segunda-feira, 30 de junho de 2008

Síntese Portfólio de Aprendizagem


Até havia esquecido de publicar a Síntese do Portfólio de Aprendizagem, mas mesmo um pouco atrasada postei a atividade aqui, pois ela foi o grande desafio da semana. Ainda bem que já recebi os comentários da prof Hilda Jaqueline e estava tudo OK, agora preciso apenas colocar e refazer algumas atividades e então ao me dedicar ao trabalho de como fazer para defender minha prática pedagógica perante meus colegas e professores, mas essa é minha preocupação para o final de semana, pois é muito importante e preciso dedicar um bom tempo a ela.
Após um semestre trabalhando e estudando sobre ESPAÇO e TEMPO, me peguei de surpresa, achando que não saberia definir ESPAÇO. Então, recorri ao dicionário. ESPAÇO: Distância entre dois pontos, ou área ou volume. 2. Lugar mais ou menos bem delimitado, cuja área pode conter alguma coisa. 3. Extensão indefinida. 4. A extensão onde existe o sistema solar, as galáxias, o Universo. 5. Período ou intervalo de tempo.
Bom, agora me situei um pouco e tenho condições de refletir um pouco. Para mim, TEMPO, significava algo que podia ser cronometrado, ou então, algo do passado, distante; naquele tempo: as pessoas pensavam e agiam de tal maneira; tinham um modo de viver e vestir diferente, característicos daquela época, mas o que isso poderia interessar para crianças que nasceram na época da tecnologia, na era digital em que as notícias e os fatos são instantâneos e onde tudo é para já, imediatamente. Vivemos a era do imediatismo, onde tudo está ao nosso alcance, basta acionarmos um botão ou estarmos conectado a uma rede de internet. Através de um simples clicar de botão fico sabendo o que está acontecendo na cidade, no país, no mundo; até já visitei museus do mundo inteiro sem sair de casa, sentada em frente a um monitor. A poucos dias, através do Google Hart visitei a cidade de Ariquemes, em Rondônia , onde morei na década de 80 e tive oportunidade de comparar com as da fotografias da época e perceber as mudanças e o progresso ocorridos de lá para cá. Que já visitei também nessa mesma ocasião a cidade de Arapongas no Paraná onde estarei entre os dias 26 e 30/06 e que já sei onde se situa o hotel onde me hospedarei e outros lugares por onde preciso me deslocar quando lá chegar.
O que poderia interessar para meu aluninho saber como seu vovô ou vovó viviam? Que cavalgavam horas e horas, dias e dias no lombo de um cavalo ou de um burro para deslocar de uma localidade a outra? Ou o que poderia lhes interessar sobre um documento antigo, um mapa amarelecido pelo tempo?
E o bairro? Ah, o bairro! O bairro para mim era território proibido, “minado”, distante, só interessava e dizia respeito a minha colega de 2ª série. Eu e meus nos limitávamos a apreciar as maquetes feitas pelas outras séries, pois isso não estava no currículo da 1ª série e nem sequer sabia por onde iniciar a trabalhar. Mas aos poucos, por ironia do destino, ironia do destino? Comecei a trabalhar a sala de aula, à princípio, representada por caixas de fósforos para que meus alunos desenvolvesse as noções de lateralidade, de distância, de espaço. E agora, como trabalhar a planta baixa da sala de aula? O que é mesmo planta baixa? Ah! É a maneira como enxargamos as coisas, olhando de cima para baixo. E, para minha surpresa, aprendemos, eu e meus alunos, que se fizéssemos o contorno das caixinhas de fósforos, obteríamos a planta baixa de nossa sala de aula. “Alunos e professores são companheiros nesta grande aventura de aprender – são dois que não sabem – aluno/professor que juntos vão construir seus saberes com muita alegria e sabores”.
Mas, só isso não bastava , faltava ainda o bairro, meus alunos diziam que moravam na rua Cristal, mas como se Cristal é o bairro e não a rua.? Como clarear toda essa confusão em suas cabecinhas? Fizemos, então, a volta no quarteirão onde está situada a Escola, situamos as ruas, o mercado, o Posto de Saúde a escola, nossa vizinha,
A Eliseu Pagliolli. Mas, o semestre já vai longe e eu ainda não abordei Estudos Sociais com meus alunos. Tudo isso que descrevi, trabalhei em Matemática. Sem falar em Educação Física onde brincamos de estátua, pára-congela, coelho saiu da toca; deitamos no chão, desenhamos nossos corpos em diversas posições, em papel pardo, depois, trouxemos para a sala de aula e lá se encontram afixados no mural, parecidos conosco, com olhos, cabelos semelhantes aos nossos e ao lado deles colocamos o nome de nossos avós, pais e irmãos e os nossos também, é lógico...
Mas que “diacho” até agora não consegui trabalhar Estudos Sociais com meus alunos; também juro não deu nenhuma folhinha mimeografada, daquelas que tenho guardadas em minhas gavetas dos “principais vultos e heróis da nossa História”.
E, sabem o que estamos fazendo agora? Colhendo dados para elaborarmos o mapa do trajeto que percorremos todos os dias até chegarmos à Escola, para depois quando o Laboratório de Informática estiver em funcionamento podermos visitar o Google Hart e visualizarmos melhor esses trajetos, bem como, nosso bairro, cidade e país.
Imaginem, e eu que pensava que não havia trabalhado Estudos Sociais com meus alunos, as interdisciplinas estão tão interligadas umas com as outras que nem havia me dado conta que havia trabalhado Estudos Sociais o tempo todo, juntamente com Matemática, Educação Física e que apenas por exigência da interdisciplina de Matemática havia trabalhado todos esses conceitos nessa interdisciplina, mas que as sugestões das atividades tinha buscado na interdisciplina de Estudos Sociais.

domingo, 22 de junho de 2008

ESTIMATIVA - MATEMÁTICA


Hoje, novamente tenho a destacar a atividade de Matemática em que trabalhei Estimativa com meus alunos, assunto que jamais imaginar trabalhar com alunos tão pequenos de 2º ano. e sairam mal nos "chutes", também não sei se usei o material mais adequado para suas idades. Para tal preciso do retorno da tutora ou professora da interdisciplina.
O semestre está chegando ao fim. Tive que refazer várias atividades da interdisciplina, ainda bem que as últimas estavam Ok ou apenas tive que fazer pequenas modificaçoes, melhor que em outras ocasiões em que tive que refazer novamente as atividades.
Pretendo ainda dar continuidade ao trabalho de estimativa com meus alunos, através das confecções das bandeirinhas por ocasião da Festa Junina da Escola, estimando por exemplo o número de bandeirinhas confeccionadas, o número de pipocas que cabem num saquinho, bem como o número de pinhões; vou aproveitar e treinar com eles, pois também sou ruim no negócio de chutes, chego a ter calafris quando meus filhos chegam em casa com um pacote e me perguntam:
- Adivinha mãe quanto paguei?

domingo, 15 de junho de 2008

Inserindo um vídeo


Sexta-feira à noite consegui realizar com sucesso, sozinha, apenas com o auxílio do tutorial um vídeo no PBWIKI na atividade de TIC'S que consistia em elaborar uma aula cuja sensibilização se desse através de um vídeo recurso bastante valioso e que parece que atualmente anda esquecido pelo professor que está deslumbrado com a Internet e com a possibilidade do uso do computador na construção da aprendizagem de seus alunos.
O vídeo dá ao alunoa a ideía de "descansar a cabeça" e dessa forma, se o vídeo for explorado poderá ser o ponta pé inicial para um novo assunto a ser abordado.
"O professor não precisa ter medo do vídeo, poderá parar, voltar, explicar, questionar algo que deseja evidenciar no processo de aprendizagem do aluno.
Além do mais, professores e alunos podem gravar vídeo curtos com câmeras digitais e disponibilizá-las como ilustração de um evento ou pesquisa ou para que depois possam rever seus trabalhos, analisar suas atuações e construir críticas construtivas do seu ser e fazer no desempenho de uma atividade.
Normalmente usamos o vídeo como um tapa buraco quando um colega não comparece a escola ou como simples diversão nos esquecendo que o vídeo atrai pela sua beleza, pelo cenário; é dinâmico, vivo e pode ser um grande aliado do professor no processo de aprendizagem , bastanto para isso saber explorá-lo com habilidade e tranqüilidade.

Problemas não convencionais - Mapas

domingo, 8 de junho de 2008

Trava-línguas

Esta semana resolvi contemplar a Interdisciplina de Estudos Sociais. Finalmente, graças a aula esclarecedora da prof Hilda Jaqueline consegui planejar minha atividade de trava-línguas com bastante segurança e tranqüilidade e também aprendi como planejar uma atividade comtemplando justificativa, objetivos e com fundamentação pedagógica. A partir dessa atividade, consegui planejar com certa facilidade também uma aula para a intedisciplina de Ciências.
Gostei sobretudo da atividade que elaborei porque ela facilmente poderá ser posta em prática e eu sempre gosto de contemplar meusa alunos com tudo o que venho aprendendo durante o curso.
E, mais ainda, usei nessa atividade um vídeoclipe como sensibilização para introdução da aula que para mim é uma novidade qwue aprendi recentemente na Interdisciplina de TIC'S e, portanto, esse trabalho, contemplará essa interdisciplina.
Hoje, estou me sentindo bastante gratificada com as constuções que realizei. Com certeza, muitas novidade virão por aí, não neste semestre que já está no fim, mas nos próximos.

Trava-linguas

domingo, 1 de junho de 2008

Matemática Grandezas

Continuo às voltas com as atividades de Matemática, também são tantas que nem tenho tempo e nem inspiração para as demais atividades. A interdiciplina de matemática é um grande desafio para mim e por incrível que pareça até "estou tomando gosto" pela disciplina.
Também tenho estudado, pesquisado e perguntado muito. Pergunto para os meus filhos,para o meu marido e também tenho perguntado bastante para a minha colega de
5ª série que trabalha com a disciplina de Matemática e ela tem me esclarecido muitas dúvidas. Acho que o caminho é por aí.E isso só tem me eniquecido.
Também me sinto bastante prejudicada porque não domino a tecnlogia. Por exemplo, agora estou com a atividade pronta e não sei como digitalizar para colocá-la no Pbwiki.
Também, sempre que possível, tenho realizado as atividades sugeridas e elaboradas por mim, com meus alunos, pois assim posso perceber suas construções e trabalhar e elaborar e (re)elaborar juntamente com eles novos conceitos.
Por serem pequenos tenh usado muito material concreto e tenho percebido a importância desses na elaboração e compreensão de conceitos.
Antes achava imppossível e absurdo trabalhar, por exemplo, multiplicação e devisão com eles, alunos tão pequenos de 2° ano, mas percebi que é possível sim, pois elas já trazem conceitos elaborados de suas próprias vivências, é claro que as exigências não serão as mesmas de outras séries.
Esta semana percebi que sabem os nomes das figuras geométricas, sabem elaborar uma seqüência... Um dos meus alunos até definiu seqüência assim:
- Ah, professora! Seqüência é como o nosso alfabeto que está na parede, uma letrinha depois da outra. ( Acho importante fazer este tipo de registro porque depois podemos esqucer e eles revalam muito sobre nossos alunos).
Começa uma semana e com ela um novo desafio: COMO TRABALHAR FRAÇÕES!!!!