domingo, 25 de abril de 2010

Refletindo sobre o estágio


O título parece estranho, pois já se passaram duas semanas, já estamos indo para a terceira semana e parece que estou mais preocupada com as novas tecnologias que para mim não deveriam ser tão novas assim.Mas, estou fazendo descobertas recentes, me sinto como uma criança que está entrando e descobrindo toda essa parnafenália e pela primeira vez se encantando com ela. Minhas falas não são diferentes do meu aluno João Vitor que lá no pbworks da turma 122( que ainda apresenta alguns probleminhas a serem solucionados,mas que foi criado pela sua professora, mediante sua presença) registrou que gostaria de estudar sobre os Índios, mas que também estava muito feliz porque havia aprendido a ler.
Pois bem,também me sinto assim feliz com minhas novas aprendizagens e com os novos desafios frente a construir Projetos de Aprendizagens não agora como aluna, mas como professora que precisa caminhar lado a lado e orientar seus alunos para que construam aprendizagens significativas sobre assuntos que partam de seu interesses, de dúvidas e certezas inicais e se caracterizem em Arquiteturas Pedagógicas desenvolvidas através de computadores, uma novidade para ambos professora e alunos.
As dúvidas iniciais quanto ao fato de ter construído inicialmente um Projeto de Estudo e como fazer para conciliar com Projetos de Aprendizagem aos poucos também vai decolando e com alunos bastante interessados e animados com as propostas de trabalho e também com as construções realizadas até o momento. Construções de idéias e conceitos, mas também construções de maquetes e visitas a Google Hearth e Googlemaps. Estão também extermamente envolvidos com a centopeia que construiram e qua anda "passeando" por suas casas, mas que também está presente na sala de aula e os envolve emocionalment, pois alguns colocaram a centopéias e suas camas, outros já colocaram a seu lado quando estão no computador. E na sala de aula, às vezes, tentam achar um nome, mas nunca chegam a um senso comum e eu torço para que isso não aconteça já, pois a Centopéia tem sido fator de agregação e socialização da turma.Segundo Maturana, "ao viver, fluimos de um domínio de ações a outro, num contínuo emocionar que se entrelaça com nosso linguagear" (MATURANA, ZÖLLER, 2004, p. 9).

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ah! Essas tecnologias!!!


Passando rapidinho vou deixasr um pequenoo comentário pois estou envolvida qurendo logo fazer minhas observações sobre a aula de ontem. Mas antes preciso falar a verdade que não quer calar. Parece que finalmente, após longos três anos estou vencendo o medo e pouco a pouco dominando essa tal de tecnologia. Aprendi a ter um pouco mais de calma, ler os ícones...E como costumo dizer de clic em clic lá vou eu.

Quando não consigo resolver alguma coisa, às vezes deixo de lado e quando volto com mais calma acabo achando a solução e isso começou a acontecer desde o momento que tive como desafio cria o Pbwork para o estágio, pois antes sempre ias na "carono de alguém, principalmente da colega Mara que "corria" e fazia toda essa parafernália para nosso grupo.

Por flar em grupo, ando com sudade das A'Normais. Por onde andam? Bem próximas com certeza atarefadas como eu.Bem mas chega de "devaneios" preciso iniciar minhas reflexões sobre meu primeiro dia como estagiária.Heheheehe!!!

Só, mas uma coisinha! A pergunta ou melhor a dúvida que não quer calar. Não entendi bem. Preciso construir juntamente com meus alunos durante o estágio um Projeto de Aprendizagem? Pergunto porque até agora ainda não consegui isso? será que consigo até o final do estágio?

Querida tutora Patrícia, dá para perceber que preciso pelo menos das palavras de apoio e incentivo, né?

domingo, 11 de abril de 2010

Muitas novidades e muito, muuuito planejamento!!!


Na terça-feira tivemos nossa aula presencial com o tutor do estágio, prof Eliseo. Estávamos todas muito apreensivas e preocupadas e também com muitas dúvidas. Tão logo o prof começou a falar e nós começamos a "despejar" nossas dúvidas. Depois de muita conversa, no final cada uma teve oportunidade de relatar um pouco de como será mais ou menos o seu projeto de trabalho. Houve muita interação, participação e partilha e então lembrei-me de de Vygotsky, para o qual:
"Na ausência do outro, o homem não se constrói homem".

Espero que durante o estágio também aconteça como acontece no PEAD que possamos eu e meus alunos construirmos juntos aprendizagens significativas e que sobretudo possamos aprender uns na interação com os outros. Sim, porque essa tal de tecnologia ainda me assusta e minha proposta é meio ousada, pois pretendo me aventurar a pesquisar juntamente com eles através do Google Earth o bairro onde se situa a escola onde vivemos na tentativa de resignificar o espaço em torno do qual vivemos e convivemos. Veremos até onde iremos... talvez consigamos apenas atravessar... Não só isso tenho certeza que não, pois já programamos um passeio pelo quarteirão da escola na quarta-feira e depois, é lógico, iremos para o Laboratório de Informática para também nos siturarmos no plano virtual, esclarecer dúvidas, trocar idéias, amplarmos informações.

É, o estágio já começou e com ele muita expectativa e muito trabalho. Planejar aulas para uma semana inteiraaaaaaaaa não está sendo nada fácil. Precisei dar um tempo...Refrescar a cuca....Vir até aqui fazer minhas reflexões para depois voltar ao tal de Planejamento. Ainda falta planejar a quinta-feira e a sexta-feira, ufa....

sábado, 3 de abril de 2010

Um feriadão muito, muito extenso e muito, muito intenso!!!


Já, já explico. Quarta-feira fiquei um tempo na escola arrumando e organizando meu armário, pois sou muito "bagunceira". Quando voltava para caa cheia de sacolas, pois trazia ainda material para organizar em casa e colocar "em dia" diário de classe, caderno de chamada e mais o material do tal de "Circuito campeão". No caminho encontrei um menino que foi meu aluno e me ajudou carregando uma da sacola na sua "bike".
Quinta-feira estava decidida a colocar tudo em dia e trabalhei o dia inteiro. À tardinha, meu marido me convidou para darmos uma "voltinha". Largamos os " guris", um no Estádio do Olímpico e, o outro, na casa da namorada, nas proximidades e, resolvemos ir à missa. Íamos conversando, planejando nossa Páscoa em Farroupilha quando de repente, o motorista de um carro que vinha em direção oposta perdeu o controle e não deu outra bateu no nosso. Colisão frontal, não tínhamos como desviar, pois na lateral havia um poste e mais uns canos de uma tubulação que estava sendo feita na área. E aí sim começou toda uma maratona. Eu sentia uma dor bastante forte no peito e meu marido saiu do carro se arrastando, pois a porta do su lado não abria. E depois de tudo aquela sensação estanha de gente chegando e querendo saber como estávamos e acionando socorristas, etc... Fui imobilizada e colocada na maca e de dentro da ambulância e só ouvia um zoeira lá fora.Diziam segura, segura,quebrou a maca e meu marido se foi ao chão e nessa, quebrou o tornozelo. A sensação de impotência é horrível, desde que percebemos que o carro ia bater e não tínhamos o que fazer e depois de perceber todo esse incidente. Finalmente, a ambulância partiu e a sensação é muito estranha de andar deitada, imobilizada. Resumo da história, restou um pé quebrado, muitos hematomas e dores musculares e, ainda por cima, meus óculos quebrados eu que "não enxergo um palmo adiante dos olhos" só me dei conta de mais essa quando fui ler o prontuário de atendimento e não enxerguei nada.

Ainda bem que já tinha mais ou menos terminado meu pbwork de estágio e também minhas atividades da escola e, agora com uns óculos improvisados estou tentando fazer essa postagem.

Mesmo assim, hoje pela manhã arranjei uma lupa e fiquei lendo os textos da Interdisciplina de Alunos com Necessidades Educacionais Escpeciais, principalmente sobre alunos com deficiência mental, pois me parece ser esse o caso do "Zézinho" e não está sendo nada fácil administrar essa situação.


O texto Atendimento Educacional Especializado - Deficiência Mental de Adriana L. Limaverde Gomes, Anna Costa Fernandes, Cristina Abranches Mota Batista, Dorivaldo Alves Salustiano, Maria Tereza Eglér Mantoan e Rita Vieira de Figueiredo foi bastnte esclarecedor e me deu a certeza de que a maneira cmo estou agindo frente a todo esse impasse até certo ponto está correta. Pois, se é para realmente acontecer a inclusão o aluno deve participar de todas as atividades realizadas pelo demais. Tenho conseguido isso na hora do conto, pois o menino lê histórias e, inclusive uma das autoras descreve procedimentos que podem ser feitos para perceber se o menino lê apoiado na gravura ou se sabe distinguir que a leitura se faz através do texto. Através das observaçoes feitas deu para perceber que ele "inventa" a história mediante as gravuras que olha. Mas, uma maneira mais eficaz seria bem simples tapar a gravura e perguntar se é possível fazer a leitura ou vice-versa.

Mas, voltando ao início, essa integração só é possível através da oralidade, pois quando chega o momento da construção coletiva do texto ele acaba ficando excluído ou fazendo uma atividade alternativa e me parece que isso não é o ideal. Como proceder então?

Na realidade na teoria é uma coisa e na prática outra bem diferente. Existe uma situação ideal e uma situação real.Não que eu o percebo como incapaz, longe disso!!! Mas, no momento percebo limitações tanto da minha parte quanto da dele em continuar o processo. Que desafio!!!