segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Arquiteturas Pedagógicas


Esta semana passei envolvida com a aplicação e teorização da atividade sobre Arquiteturas Pedagógicas. Para mim é uma novidade que ainda preciso me adptar, pois ainda fico bastante apreensiva quando se trata de uma atividade desenvolvida praticamente toda ela com o uso do computador. Mas, no final deu tudo certo e representou um grande momento de aprendizagem para mim e meus alunos, justamente no final de ano quando aparece que já não temos muito o que fazer a não ser revisar os conteúdos e prepará-los para a avaliação final.
Com essa atividade consegui manter os alunos entusiasmados até o final do ano, principalmente no que se refere a Arte dos Mosaicos.

RELATÓRIO DE APLICAÇÃO

Atividade: Reforma da Casa
Neuza Terezinha da Rocha

INTRODUÇÃO

Iniciei a aplicação das atividades através do Laptop em sala de aula, pois temos dia e horário determinados para cada turma no Laboratório de Informática e considerei esse tempo escasso para uma atividade complexa e com um número razoável de informações e conceitos a serem construídos.
Esse conjunto de atividades foi escolhido por adequar-se à Arquitetura Pedagógica de Resolução de Problemas com auxílio do Meio Telemático e ser possível sua adaptação a diferentes níveis e anos com pequenas adaptações, por isso, usei como suporte o manuseio de material concreto.
Pretendia que eles ouvissem a história sobre os Mosaicos gravada gentilmente pela colega Mara para se tornar mais acessível a meus alunos de 2º ano e também aos alunos de Educação Infantil da colega Neila. Mas, às vezes as condições não são as desejáveis. O som estava baixo e, então, os próprios alunos foram fazendo a leitura do texto que a princípio me pareceu de difícil entendimento. Mas, qual foi minha surpresa quando percebi que aos poucos foram se aquietando e ouvindo atentamente.
Identificaram a arte do mosaico, numa gruta na igreja da comunidade e também vários fizeram referência à calçada em frente ao Mac Donald do centro.
E continuaram:
_ Profi, “as aparências enganam mesmo”, o mosaico pode ser desenhado até na madeira, como no piso da sala de aula. (Não resisti à tentação e reproduzi a frase na íntegra, adorei!)
Depois fomos lanchar e em seguida fomos para o pátio para a aula de Educação Física.
Quando voltamos retornamos ao assunto identificando algumas figuras geométricas que tomei emprestadas do Laboratório de Informática.
Para esse momento solicitei a minha colega de Ensino Fundamental que leciona a interdisciplina de Matemática que me emprestasse figuras geométricas disponíveis no Laboratório de Matemática. Permiti que manuseassem e brincassem com essas figuras e à medida que foram se aquietando fui dirigindo a atividade e levantando questionamentos:
- Que figura é essa?
- Um quadrado.
- E essa?
- Um cubo
- O quadrado é "magrinho" e o cubo é "gordinho" e usamos nos nossos jogos.
- E tem diferença entre este cubo e aquele que vocês usam nos seus joguinhos?
- Prof, essa é igual a uma "cabaninha" ( pirâmide).
-Essa, parece um "diamante" (prisma). Nesse primeiro momento deixei que extravasassem sua imaginação e que dessem nomes as figuras pouco conhecidas por eles. Depois, voltaram novamente com a caixa das figuras geométricas e, para minha surpresa o mesmo aluno que havia denominado a pirâmide por "cabaninha" foi lá na caixa pegou-a na mão e disse;
- Profi, essa é a pirâmide.
Ainda continuei questionando-lhes:
- O que essas figuras têm semelhantes? (Mostrando-lhes um cubo e uma pirâmide)
- O fundo.
- Isso mesmo, a base.
Depois passaram a medir alguns objetos da sala de aula com o uso de um cordão até que se aproximaram de um cartaz contendo o alfabeto e a Maria Eduarda disse:
- Profi, o abecedário é um retângulo que está divido em quadrados. Foram, então, instigados a medir o contorno dessa figura.
- Agora que vocês já contornaram o retângulo com a linha colorida, conte o número de quadradinhos que estão dentro. Quantos?
Quando a criança está contornando uma figura geométrica com uma linha ou barbante ou quando ela está contando o número de quadradinhos contidos dentro desse contorno ela está elaborando as primeiras noções de perímetro e área de figuras geométricas de uma forma lúdica.
Não paramos por aí, pois quando alguém mencionou que o triângulo tem três lados e três pontas, isso mesmo, três lados e três vértices. Liguei o computador e iniciamos a segunda atividade que mostrava o triângulo como um polígono de três lados e instigava que se clicasse para ver em quantas partes ele poderia ser dividido.
Quando apareceu o círculo deixei a figura parada e questionei como poderiam medir essa figura.
_Com o barbante, profi. Assim, e fez o contorno no ar. Pegou então, sua pulseira e fez o contorno com a linha de tricô.
Já estava na hora da aula terminar e também não fui adiante porque acho que outros conceitos como diâmetro, raio poderão ser tratados em outra ocasião. Porém, ficaram evidentes através de suas falas, ações e reflexões as construções dos objetivos propostos tais como: propriedades, elementos e características das figuras geométricas, estabelecendo relações com os conhecimentos adquiridos anteriormente em sala de aula e fora dela.
Para terminar essa primeira parte, mas uma de suas “pérolas”:
_Profi, quando se faz figura geométrica, se estuda Geometria?
Hoje, terça-feira, 08/12, finalmente, nós fomos até o Laboratório de Informática onde os alunos iniciaram a construção do Tangram, em duplas. Demoraram bastante na atividade, cerca de uma hora e meia. Conversaram, trocaram idéias entre si, aceitavam sugestões uns dos outros. Não mencionavam muito os nomes das figuras geométricas, estavam mais preocupados em realizar a tarefa com êxito. Já estavam acostumados com o manuseio do Tangram em sala de aula, mas não estão acostumadas com o ambiente virtual e custaram um pouco a se adaptar. Também alguns terminais ficaram sem internet e foi necessário recomeçar algumas vezes, mas todos conseguiram realizar a tarefa.
Quando voltamos do lanche, apresentavam sinais de cansaço e, então, resolvi passar para a atividade da Reforma da Sala para a concretitude de mais um dos objetivos propostos, bem como para encaminhar o processo de avaliação das aprendizagens.
Gostaram muito de ouvir a história do seu João onde eram instigados a recobrir uma superfície com composição de mosaicos, utilizando-se dos azulejos comprados pela dona Mônica, através da estimativa visual.
Os “chutes” foram os mais variados possíveis, 60, 200, 300 azulejos. Vamos, então, tentar recobrir a sala como nos pede seu João?
Leram as instruções e no início tiveram bastante dificuldade no manuseio do mouse na hora de unis as pecinhas, mas ao poucos, foram tentando daqui e dali e conseguiram revestir a sala de azulejos com relativo sucesso. Todos estavam muito eufóricos. Então, perguntei-lhes pelo rodapé. O que é rodapé, profi?
Expliquei o que era. Alguns até meio que começaram a choramingar, pois já estavam cansados e teriam que recomeçar tudo novamente.
Solicitei que contassem as peças utilizadas até o momento num total de 18, bem diferente do que haviam estimado no início. Questionei-lhes frente a essa nova realidade de quantas peças precisariam para revestir o rodapé. É lógico que agora o número foi bem menor: 12, 17, 20. Um aluno propôs que poderiam utilizar as mesmas peças, porém sendo necessário cortá-las. Ele iniciou a tarefa e os demais foram olhando o que faziam e de início foram copiando, depois começaram a surgir novas idéias quanto ao recorte das peças e assim cada trabalho foi adquirindo as características da dupla. Percebi que nem todos utilizaram o mesmo número de peças, houve uma pequena variação. Mas, o importante é que cada dupla terminou sua tarefa.
Na aula anterior, havíamos feito, a estimativa do número de parque utilizados na composição da nossa sala. Os números foram bastante elevados em torno de 15.000, 18.000 e 20.000.
Quando retornamos a sala de aula retornei ao assunto. A aluna Talita mencionou que havia consultado seu pai que é arquiteto e ele havia afirmado que cada parque mede 3 cm X 7 cm e que o número de peças utilizados depende do tamanho da sala.
-Vamos, então, contar o número de parques utilizado na nossa sala?
Alguns chegaram a esboçar a tentativa de contá-los e até começaram a marcar com giz os que já haviam contado. Mas gerou muito tumulto e confusão, então chegaram à conclusão que o ideal seria fazer o cálculo e escrevemos um bilhete no quadro convidando o pai da Talita para nos ajudar nessa tarefa.

CONCLUSÃO

Esta atividade gerou muitas outras através do uso de material concreto como suporte para o ambiente virtual a que os alunos não tem acesso freqüente. E também gerou a perspectiva de uma atividade posterior com a possibilidade da vinda de uma pessoa da comunidade ( pai e arquiteto) para acrescentar um pouco mais às aprendizagens já construídas até o momento.
Não havia ainda trabalhado com Arquiteturas Pedagógicas com meus alunos e foi uma experiência bastante gratificante.
O caráter dessas arquiteturas pedagógicas é pensar a aprendizagem como um trabalho artesanal, construído na vivência de experiências e na demanda de ação, interação e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente sociológico (Kackhove , 2003).
Para Piaget “é na interação do sujeito sobre o objeto que sujeito e objeto transformam-se por força da própria interação”. O sujeito assimila os objetos, isto é, age sobre eles transformando-os em função dos esquemas que dispõe. Assimilar implica, pois, em transformação do sujeito, impondo-lhe modificações para as quais nem sempre dispõe.
Torna-se necessário, portanto, construir instrumentos ( estruturas ou esquemas) através da modificação dos instrumentos já existentes ou por construção de novos. Torna-se necessário que o sujeito transforme a si mesmo, provocando que as novas assimilações sejam diferentes e melhores que as anteriores e ampliem as possibilidades


O aluno constrói o conhecimento como conteúdo e também como condição básica para a assimilação de novos saberes.
Agindo dessa forma, o professor tornará possível e viável o processo de aprendizagem e a apropriação e a (re)criação do conhecimento para cada um se torne sujeito de sua própria história e não meros reprodutores de modelos já existentes.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aula presencial de EJA


Dia 1 de dezembro tivemos nossa aula presencial de EJA com a apresentação de Poster. O poster de nosso grupo A'Anormais estava muito lindo e a aula então nem se fala maravilhosa. Houve muitas trocas e aprendizagens.

Nossa pesquisa foi feita com alunos de EJA oriundo das mais diversas escolas de Porto Alegre, cachoeirinha, Gravatai e Viamão. Público formado por jovens e adultos entre 15 e 53 anos, na sua maioria oriundos de Porto Alegre e residentes em cidades da grande Porto Alegre: Viamão, Gravatai, Cachoeirinha.
O outro grupo que fez a pesquisa com alunos de EJA levantou dados de duas comunidades diferentes de Gravati e concluimos que as característicasdo público varia de acordo com a comunidade na qual está inserida.Na comuniddade que fica nno interior de uma vila a escola era o ponto de referência e eram jovens na sua maioria entre 15 e 18 anos muitos usuários de droga e com um vocabulário próprio com o uso de gíria. Na outra, um pouco mais afastada o grupo é mais heterogêneo na idade,jovens e adultos, inclusive com uma aluna de 73 anos que vai se formar esse ano é que é a líder e foi escolhda a oradora da turma.

Para mim a EJA tinha na sua função restauradora a alfabetização de adultos e só agora me dei conta que também abriga jovens entre 15 e 18 anos que por um motivo ou outro não se adaptaram ao sistema do ensino regular, com um histórico de fracasso escolar.

Síntese Portfólio


IVO VIU A UVA. Quem de nós educadores já não viu e ouviu essa frase e não sabe de sua representatividade. A partir dela, professores alfabetizaram gerações e gerações e muitos ainda continuam alfabetizando seus alunos usando métodos não muito diferentes e até mesmo cartilhas, dissimuladas através de novas nomenclaturas. Parece que na educação as coisas andam de vagar, não acompanham o ritmo frenético das mudanças que ocorrem através de um mundo globalizado onde as notícias e as informações ocorrem quase que instantaneamente.
Precisou surgir um estudioso como Paulo Freire, cuja sensibilidade permitiu perceber quão distante do interesse de jovens e adultos que chegavam à escola após um longo dia de trabalho ou sem trabalho, estavam os jargões instituídos nessas cartilhas e através de “temas geradores” inovou a alfabetização no Brasil e também em outros países. E com isso, oportunizou que outros estudiosos prosseguissem a discutir sobre tão apaixonante tema, ensinar homens e mulheres a descobrir um mundo novo que lhe permita a simples liberdade de ir e vir e de sonhar com a possibilidade de uma melhor condição de vida para si e para aqueles a quem amam.
OLIVEIRA, 1999, no texto “Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento” aponta que a EJA é constituída por um público diferenciado por vários motivos, entre eles, por ser formado por jovens e adultos, isto é, “por não crianças” e, que diferentemente da criança, trazem consigo uma experiência longa e complexa estabelecida nas relações de trabalho e também uma maior reflexão sobre o conhecimento e o processo de aprendizagem que deveriam contribuir para o seu sucesso escolar.
No entanto, também são pessoas analfabetas ou com histórico de fracasso escolar e que em virtude desses fatores apresentam sentimento de baixa estima, associada ao cansaço e a condição socioeconômica que não lhes permite investir em sua formação, acrescidas pelo sentimento de vergonha de freqüentar tardiamente a escola. Esses fatores provocam o alto índice de evasão escolar nessa modalidade.
Também os currículos, programas e métodos de ensino são pensados para crianças e jovens com uma trajetória de vida escolar regular o que pode ocasionar situações bastante inadequadas de aprendizagens que contribuem também para o alto índice de evasão escolar dos alunos de EJA que voltam tardiamente à escola para se alfabetizar ou complementar seus estudos que por um motivo ou outro foram interrompidos.
O professor de EJA deve compreender toda a complexidade desse quadro e criar situações pedagógicas que satisfaçam suas necessidades de aprendizagem, pois quanto maior for à experiência e domínio dos códigos de leitura e de escrita, maiores serão suas chances de manterem-se atualizados e revigorados física e psicologicamente. Do bem estar físico e psicológico desses indivíduos e da aproximação de uma prática pedagógica que utiliza a linguagem dos mesmos dependerá o sucesso do ensino-aprendizagem.
Depois dessa reflexão eu diria que “O PROFESSOR IVO, NÃO VIU A UVA”, isto é, não percebeu a riqueza de significados e significações contidas nessa pequena frase e perdeu a oportunidade de através dela construir conhecimento junto com seus alunos, ao invés de fazê-los repeti-la incessantemente sem sentido e sem nexo, isolada, fora do texto e do contexto.
Falar de plantio e colheita da uva é totalmente compreensível para um adulto que sabe da importância e da necessidade do trabalho para o seu sustento e da família, mas não podemos esquecer que a EJA também atende uma faixa intermediária de jovens adolescentes, entre 15 e 18 anos que muitas vezes ainda não trabalham, usam gírias ou até mesmo já estão inseridos no mundo da drogadição. E a eles também o professor tem que encantar.
Como falar de uva para nossos pequeninos que vem para escola, diferentemente de alunos adultos cansados ou frustrados, cheios de energia e vontade de aprender da maneira que mais gostam, através da brincadeira. E, mais como falar de uva e encantar alunos surdos. A Língua de Sinas – LIBRA- tem seus ritmos, sabores, nuances e sons que não são perceptíveis aos nossos ouvidos, além do mais são em minoria que pertencem uma comunidade própria, mas que também estão inseridos na vida e na comunidade dos ouvintes.
Toda essa analogia significa que o professor precisa identificar e conhecer o seu aluno quer seja de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio ou de EJA ou com Necessidades Educacionais Especiais para que através do uso de uma linguagem que seja de seu entendimento e vá de encontro aos seus interesses e necessidades planejar suas aulas de forma a aliar o “para quê” ao “como” com o intuito de atingir os objetivos a que se propõe a escola como instituição balizada para oferecer ao aluno uma educação inclusiva e de qualidade.
A perspectiva de um currículo mais flexível não necessariamente significa a solução. Corre-se o perigo de reforçar, sem intenção, a uniformização que contradiz a realidade da diversidade. Mas, então, como não entrarmos nesse engodo?
Atualmente no PEAD construímos e somos instigadas a construir com nossos alunos Projetos de Aprendizagem. Com eles nos abrimos à possibilidade da utilização de ferramentas tecnológicas, entre elas, a Internet, fonte de pesquisa e informação que devemos usar a nosso favor. Esses projetos partem de assuntos de interesse do aluno e são construídos de forma colaborativa e de autoria própria e dá abertura a novos questionamentos e possibilita a formação de indivíduos "pensantes", críticos e capazes de construir aprendizagens e buscar novos conhecimentos pela vida afora...

QUESTÃO 2: Análise do Portfólio da colega Nair Marili http://lilapead.blogspot.com/

Visitando o portfólio de Aprendizagens de outros colegas de outros pólos a fim de realizar a atividade solicitada me chamou atenção o Bloger da colega Marili do Pólo de Alvorada pela sinceridade e honestidade em uma de suas últimas postagens. Precisamente do dia 14 de novembro ela relata que seu grupo teve muita dificuldade em traduzir o vídeo que apresentava um diálogo entre moças surdas e então solicitaram ajuda a um amigo que fala a LIBRAS que gentilmente traduziu o diálogo.
Essa atitude da colega reportou-me a uma das primeiras atividades desse semestre da Interdisciplina de Didática e Planejamento sobre as marcas que professores deixam em seus alunos. Minha colega está de parabéns, pois com certeza assim como aluna ela passa toda essa idéia de honestidade para com seus professores provavelmente sua atitude com seus alunos não será diferente. Esse é um dos motivos da importância da construção do portfólio como espaço de reflexão de aprendizagens, mas como reflexo também de atos e atitudes do aluno.
Percebi também que suas postagens são curtas, porém concisas e evidenciam reflexões sobre as aprendizagens enquanto aluna do PEAD e também como professora onde relata atividades desenvolvidas com seus alunos.
Não apresenta um grande número de postagens, porém são regulares. São feitas basicamente uma postagem por semana, contemplando normalmente apenas uma Interdisciplina. Portanto, nesse sentido percebo que a colega perdeu a oportunidade valiosa de perceber e registrar a forma como elas estão articuladas as Interdisciplinas de maneira a uma dar suporte a outra. Uma mesma atividade pode contemplar várias Interdisciplinas ao mesmo tempo. Seria um exercício que provavelmente refletiria na sua prática pedagógica no momento de fazer o seu planejamento de aula de modo a contemplar a interdisciplinaridade, evitando assim, a fragmentação de conteúdos.
Em nenhum momento houve a reprodução de uma atividade em si, embora em alguns momentos houvesse solicitação por parte da tutora ou professora para que determinadas atividades realizadas com seus alunos fossem explicitadas de maneira mais detalhadas, contemplando as estratégias utilizadas e os resultados obtidos e não houve um retorno por parte da colega nem mesmo no espaço dedicado aos comentários. Não explora o espaço de comentários para estabelecer diálogo com professores, tutores e visitantes. Considero este espaço como uma oportunidade de reflexão e de interação.
O espaço visual é agradável e convida o leitor á navegar através do mesmo. Ter a oportunidade de “passear” por um Blog é também um momento de aprendizagem, de reflexão e de emoções, pois acabamos conhecendo um pouco mais sobre a pessoa, sua maneira de pensar e de agir ainda que virtualmente. Para Piaget, “cognitivo e afetivo são inseparáveis, andam lado a lado no processo ensino-aprendizagem”.

Essa foi minha Reflexão Síntese e estou envaidecida com o comentário feito pela professora Denice Comerlato sobre o mesmo.Para mim culminou com uma aprendizagem construída não só no Eixo 7, mas como resultado das aprendizagens construídas ao longo do PEAD.


Postado por Denise Maria Comerlato em 03/12/2009 15:34
Prezada Neuza, fiquei muito gratificada ao ler tuas Reflexões-Sínteses do Eixo VII. Percebe-se em teu texto a apropriação dos principais conceitos trabalhados nas interdisciplinas, assim como o estabelecimento de relações entre elas. Observei que Frei Beto foi uma linha condutora e inspiradora da tua reflexão, de um pensar próprio, verdadeiro, com autoria. Isso significa em que te colocaste inteira, como educadora comprometida, intelectual crítica e, ao mesmo tempo, pessoa que sente e se emociona com o trabalho que realizas. O mesmo acontece com a análise dos portfólios, da colega e teu. São análises sérias que contribuem para qualificar, cada vez mais, a página que registra a trajetória de vocês no Curso. Nada tenho a acrescentar a não ser te parabenizar pelo trabalho que vens realizando, tanto na PEAD quanto junto ao teu grupo de alunos! Um grande abraço, Profª Denise Comerlato