elaborar coletivamente o conceito de sombra somente no outro dia, pois já estava quase no horário da saída e as cianças estavm muito dispersas e talvez não fosse possível atinir o objetivo.
Porém eu estava bastante entusiasmada e também ansiosa para ver o que iria acontecer, por isso, assim que cheguei na sala de aula, sugeri as crianças que deveríamos criar a partir daquela atividade um conceito de sombra.
Fiquei pasma, mavilhada com o que saiu. Não interferi e também não acrescentei nenhuma palavra. Este é o conceito de sombra emitido por meus alunos de 2º ano de 9 anos, são crianças entre 6 e 7 anos.

"SOMBRA É UMA COISA QUE VEM DO SOL E TEM UMA CARACTERÍSTICA RARA. ELA FORMA DESENHOS MUITO BONITOS PARA NÓS.
É ESPETACULAR PORQUE FEZ O QUE A GENTE NÃO IMAGINAVA. O SOL REFLETIU NAS FIGURAS QUE COLOCAMOS E FORMOU AS SOMBRAS".
Fiquei impressionada com o vocabulário e também com o conceito a que chegaram.
Conclusão: Muitas vezes subestimamos nossos alunos, pois se oferecemos condições eles são capazes de nos surpreender.
Foi uma experiência bastante produtiva para mim e meus alunos e que sóveio acrescentar a minha prática pedagógica.

domingo, 11 de maio de 2008

Interação trabalho e aprendizagem mediada por computador

Esta semana passei envolvida com o novo trabalho de TIC'S que consiste na elaboração de um texto de escrita colaborativa que vai ser gerenciada através do ETC.
Meu grupo é formado pela Mara,Marília, Neila e Silvana.
Hoje, após várias tentativas e alguns telefonemas para a colega Mara consegui ter acesso ao ETC e lá colocar minhas primeiras e tímidas colaborações, espero que no decorrer da semana, com a participação de todas as colegas, aconteça a interação do grupo e o trabalho se torne interessante como imagino que deva ser. A mim, me fascina essa riqueza de conhecimentos e trocas que se construimos na interatividade uns com os outros. Espero que no decorrer da semana o trabalho decole e que possamos usufruir das riquezas que nos oferece a aprendizagem colaborativa, onde cada membro do grupo é responsável pela sua aprendizagem e dos outros membros do grupo.
Na atividade sobre escrita colaborativa sou responsável não só pelas minhas construções, mas de mais quatro colegas que comigo irão compartilhar esse momento, daí a necessidade da elaboração deste texto, que abordará conceitos que facilitarão a interação e permitirão que atinjamos os objetivos a que nos propomos.significações, a fim de permitir o embasamento necessário para a elaboraçãode um trabalho sobre a Aprendizagem Colaborativa.

CSCL /CSCW/ GROUPE
Interação / Interatividade
Escrita Coletiva: Construindo estratégias de trabalho
Escrita Coletiva: Relacionando conceitos
Cibercultura e Ciberespaço
Construção de um projeto sobre escrita coletiva
Construção de aulas utilizando o Blog.
A Aprendizagem Colaborativa Assistida por Computador – CSCL - Computer Supported Colaborative Learning é uma estratégia educativa em que dois ou mais sujeitos constroem o seu conhecimento através da discussão, da reflexão e tomada de decisões e onde os recursos informáticos atuam como mediadores do processo de ensino-aprendizagem.
CSCW – Computer Suported Collaborative é um sistema de redes de computadores que suporta grupos de trabalho com tarefas comuns, fornecendo uma interface que possibilita a realização de trabalho em conjunto.
Existem diferenças entre CSCW e CSCL a saber:
CSCW
1) Tende a focalizar sua atenção nas técnicas de comunicação.
2) É utilizado no domínio empresarial.
3) Tem com finalidade facilitar a comunicação e a produtividade do grupo.
CSCL
1)Tende a concentrar a sua atenção no que está a ser comunicado.
2) É explorado em ambientes educativos
3)Sustenta a aprendizagem em grupos.

Acredita-se que em ambos os sistemas computacionais podem suportar e facilitar as dinâmicas de grupo, principalmente quando seus usuários se encontram em locais diferentes. Porém não foram concebidos para substituir totalmente comunicação presencial.
Foram criados para serem utilizados por vários alunos trabalhando numa mesma estação de trabalho, ou através de computadores ligados em rede. Estes sistemas suportam transferência de idéias e informações, documentos e emissão de respostas na resolução de problemas.
Abrange não só as técnicas de Groupware (agrupar pessoas), mas também seus aspectos sociais, psicológicos e organizacionais e de aprendizagem. Seu principal objetivo é a APRENDIZAGEM e, especificamente a APRENDIZAGEM COLABORATIVA.
A aprendizagem colaborativa é um conjunto de métodos e técnicas de aprendizagem para utilização em grupos estruturados, assim como de estratégias de desenvolvimento de competências mistas , isto é, aprendizagem e desenvolvimento pessoal e social, onde cada membro do grupo é responsável pela sua aprendizagem e dos demais componentes do grupo.
A aprendizagem colaborativa destaca a participação a e a interação dos alunos e dos professores. O conhecimento é uma construção social e, por isso, o processo educativo é favorecido pela participação social que propicia a interação, a colaboração, a avaliação e o crescimento do grupo.
A aprendizagem tradicional e a aprendizagem colaborativa têm características distintas:

APRENDIZAGEM TRADICIONAL
Sala de aula
Professor é a autoridade
Aluno é uma garrafa cheia
Reativa, passiva
Ênfase no produto
Aprendizagem em solidão
Memorização

APRENDIZAGEM COLABORATIVA

Ambiente de aprendizagem
Professor é orientador
Centrada no aluno
Aluno “uma lâmpada a iluminar”
Proativa, investigativa
Ênfase no processo
Aprendizagem em grupo
Transformação

ELEMENTOS BÁICOS NA APRENDIZAGEM COLOBARATIVA

Interdependência do Grupo:

Os alunos, como um grupo, têm um objetivo a prosseguir e devem trabalhar eficazmente em conjunto para alcançá-lo.
1)Os alunos são responsáveis pela sua própria aprendizagem.
2)Por facilitar a aprendizagem de todos os membros do grupo.
3)Facilitar a aprendizagem de outros grupos. Todos os alunos interagem e
contribuem para o êxito da atividade.

Interação:
Um dos objetivos da aprendizagem colaborativa é o de melhorar a competência dos alunos para trabalhar em equipe.
Cada membro do grupo deve assumir a sua tarefa e disponibilizar de tempo e espaço para partilhar com o grupo e, por sua vez, receber as suas contribuições.
A vivência do grupo deve permitir o desenvolvimento de competências pessoais e o desenvolvimento e competência do grupo como participação, coordenação, acompanhamento e avaliação. Deve haver uma tomada de consciência de que todos podem por em comum as suas perspectivas, competências e de base de conhecimento.
As atividades devem conter tarefas complexas e com necessidade de pensamento divergente e criativo, de modo que exijam colaboração em vez de competência.

Avaliação:
Periodicamente deve ser feita uma avaliação da funcionalidade do grupo a fim de se conhecer o seu processo de desenvolvimento. Os métodos para a avaliação independente são baseados em jogos de perguntas, exercícios, observações da interação do grupo e hetereoavaliação.
A aprendizagem colaborativa apresenta vantagens no grupo e na vida pessoal:
Na dinâmica do grupo possibilita alcançar objetivos qualitativamente mais ricos em conteúdo, na medida em que reúne propostas e soluções de vários alunos do grupo.
Incentiva os alunos a aprender entre eles, a valorizar os conhecimentos dos outros e a tirar partido das experiências de aprendizagem de cada um.
Permite uma maior aproximação entre os alunos e uma maior troca de idéias no meio dos grupos e a socialização da aprendizagem.

Nível Pessoal:

Aumenta as competências sociais de interação e comunicação efetivas.
Incentiva o desenvolvimento do pensamento crítico e abertura mental.
Permite conhecer diferentes temas e adquirir novas informações.
Reforça a idéia de que cada aluno é um professor; a aprendizagem surge do diálogo entre professores e alunos.
Diminui o sentimento de isolamento e de temor à crítica.
Aumenta a segurança em si mesmo, a auto-estima e a integração no grupo
Fortalece o sentimento de solidariedade e respeito mútuo, baseado nos resultados do trabalho em grupo.