domingo, 25 de outubro de 2009

Tentando encontrar o caminho certo...

Esta semana tivemos aula presencial de Didática e Planejamento e também de EJA. Ambas interessantíssimas.
E por falar em "Planejamento" estou bastante atrapalhada com o planejamento de uma aula que preciso fazer para a Interdisciplina de Linguagem. Até agora, e já são praticamente 23 horas não consegui chegar a um consenso na preparação da atividade cujo prazo de postagem é até amahã.Percebi que a que planejei até agora não está legal e preciso refazê-la novamente. Por isso, não vou fazer uma postagem muito longa e reflexiva conforme costumo fazer. Espero até amanhã ter achado a melhor solução e então, voltarei para uma nova postagem.

domingo, 18 de outubro de 2009

Semana tranquilinha essa!!!


Semana de recuperação que para mim foi bem tranquila, pois não havia atividades apenas uma pequena retificação que precisei fazer numa atividade de Didática e Planejamento.

Tutora Cristiane: Aproveitei o feriado e a semana de recuperação para procurar na Interdisciplina de Ludicidade para tentar reparar o erro quando afirmei que Para Piaget, "a criança trabalha enquanto brinca e o adulto brinca enquanto trabalha". Ouvindo novamente a entrevista concedida à Tânia Carvalho no Programa Comportamento pela Psicopedagoga Tânia Fortuna pude então constatar meu equívoco, pois no início da entrevista ela afirma o seguinte: "Piaget dizia que para a criança o seu trabalho é o brinquedo". Espero com isso ter retificado meu engano. Abraço Neuza

Também aproveitei essa semana para assistir o filme: "Vamos passear na Vassoura da Bruxa Onilda".Possibilidades! ao meu redor ainda não conseguir assistir, pois só consegui em fita k-7 e quando fui testar meu aparelho de Vídeo Cassete, ele não estava funcionando, mesmoa assim, já respondi a primeira questão:
- Destaque aspectos positivos e desafiadores do trabalho porr Projetos.

-Lá vai minhas reflexões:

O professor será o facilitador das aprendizagens, viabilizando as informações e pesquisas e terá como incumbência estabelecer o fio condutor desse processo de modo a contemplar a flexibilização dos conteúdos. Deixa de lado a figura de “dono do saber” e passa a ser um pesquisador e aprendiz juntamente com seus alunos.
Os projetos partem de assuntos de interesse dos alunos e tem um caráter avaliativo levando em consideração o que já Trabalhar com Projetos é sempre desafiador tanto para o aluno quanto para o professor.sabem sobre o tema (dúvidas e certezas) e formativo o que estão aprendendo e como estão acompanhando o desenvolvimento dos mesmos. Exigem comprometimento dos alunos que também ficarão incumbidos do material e realização das pesquisas e ao mesmo tempo promovem a interação do grupo e a construção coletiva. Viabilizam o uso de ferramentas tecnológicas, entre elas a Internet ampla fonte de pesquisa e informação que já se encontra à disposição de nossos alunos de periferia e também favorece um amplo material áudio-visual que só vem a contribuir nessa construção.
Os alunos são autores das aprendizagens e sabemos que os Projetos nunca são fechados e previsíveis sempre darão abertura a novos questionamentos e conhecimentos e poderão, inclusive, originar a criação de novos( Projetos).


E por falar em Projetos essa semana uma atividade do seminário Integrador VII nos pegou de surpresa.Deveríamos fazer algumas reflexões sobre nosso Projeto de Aprendizagem: "A escola do Futuro, construido pelo grupo das A'Normais, constituido por mim, Mara, Neila e Sandra.

É parece que nosso grupo não é polêmico apenas no nome, dúbio, aberto a especulações as mais variadas possíveis, tal qual deve ser um PA.

Realmente, fizemos uma parceria muito boa e há uma grande interação entre o grupo, suscitando dúvidas e surpresas e deixando incrédulas muitas de nossas colegas e "quiçá" alguns profis e tutores. Eis o endereço:

http://novopadasamormais.pbworks.com

Bem, mas voltando novamente a atividade de Planejamento e Didática quanto a segunda pergunta já tenho um esboço da mesma, mas gostaria de ter opotunidade de assistir o segundo filme para conclui-la, pois o primeiro filme documenta o trabalho realizado com crianças da faixa etária dos 3 anos e o segundo apresenta algumas cenas das práticas pedagógicas de duas estagiárias das disciplinas Práticas de Ensino em Anos iniciais do Ensino Fundamental.

2. Você identifica diferenças e/ou semelhanças entre a Pedagogia de Projetos na Educação Infantil e Nos Anos Iniciais? Quais?

domingo, 11 de outubro de 2009

Seu nome é Jonas


Escolhi essa postagem porque este filme é comovente e também porque embrou-me um "caso" que existe na escola de um menino que se comunica apenas por gestos e é extremamente comunicativo, expansivo e adora dançar.
Não é meu aluno, mas está seguidamente na minha sala de aula. Já insisti junto a direção e equipe pedagógica. Atualmente contamos apenas com um profissional para fazer esses encaminhamentos para o NASCA e casos semelhantes a esses ficam sem diagnóstico por longo tempo.
Bem, vamos ao relato do filme e também alguas considerações e reflexões feitas.

Seu nome e Jonas


A história de Jonas nos mostra uma realidade bem presente e atua onde a discriminação e também a falta de informação são os pontos mais cruciais na vida de qualquer pessoa surda. Esse quadro de desinformação e descriminação predomina ainda hoje não só nas famílias de classe menos favorecida econômica e culturalmente, mas também nas famílias de classe média e alta que apresentam melhores condições financeiras e que poderiam optar por profissionais de qualidade na busca de um diagnóstico mais preciso.
Também muitas vezes, os profissionais ( médicos, psicólogos e terapeutas) tem dificuldade de precisão no diagnóstico prejudicando e comprometendo com isso o desempenho cognitivo e social de qualquer desses indivíduos.
Antigamente, não se viam pessoas deficientes, pois elas eram “escondidas” dentro de suas casas, asilos, instituições de caridade ou manicômios, pois ao apresentarem qualquer sintoma ou característica que não condiziam com as “ditas” pessoas normais eram considerados “loucos” ou “deficientes mentais” e incapazes de qualquer tipo de aprendizagem ou socialização.
Junte se a isto a rejeição e a culpa que muitos pais sentem por gerar um filho “deficiente”, surdo. Tudo isto dificulta e retarda todo o desenvolvimento da criança surda, pois quanto mais cedo ela for entendida como um ser capaz, como qualquer outra pessoa, e que se diferencia apenas por utilizar outra forma de comunicação, ou seja, a língua de sinais.
Com Jonas não foi deficiente por conta dessa mentalidade cultural e histórica de nossa sociedade, foi rejeitado e abandonado por sua família numa clínica, local que em nada contribuía para a superação de suas dificuldades.
Finalmente, após três anos de permanência na clínica o médico percebe que Jonas não apresenta nenhuma característica para ser considerado com problemas mentais e sugere sua volta ao lar. De regresso, embora o esforço de parentes ( irmão, avós, tios) não “lembra” de mais nada e mostra-se distante e ausente.
Inconformada sua mãe tenta um novo diagnóstico onde fica constatada sua surdez e passa então a fazer uso de um aparelho de surdez, incômodo, que é colocado junto ao seu corpo e que em nada lhe ajuda na comunicação e compreensão e integração com os demais e com o mundo que o cerca. Fato que o torna muitas vezes agressivo, não obstante seu enforco em fazer se entender através da emissão de sons ou gestos.
Frente a toda essa situação e já tendo o diagnóstico de surdez sua mãe resolve colocá-lo numa escola de surdos que adota a metodologia da leitura labial onde Jonas era “forçado” a falar e expressamente proibido de usar a língua de sinais, pois professores e orientadores pedagógicos consideravam essa modalidade de comunicação discriminatória e dessa forma, o menino jamais se livraria do estigma de surdo.
O pai mantinha-se alienado frente toda essa situação, embora muitas vezes integrá-lo à sociedade, levando-o a algumas atividades esportivas, juntamente com seu irmão. Mais uma vez lá Jonas era vítima de preconceito e discriminação por parte dos amigos de seu pai que não permitiam que participasse das atividades. (Sociedade ingrata e cruel, essa)!
O pai não acreditava na potencialidade de seu filho, considerava-o incapaz de jogar bola, andar de bicicleta como qualquer garoto de sua idade, a ponto de chamá-lo de “retardado” e suplicando a sua mulher que o internasse novamente na clínica. Diante da resistência da esposa resolve abandoná-los.
A mãe do menino, no entanto, não desistia dele e, embora enfrentasse muitos de sentimentos contraditórios, ora de culpa, ora de desespero. Buscava incessantemente torná-lo mais feliz essa oportunidade surgiu justamente na trajetória para a escola e percebeu um casal e uma criança que faziam o uso da língua de sinais e percebeu que eram pessoas bem resolvidas.
Numa visita ao clube de surdos ela e sua amiga que também tinha um filho surdo se surpreenderam com o ambiente alegre e descontraído onde as pessoas se comunicavam através da língua de sinais. Percebeu então que esse era o caminho para seu filho não se sentir um “alienígena” e matriculou-o numa nova escola que fazia uso dessa língua e de outras peculiaridades da cultura surda. Então, Jonas pode desenvolver o pertencimento e a identidade a que tanto desejava que só foi possível com o domínio e o uso da Língua de Sinais- LIBRAS.

domingo, 4 de outubro de 2009

Os fóruns tem dado muito "pano prá manga"


Há duas semanas tanto o Fórum de Seminário integrador que nos fala sobre Maturana e amorosidade na relação professor aluno nos faz refletir sobretudo numa educação que transcede os conteúdos e prioriza a relação professor/aluno.Há também o fórum de EJA que nos coloca frente a alfabetização como um ato social capaz de "empoderamento" dos indivíduos.Em recente participação no fórum de EJA fiz a seguinte postagem:

"A alfabetização vista como um ato social que forma indivíduos críticos, isto é, sujeitos não capazes apenas de ler e escrever, mas capazes de fazer uma leitura crítica de mundo vai contra os interesses de uma minoria que detém o poder de econômico em suas mãos e consequentemente um poder de mando.
Não é de agora que a escola sofre influência de modelos ideológicos e econômicos vigentes. O processo de desqualificação e automação de tarefas ocorrido dentro das fábricas decorrentes do Fordismo passou a se refletir no interior das escolas, onde professores e alunos vem negadas sua participação crítica nos processos educacionais que cada vez mais se distanciam da sua realidade na intenção de seguir um cronograma e um programa pré-determinado que devem ser seguidos à risca, determinando e caracterizando assim um ensino compartimentado, desvinculado à realidade social na qual estão inseridos, formando cidadãos alienados, incapazes de intervir de forma crítica, justa, solidária e democrática na comunidade.
O processo de globalização que acirra a competitividade do mercado de trabalho e produção vem provocando mudanças nos modelos econômicos, exigindo uma mudança de atitude. A nova ordem do dia é flexibilização.
No decorrer da história à escola sofre influência do modelo econômico vigente e com certeza não vai ficar imune a esse novo panorama que já se vislumbra. Portanto, é o momento para também as escolas pensarem num currículo mais flexível que permita ao professor juntamente com seus alunos construírem estratégias de aprendizagem mais condizentes com a realidade, tanto nas esolas de ensino regular quanto na modalidade de EJA".