segunda-feira, 15 de novembro de 2010


É segunda-feira, feriado. Uma sensação de languidez paira no ar. Em mim há sentimentos de contrariedade. Um sentimento de dever cumprido por ter terminado o TCC com sucesso e tranqüilidade (não sem grande esforço) e ao mesmo tempo um sentimento de obrigação não cumprido por não ter feito minha postagem rigorosamente como venho fazendo no Blog. Mas, em contrapartida passei estes últimos dias cuidando de uma pessoa bastante querida que com tanto carinho e atenção também já dedicou a mim. Estou bastante emocionada e fragilizada, talvez até devido ao este tempo bastante especial quando já temos que pensar em mais uma apresentação oral e ao mesmo tempo já podemos sentir nossa mão tocando no diploma.
Foram anos de muita aprendizagem de forma interativa de uma maneira um pouco diferenciada, ou seja, através de um curso na modalidade a distância. Escrever um TCC sem dúvida foi mais uma novidade e uma oportunidade de grande aprendizagem. Tudo que escrevemos deve ter um embasamento teórico e finalmente quando chegamos à conclusão podemos escrever de uma forma mais livre, no entanto, sem “fugirmos” do tema e dos objetivos propostos e das idéias e argumentos desenvolvidos.
Quando redigimos um texto acadêmico para uma conferência ou para uma cerimônia usamos uma linguagem mais formal e escrevemos de forma mais planejada e cuidadosa. No entanto, quando escrevemos um bilhete ou nos comunicamos através de telefonema ou de MSN, geralmente, não temos essa preocupação.
Vivemos numa sociedade globalizada onde as notícias, as informações e o conhecimento se dão quase que instantaneamente e esses novos desafios precisam ser pensados e incorporados dentro da nossa realidade da sala de aula de forma a dar conta dessas novas formas de oralidade, escrita e leitura delas advindas, porém, sem deixar de acreditar que as relações interpessoais e os textos de papel deixarão de existir.
Sendo assim, o fato de preconizar o lúdico na minha prática pedagógica, através da estratégia de um boneco não foi empecilho para que desenvolvesse um Projeto de Aprendizagem com os alunos que se concretizou através do uso da tecnologia. Precisamos saber conciliar e explorar os vários recursos de que dispomos, tendo o cuidado de não cairmos em extremismos. Tanto o tradicional caderno como a tela de vídeo foram aliados no processo de letramento e alfabetização dos alunos, um complementando e enriquecendo o outro, em prol de uma educação de qualidade.

DALLAZAN, Trindade. A leitura, a escrita e oralidade como artefatos culturais.
Texto extraído da Interdisciplina de Linguagem e Educação B. Eixo VII

2 comentários:

Patrícia_Tutora PEAD disse...

Neuza fico feliz por ti... Tua caminhada até aqui foi satisfatória, e agora tens uma bela bagagem para carregar contigo!
Não te preocupe com uma postagem perdida. é só um número. Pense na qualidade das suas postagens. Certo?!
Sucesso! =)
abraços

Neuza Terezinha da Rocha disse...

Obrigada por tudo, pela dedicação e pelo incentivo.

Bjs