domingo, 30 de novembro de 2008

Reflexão-síntese


Esta semana foi bastante densa, pois tínhamos o prazo até dia 26/11 para entregarmos a primeira versão da reflexão-síntese que dessa vez, tomou rumos diferentes das anteriros, pois envolvia a vivência na nossa escola frente a gestsão democrática.
Nunca havia refeito nenhuma das minhas reflexões nos semestes anteriores, dessa vez, precisei retornar para fazer modificações e correções de ortografia e também das reflexões propriamente ditas e, não está sendo fácial. Hoje, domingo, trabalhei a tarde inteira em cima dos textos e acho que ainda não estão de acordo com as solicitações exigidas. Ainda bem que temos bastante tempo para trabalharmos nesse segundo momento, o que não aconteceu na fase anterior que, ao meu ver, tivemos pouco tempo para isso.
Estou me sentindo bastante cansada, mas isso é inevitável no final de semestre. Espero que no final das contas dê tudo certo e consigo me sair bem como sempre aconteceu nos semestres anteriores. Preciso contar com o fator tempo como meu aliado para trabalhar e aperfeiçoar a elaboração da reflexão-síntese.

Olha aí, eu e meus colegas no dia da apresentação do workshop. Nem "doeu", ao contrário foram momentos de descontração e construção de novos conhecimentos.

domingo, 23 de novembro de 2008

Apresentação de Projetos


Dia 18/11, terça-feira, tivemos aula presencial com a apresentação dos projetos realizados ao longo do semstre na Interdisciplina de Psicologia.
Como já havia comentado alguns wiki das colegas, confesso que muitos na apresentação com a construção de power-point, vídeos, entrevistas, superaram minhas expectativas. Hpuveuma riqueza muito grande de informações e recursos usados pelos grupos e uma gama muito grande na diveridade dos temas que foram desde depressão, relacionamento na vida íntima, depressão; só para citar alguns.
O meu grupo du enfoque ao lado ludico das tecnologias na vida adulta e, confesso, fiquei um pouco decepcionada com a presentação, pois havíamos preparado um power-point e também um vídeo que por ordens técnicas, alheias a nossa vontade, claro, não funcionou, o que obviamente tirou o brilho da nossa performance.
O que vem provar que toda tecnologia por mais eficiente que seja, por mais que nos facilite nossa vida, nao supera a presença do ser humano.
Da mesma forma também na educação o computador não supera a presença do professor, é ele o facilitafor e agilizador do processo ensino-parendizagem.
Então o que muda no papel do professor?
Muda a relação tempo e comunicação com os alunos. Os espaços de trocas aumentam da sala de aula para o virtual. O processo de comunicação se dá na sala de aula, na Internet, através do e-mail, do fórum ou no chat.
É, sobretudo, um papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante que exige um professor mais atento, mais "ligado", mais sensível e, lógico, com domínio da tecnologia.

domingo, 16 de novembro de 2008

Uma história de vida


Transcrevi parte do texto da atividade de ECS porque está intimamente relacionado com minha vida e com a escola pública e a escola privada, assunto abordado e sobre o qual deveríamos descrever.

Todo o processo educacional reflete, em cada época a estrutura de uma sociedade. É evidente que as diferentes camadas e grupos sociais (classes) terão opiniões diferentes sobre a concepção de Educação. A luta em prol da escola pública no Brasil não seria diferente; ela é marcada por 4 períodos distintos.
Os anos 60 e 70 e se caracterizam pelos conflitos entre os defensores da escola particular e a escola pública. Os primeiros estavam agrupados em torno da Igreja Católica e defendiam uma concepção religiosa e humanista do ensino e, inclusive, reivindicavam um financiamento público, “bolsas de estudo” para garantir a liberdade de “escolha” dos pais. Porém não podemos esquecer que a escola pública, laica e gratuita surgiu para garantir a educação a todos. Cabe aqui fazer um relato pessoal que ilustra muito bem esse momento.
Em 1960, morava numa pequena cidade do interior (Rio Pardo) a escola pública garantia apenas a educação primária (com certeza nas cidades maiores a realidade era outra). O Ginásio que correspondia ao Ensino Fundamental de hoje, só podia ser cursado em uma única escola particular de freiras, naturalmente. Minha mãe, coitada, gastava “sola de sapato” atrás de bolsa de estudo para que meus irmãos, mais velhos do que eu, pudessem dar continuidade a seus estudos.
Já em 1964, ano em que deveria ingressar no Ginásio, a minha escola (pública) começou a implantar, gradativamente, o curso ginasial. Lembro bem, que minha mãe que acreditava na qualidade do ensino particular e religioso, onde se pregava os bons costumes, a moral e os princípios religiosos, queria que assim como meus irmãos, eu fosse para lá. Mas eu amava a minha escola e apesar da pouca idade tinha convicção que os professores eram excelentes e que o ensino era de qualidade.. Então, bati “pé”, e permaneci na escola pública onde freqüentei o primário, o ginásio e a Escola Normal onde já sai qualificada para o mercado de trabalho. Que “lástima” que perdi toda essa “convicção”!
Em 1970, quando vim residir em Porto Alegre, comecei a freqüentar uma Universidade particular (UNISINOS), destino da maioria dos alunos da rede pública, pois não resta dúvida que esses têm pouquíssimas chances de passar no vestibular, porque na escola particular o ensino é mais direcionado para essa finalidade. Tendência essa que desaparece nos cursos noturnos, onde essas escolas não se preocupam tanto em preparar seus alunos para o vestibular. Situação que estou vivenciando com meu filho mais moço que freqüenta uma dessas escolas em que são oferecidas inúmeras oportunidades para a aprovação do momento, sem uma maior preocupação com o futuro dos mesmos.
Elas proliferam no centro da cidade, bem próximas uma das outras, no intuito de acolher aqueles alunos que apresentam alguma dificuldade em freqüentar aulas regulares que, muitas vezes, por indisciplina e rebeldia se tornam repetentes. Embora, não oferecendo um ensino de qualidade, elas promovem a inclusão dos alunos, função primordial de toda instituição escolar, seja ela pública ou privada.
Também muitos pais de classe média alta matriculam seus filhos na rede pública nos anos iniciais e, depois quando chega ao Ensino Médio, os transferem para a rede particular de ensino, já antevendo uma melhor preparação e aprovação no vestibular, muitas com os chamados “terceirões”, com aula nos dois turnos.
Outro fenômeno comum acontece com as famílias de classe média matriculam seus filhos em colégios particulares mais acessíveis, geralmente menores onde funciona até o Ensino Fundamental e que quando chegam ao ensino Médio passam a freqüentar a escola pública; isso também ocorre quando essas famílias começam a passar por dificuldades financeiras.
Em 2003, quando trabalhava com uma turma de terceira série tive 5 alunos oriundos de escolas particulares pelos motivos mencionados. Lembro, nitidamente, que uma delas me falava que para que seu irmão estudasse numa escola particular ela precisou vir para a escola pública e que seus pais estavam investindo em sue irmão para que depois, quando formado, esse pudesse auxiliá-los na sua educação de seus irmãos menores.
Outro fenômeno bastante comum acontece quando os pais como castigo ou punição transferem os filhos da escola particular para a pública para “perceberem a diferença”; depois, regressam a escola de origem (particular).
Quando meus filhos atingiram a idade escolar, não agi diferente de minha mãe, matriculei-os em escolas particulares, pois achava que essas eram as ideais para meus filhos, mesmo que isso significasse sacrifícios pessoais e privações de outras ordens, tais como: investimento em lazer, viagens, etc...
Só depois que meus filhos se tornaram adultos comecei a lecionar. Mas creio que mesmo assim, não os colocaria em escolas públicas, nem tanto pela qualidade do ensino, mas, sobretudo, pelo índice de violência que predomina no ambiente da escola, pelo menos na escola onde trabalho é assim.

Projeto de Pedagogia


Estamos em fase final do Projeto para sua apresentação na aula presencial dia 18/11.
Estou bastante satisfeita, pois consegui tabular as respostas de algumas perguntas do questionárioa através do Excell e também consegui fazer o gráfico dessas respostas o que evidencia o meu crescimento, embora lento, também no uso e domínio das tecnologias. O que confirma a tendências das nossas pesquisas e conclusões o adulto tem mais dificuldade na inclusão no mundo digital, precisa de alguém que lhe ensina, ao passo que a criança, aprende facilmente sozinha, brincando, mexendo, antes mesmo de se alfabetizar; só,então, sente necessidade de se alfabetizar para poder se comunicar através de e-mail, MSN, Orkut, enfim utilizar a gama de recursos que lhe são oferecidas.
Esta experiência eu pude comprovar com meu filho, quando adquirimos o primeiro computador ele tinha cerca de 5 anos, ainda não era alfabetizado e já jogava e se divertia com seus irmãos mais velhos.
Também achei bastante interessante durante o desenvolvimento do trabalho perceber que o computador é considerado pela maioria, como um meio de diversão. As pessoas se divertem envinando e-mail, lendo, ouvindo música e, não necessariamente, jogando. Lamento que isso não aconteça comigo, pois encaro o PC e seus recursos como um meio para estudar e não para me divertir, mas de uma coisa estou certa, já estou começando a pensar o que farei quando terminar o curso, agora não consigo me imaginar longe dele!
Bem, mas voltando a apresentação espero que eu e meu grupo consigamos nos sair bem, pois o trabalho em si, me parece que está bem consistente e bem estruturado, temos tudo para nos sairmos bem. Depois retornarei para comentar...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Entrevista com deficiente visual


Esta semana trabalhei no projeto de Tecnologia e Educação e Tecnologia e as Novas Mídias na Vida Adulta. Realizei uma entrevista com uma deficiente visual, que apesar de constar no wiki, gostaria de deixar registada nesse espaço:

ENTREVISTA REALIZADA COM UMA DEFICIENTE VISUAL:

Entrevistadora: Neuza

Observação: Esta Entrevista, sua finalidade (atividade Acadêmica), assim como registros escritos e visuais foram concedidos pela entrevistada em 22/10/2008, em seu apartamento.

Entrevistada: Bernadete (seu nome será omitido.

Deficiência: Visual.

Idade: 52 anos.

Condições:
Mora sozinha e é totalmente independente, apesar da deficiência. É bastante alegre e extrovertida e logo se prontificou a falar sobre o assunto. Além do mais, ficou feliz ao dar a entrevista, após conversar comigo, na padaria, sobre o assunto, outro dia, quando nos encontramos e a convidei para essa entevista.
Também para mim, foram momentos agradáveis e uma oportunidade de conhecê-la melhor.

Relato:
Fiz uma única pergunta:"O que o computador representa em sua vida"?

Resposta:
Bernardete foi logo me explicando que usava o teclado, dispensando o mouse e usa o software de voz "virtual vision" e o programa de voz Scype( brasileiro) que lhe comunica todos os procedimentos solicitados.
Através do programa Scype com voz para conversação, comunica-se com pessoas do mundo inteiro. Pude vivenciar isso na prática enquanto estava lá, falamos com uma de suas amigas deficiente visual.
Bernardete possui um acervo de 1.293 livros, sendo que já leu um total de 1.121, desses, 35 estão danificados. Entre eles, encontram-se livros de poesia, contos, receitas (49); livros espíritas (19). Todos baixados da Internet.

Ainda faz parte do seu acervo, sentenças exdrúxulas, 594 piadas e muitas, muitas músicas dos mais diversos gêneros. Também possui alguns jogos como dominó, paciência, forca, etc...Porém não gosta muito de jogar, prefer ler e ouvir música.
Também recebe a revista Veja, edição semanal em Mp3, cujo nome e assinante aparece em Braille.

Comentou que o técnico que conserta, faz a manutenção do computador, trocando peças e instalando programas e lhe dá aula de computação é um deficiente visual que antes da deficiência trabalhava na área.

Para finalizar, declarou que o computador é um meio eficiente e barato de economizar com conta telefônica, de se comunicar com o mundo sem ter que sair do conforto do seu lar. Também lhe permite conversar com pessoas de todo o Brasil e até de outros países. significa, portanto, informação, cultura e lazer.

Em suas próprias palavras "eu fico desesperada quando ele estraga, pois tem uma voz grossa e sonora, digo que é o "meu amante". Ele me conecta com o mundo inteiro é "a menina dos meus olhos".

domingo, 2 de novembro de 2008

O Trabalho docente sob a perspectiva de Tardif


Segundo Maurice Tardif o trabalho dos professores é igual a qualquer outro trabalho e que portanto precisa valer-se de uma técnica para ser executado. E a ferramenta de trabalho para o professor é a Pedagogia que não é tão inocente assim, ela é portadora de questões sociais e ilustra ao mesmo tempo as tensões e os problemas da nossa época.
É considerada uma técnica interativa, portanto, os professores precisam interpretar os objetivos, da-lhes sentido em função das situações concretas de trabalho e, ao mesmo tempo, conceber e construir as situações que possibilitam a sua realização.
O problema principal do trabalho docente consiste em interargir com alunos que são todos diferentes uns dos outros e, ao mesmos tempo, em atingir objetivos próprios e uma organização de massa baseada em padroões gerais.

Acredito que homens e mulheres que trabalham em educação precisam aprender a lidar com o diverso, com o jeito do outro, de seu pensar, precisa aprender a lidar com as diferenças culturais que se fazem presentes no espaço de educar e ensinar.

PPP e Regimento Escolar


Esta semana foi "cheia" de atividades. Precisei fazer um powerpoint sobre o PPP e o Regimento Escolar. No final saiu tudo bem e cheguei a algumas conclusões:


  • O PPP é construído de forma participativa pela comunidade escolar: professores, funcionários, alunos e pais.

  • Também o Regimento Escolar deve ser construído de forma participativa.

  • O RE normatiza as propostas, objetivos e finalidades expressas no PPP, por isso, seu texto normativo deve ser escrito de forma clara e objetiva, não deixando dúvidas que possam resultar em interpretações errôneas.

  • Não é possível refendar um sem lembrar do outro, pois ambos devem caminhar juntos para que seja possível se efetivar dentro da escola uma gestão democrática.

"Os projetos nos permitem sonhar e nos mantêm vivos e atuantes na escola onde trabalhamos."

Projeto Pedagógico







Finalmente depois de muitos "tapas" e beijos, finalmente concluimos a primeira etapa do nosso projeto: Tecnologia e Educação. Na conclusão do trabalho dei um depoimento que, segundo a colega Mara, expressa os sentimentos que nos envolveu durante todo esse período, por isso, vou transcrevê-lo nesse espaço.

Também nós enquanto alunas do PEAD somos um exemplo vivo da importância da tecnologia e das novas mídias nas nossas vidas, tanto profissional como pessoal. Muitas de nós éramos verdadeiras analfabetas digitais, bem agora, somos semi-analfabetos digitais, o que representa um grande passo rumo ao futuro. Há muito o que aprender, o caminho é longo...mas, o que importa é que já estamos inseridas nesse mundo virtual e, com certeza dle não conseguiremos mais nos afastar e, o mais importante ainda, já conseguimos modificar nossa prática pedagógicaem função dessa nova realidade.
Embora, nas escolas onde muitas de nós trabalhamos não dispomos do uso de tecnologia ou, simplesmente, elas estão trancadas " a sete chaves", com certeza em função da ignorância de uma equipe diretiva ou daqueles que ainda detém o poder em suas mãos, pois sabemos que a gestão democrática ainda está longe de acontecer em muitas de nossas escolas, com o que construímos no PEAD, com certeza de uma maneira indireta estamos levando para a sala de aula e para nossos alunos que com certeza serão os mais beneficiados. E como professoras sabemos que ninguém mais que nossos alunos são o que mais importa em todo esse processo, o resto, como diza a colega Neila, a gente corre atrás, por favor, devagar e sempre, sem jamais pensar em desistir. Pois, sabemos que mais que profissionais da educação, somos eternos sonhadores, e, os sonhos e os projetos nos mntêm vivos...
A cada Workshop que acontece, em cada trabbalho postado e publicado percebemos nosso crescimento e também o crscimento de nossos colegas e, isso com certeza, também não passa desapercebido em nossas escolas onde trabalhamos e os efeitos que repercutem em nossos alunos a maioria tão distante deste fantástico e admirável mundo novo que é a Internet com todas as "parafernálias" , portfólio, wikis, nos tornam "donas" e autoras de nossas copnstruções e tão "senhoras de si". Sim, "senhora de si" é como estou me sentindo agora...